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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUÊ

RESENHA Tema:INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUE? Por Rosane Inês de Rossi Lisboa A educação inclusiva é uma prática recente e ainda iniciante em nossas escolas. Segundo Mantoan, a inclusão é produto de uma educação plural, democrática e transgressora. Ela provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno. O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que não tem uma identidade fixada em modelos ideais. O direito à diferença nas escolas nos permite conhecer a riqueza da experiência da diversidade e do convívio social, reconhecendo as diferenças culturais, a pluralidade das manifestações intelectuais, sociais e afetivas. Segundo Santos (1995), nem tudo deve ser igual, assim, como nem tudo deve ser diferente. É preciso que se tenha o direito de ser diferente quando a igualdade descaracteriza e o direito de ser igual quando a diferença inferioriza. A Constituição Federal garante a todos o direito à educação e acesso à escola. Portanto, toda escola deve atender aos princípios constitucionais sem excluir nenhuma pessoa em decorrência de sua origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência, etc. A escola comum é um dos ambientes mais adequados para garantir o relacionamento entre os educandos, com ou sem deficiência e de mesma idade cronológica, beneficiando o desenvolvimento cognitivo, social, motor e afetivo dos alunos em geral. Maria Teresa Mantoan (2006, p.30), afirma que para os defensores da inclusão escolar, é indispensável que os estabelecimentos de ensino, eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados, que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, todavia sem discriminações. A inclusão tem causado impacto na maioria das escolas, em especial quando se entende que incluir é não deixar ninguém de fora da escola comum, ou seja, ensinar a todas as crianças indistintamente. A escola se sente ameaçada. Novos saberes, novos alunos, outras maneiras de resolver problemas e de avaliar a aprendizagem. A escola tradicional resiste à inclusão pela sua dificuldade de atuar diante da complexidade, da diversidade e da variedade do que é real nos seres humanos. A escola trata as diferenças em categorias como: deficientes, carentes, comportados, inteligentes, hiperativos, agressivos e tantos mais. Partindo desse contexto, é necessário que não se criem modalidades de ensino diferenciadas, de espaços e de programas segregados, para que alguns alunos possam aprender. Todos têm o mesmo direito de desenvolver em si a aprendizagem. Portanto, a inclusão é uma oportunidade para que os alunos, pais e educadores demonstrem não só suas competências, mas também seus poderes e suas responsabilidades educacionais. A educação inclusiva propõe uma escola única para todos. Para muitos alunos, é o único espaço de acesso ao conhecimento. È o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolverem e de se tornarem cidadão. A contribuição da inclusão também diz respeito a questões importantes e urgentes como a reestruturação das condições atuais da escola, atualização e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, além de um esforço comum a toda comunidade escolar no sentido de responder às necessidades e especificidades de cada ser humano. Recomendações Recomenda-se o texto “Inclusão Escolar: Por quê?”, a todos que tenham interesse em conhecer o processo da educação inclusiva. Faz-se necessário, principalmente, aos profissionais do campo da educação, por estarem envolvidos no processo de ensino aprendizagem de indivíduos com dificuldades e necessidades especiais. ROSANE INÊS DE ROSSI LISBOA

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