O Nascimento da Mente - Humanos, Quem Somos Nós?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Professora Fábia
Segundo o Relatório Mundial da Unesco existem quatro eixos fundamentais que devem nortear a educação no séulo XXI
a) aprender a apreder, (adquirir os instrumentos da compreensão)
b)aprender a fazer, (para poder agir)
c) aprender a conviver, (a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas)
d) aprender a ser, (via essencial que integra os três anteriores, esírito e corpo, inteligência, sensibilidade, senso estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação)
Entre as tendências da educação para o século XXI, ganha força em todo o mundo a necessidade de formação de um cidadão solidário.
Cabe à educação fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e ao mesmo tempo, a bússula que permita navegar através dele.
Os códigos da modernidade definem que uma criança deve aprender para o século XXI. Ela não deve aprender apenas conteúdos, mas habilidades, capacidades, competências.
Códigos:
a) Primeiro: Todas as crianças devem ter alta competência me leitura e escrita.
b) Segundo: Alta competência em cálculo matemático e em solução de problemas de toda ordem.
c) Terceiro: Saber analisar, comparar, expressar pensamentos.
d) Quarto: Formação política e democrática.
e) Quinto: Capacidade de recepção crítica dos conteúdo e mensagens transmitidos pelos meios de comunicação de massa.
f) Sexto: Refere-se à capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.
g) Sétimo: Relaciona-se à capacidade de localizar, acionar e usar a informação acumulada.
A professora utilizou na leitura a reportagem da revista Fala, Mestre "A escola mata a curiosidade" de Edgar Morin.
Para o Mestre Edgar Morin no Artigo "A Escola mata a curiosidade" instigar a curiosidade da criança é a melhor forma de despertá-la para o saber. ( Fonte: Escola 23 de dezembro de 2003)

Para saber mais sobre o mestre educador Fancês Edgar Moran entre no site http://edgarmorin.sescsp.org.br/ "Acredito que o dinamismo do conhecimento científico sustenta um primeiro motor, o da curiosidade inesgotável, inesgotável porque um conhecimento uma descoberta, a resolução de um enigma faz surgir novos enigmas, novos mistérios. A aventura do conhecimento é no stop, porque, quanto mais se sabe, menos se sabe. Não são coisas subtrativas. Quanto mais sábio, mais ignorante." Edgar Morin

terça-feira, 4 de novembro de 2008

TEXTO 1 - MUDANÇAS

Aula Ministrada pela professora Patricia
TEXTO 01 AFINAL QUE SIGNIFICA MUDAR? (CONCEITO, DINÂMICA, ESTRATÉGIAS RESISTÊNCIAS) 1. MUDANÇA, CONDIÇÃO DE VIDA Regra Geral, todos os seres humanos deveriam ser “experts” em questões de mudanças. Afinal do nascimento à morte, estamos sempre mudando. E se não tivéssemos capacidade de mudar, simplesmente não poderíamos sobreviver. Tudo na vida supõe mudança. Mas nós não apenas vemos, como participamos do processo, nós nem mesmo temos uma teoria confiável sobre mudança social, e, especialmente, tememos a mudança. Mesmo assim, isso não nos impede de tentar orientar mudanças, de administrá-las, de provocar sua ocorrência, ou de tentar, com muita freqüência, bloqueá-las. Neste texto, pretendemos aprofundar o tema, desde o seu significado, passando pela dinâmica do processo, pelas estratégias de implantação e concluindo com uma reflexão sobre por que e como resistimos às mudanças. Para os dicionários, a palavra mudança é essencialmente um substantivo que significa “remover, deslocar, tornar-se diferente do que era”, diz por exemplo, o Aurélio para o Webster, mudança significa “tornar diferente, modificar, adotar uma posição, curso ou ação diferente. E implica fazer uma diferença essencial, resultando constantemente na perda da identidade inicial, ou na substituição de uma coisa por outra”. Já Disraeli, num discurso proferido em 1867 dizia que “a mudança é inevitável”. Num país progressista, a mudança é constante. E Aldous Huxley, no seu “Admirável Mundo Novo”, ensinava que “toda mudança ameaça a estabilidade. É outra razão pela qual relutamos tanto em pôr em prática novas invenções. Toda descoberta em ciência pura é, potencialmente subversiva; mesmo a ciência deve ser tratada, às vezes, como um possível inimigo”. E o nosso Camões, em “Rimas”, verifica a universalidade da mudança ao afirmar: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”. O mais categórico e definitivo foi Heráclito (450 a.C.) ao dizer “Nada há de permanente, exceto a mudança”. É verdade que o mundo foi estático, nem poderia sê-lo até porque a vida é, em si mesma um conceito dinâmico. Por isso mesmo, o tema da mudança exerce forte atração para a maioria dos pensadores: filósofos, teólogos, psicólogos, cientistas políticos, educadores, pais e mães de família, governantes, empresários, jovens e velhos, todos são atingidos, de algum modo, pelo fenômeno da mudança e todos estão perplexos e se sentem insuficientemente preparados para compreender e lidar com o fenômeno. O Concílio Vaticano II expressou essa preocupação no seu documento “Gaudium et Spes” (Promulgado pelo Papa Paulo IV em 7 de dezembro de 1965), no qual ensina: “A perturbação atual dos espíritos e a mudança das condições de vida estão vinculadas a uma transformação mais ampla das coisas... A própria história acelera-se tão rapidamente em seu curso, que os homens conseguem segui-la com dificuldade... Assim, a humanidade passa de uma noção mais estática da ordem das coisas, para uma concepção mais dinâmica e evolutiva. Nasce daí, imenso, um complexo novo de problemas que provoca novas análises e sínteses”. 2. VELOCIDADE E PROFUNDIDADE DAS MUDANÇAS O que é verdadeiramente típico do nosso tempo é que as mudanças ocorrem com enorme velocidade, penetram em todos os campos e nos atingem em grande profundidade. E a tendência é de uma clara aceleração e de um impacto cada vez maior. Bastariam alguns exemplos reais para sentir a extensão, velocidade e impacto das mudanças: A) No ano de 1500, uma viagem entre a América e a Europa demorava cerca de três a três meses e meio, com ventos favoráveis. No presente, uma viagem em aeronave comercial de velocidade superior (como o Concorde), tirando partido da diferença de hora legal decola de Paris e chega a Nova York antes da hora legal de partida. B) Tecnologicamente, seria perfeitamente viável atravessar o mundo, por exemplo, decolar do Rio de Janeiro e aterrissar em Tóquio, em apenas 20 minutos. Isso pode ser tecnicamente cumprido, através de um vôo em “nave espacial” tipo Challenger. E só não se realiza ainda por duas razões que serão superadas a seu tempo: o custo elevadíssimo e a questão de segurança nas áreas de pouso. C) A primeira máquina de escrever foi idealizada e construída em 1714, mas somente a partir de 1864 teve aceitação social, tornando-se um bem de consumo. As calculadoras de bolso, hoje absolutamente comuns, baratas, levaram poucos anos entre sua primeira elaboração e sua difusão a nível mundial (três meses após a NASA ter liberado o sigilo militar imposto ao novo produto, essas calculadoras invadiram o mercado mundial). D) Há poucas décadas, as pessoas viviam relativamente ilhadas e tinham bastante dificuldade na comunicação (dependiam de telefones pouco desenvolvidos tecnicamente e, mais tarde, do telex, etc.). Hoje após a produção do Fax, e devido aos satélites de comunicação e aos progressos da teleinformática, a comunicação é praticamente instantânea, planetária e muito mais eficaz, a ponto de Ter mudado nossos conceitos de “distância”. E) Surgiu um problema sério de “obsolescência”, especialmente no terreno dos bens eletrônicos em geral. O mais utilizado equipamento, recém-comprado, com certeza, estará ultrapassado em seis meses e obsoleto, quase inútil, em um ou dois anos. F) F. Alvin Toffler (Toffler, Alvin “O Choque do futuro”, 1973) oferece uma interessante análise: mostra que, considerado o período médio de uma geração, os últimos 50.000 anos de vida, o que abrange toda a História e Pré-História , representam um total de 800 períodos, dos quais tivemos: • 650 períodos vivendo em cavernas; • 70 períodos em que inventamos a escrita; • 60 períodos em que conhecemos a imprensa; • Quatro períodos em que obtivemos certa precisão na medida do tempo: • Dois períodos em que temos a utilização dos motores elétricos; um período atual em que desenvolvemos ou criamos a imensa maioria dos conhecimentos e bens que utilizamos. • Em termos de velocidade nos transportes, levamos 7.900 anos para multiplicar por 50 a média dessa velocidade. Em compensação, para que essa marca fosse novamente multiplicada por dez, bastaram 22 anos. • Em termos de conhecimentos, e segundo análise da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, estima-se que a obsolescência da maioria dos conhecimentos de base científica ocorre num período entre três e cinco anos. 3. CONTINUIDADE E MUDANÇA Existe uma dialética humana permanente entre a continuidade e a mudança. Como decorrência, as crises que vivemos são a evidência do conflito dessas duas forças. Todo ser humano traz em si duas tendências fundamentais: conservação e diferenciação. De acordo com a tendência de conservação, nós nos mantemos os mesmos, enquanto que, pela tendência de diferenciação, nós nos modificamos. Ao longo da vida, essas duas tendências guardam uma relação, ora com o predomínio de uma, ora com o de outra, mas as duas sempre atuantes. Basta um breve exame na vida de uma pessoa para sentir a realidade dessas tendências. Por um lado, cada um se vê naquilo que mais e melhor o identifica, e assim percebe como sendo continuamente o mesmo. Eu me percebo a mim mesmo como um ser em permanente evolução, como alguém que nasceu, cresceu, adquiriu e adquire características diferenciadas em vários momentos, mas permanecendo substancialmente o mesmo. Sem isso, eu não teria o sentido de identidade. Existe, portanto um núcleo fundamental que, psicologicamente, chamamos de “Self”, cuja alterações levaria a estados patológicos. Por outro lado, eu também me percebo como alguém que tem mudado continua substancialmente, em diferentes etapas da vida. O meu eu criança é fundamentalmente diferente do meu eu adulto, e isto é não só necessário, como esperado em uma evolução normal. O conjunto de atitudes, valores, comportamentos, tudo isso se altera ao longo da vida e, mais precisamente, diante de cada nova situação. A rigor, hoje sou diferente do que fui ontem e até diverso o instante anterior. A estabilidade dos sistemas, como o de um organismo vivo, não deve ser entendida como sinônimo de inalterável, de estado fixo. Ao contrário, para os organismos vivos, a estabilidade é essencialmente dinâmica. Consiste em manter a mesma estrutura global, apesar das mudanças. Um bom exemplo ocorre no campo biológico. O pâncreas substitui a maioria de suas células a cada 24 horas; o revestimento do estômago se renova a cada três dias e 98% das proteínas do cérebro são refeitas em menos de 30 dias. Mas tudo isso ocorre com a preservação da estrutura global do organismo. Os chamados insetos sociais são outro bom exemplo de atuação sistêmica. Eles formam e atuam em colônias cujos membros são interdependentes e estão em contato tão estreito uns com os outros, que todo o sistema parece ser um grande e único organismo formado por muitas criaturas. As abelhas e formigas não conseguem viver isoladas, mas “socializadas” em grande número, atuam como se tivessem uma inteligência coletiva, superior à dos seus membros individuais. Portanto, nós permanecemos os mesmos, através da continuidade, mas também somos diferentes através da mudança. O mesmo se aplica às condições mais abrangentes da vida social. Cada grupo social tem sua continuidade. Ao mesmo tempo em que se altera ao longo do tempo. Cada época histórica se constrói sobre o passado, formas determinadas, características no presente e se projeta sobre o futuro. O mesmo vale, igualmente, para as organizações, em especial, para as empresas, que também se identificam pela continuidade, ao mesmo tempo em que sofrem mudanças permanentes. Uma das lições da psicoterapia ensina que tudo que é de mais, também é de menos. Tanto o apego excessivo a continuidade individual como o desprezo exagerado pela mesma, são desvios da normalidade. A incapacidade de mudar ou a impossibilidade de permanecer são ambas reveladores de uma adaptabilidade deficiente e comprometida. Essa adaptação precária é que leva os conflitos e às crises. Nas empresas, existe algo paralelo. O medo de mudar ou a ânsia incontida pela mudança a qualquer preço são sempre sinais de perigo e mostram um sistema organizacional que, apenas precariamente, consegue se manter. As formas de resistência à mudança não são mais do que um efeito dessa precariedade de adaptação. E o gosto pela mudança radical, muitas vezes prematura e injustificada, é quase sempre a tentativa de encontrar uma solução fácil diante de realidades incômodas. 4. A DINÂMICA DA MUDANÇA A dinâmica da mudança começa pelo princípio da homeostase. (Homeostase = estados iguais). Quando o sistema é perturbado, isto é, fica ameaçado pela perda de equilíbrio dinâmico entre a situação e a resposta, tende a manter seu equilíbrio, buscando reduzir o desvio verificado. Isto gera a mudança. A essência de um processo de mudança sempre apresenta alguns elementos organizados dinamicamente e que guardam uma relação peculiar: - uma situação vivenciada, que caracteriza o momento que desejemos considerar; - um certo padrão de resposta, através do qual nós atendemos às demandas da situação; - uma relação de equilíbrio instável (e, portanto, dinâmico) entre a situação e o padrão de resposta; - a ocorrência eventual de estimulações que alteram ou a situação, ou o padrão de resposta, ou ambos. Toda mudança na sua essência é algo eminentemente pessoal. Para que uma mudança ocorra na sociedade ou numa corporação, é preciso que as pessoas sintam, pensem ou façam algo diferente. Mas tanto as pessoas como as instituições podem responder às necessidades de mudança através de diversos mecanismos. Entre outras formas usuais, podemos considerar as seguintes: - “ignorar” o fenômeno (agir como se as mudanças não ocorressem); - “resistir” (tentar bloquear as mudanças); - “acomodação” (ignorar ou bloquear até o limite do possível; depois, diante da realidade, tentar mudar para acompanhar os acontecimentos); - “planejar” e “administrar” (reconhecer a inevitabilidade da mudança, antecipar sua ocorrência, planejar sua execução e controlar o processo). É claro que, dessas quatro modalidades, apenas a última é produtiva e compatível com as necessidades verdadeiras. As demais formas tendem, inevitavelmente, ao fracasso. Ao nível psicológico, e enfocado o indivíduo, podemos estudar as mudanças reconhecendo a existência de duas ordens de mudança pessoal. A primeira ocorre dentro de um sistema que permanece inalterado. Ou seja, existe a mudança, mas ela se encerra dentro do sistema considerado. A segunda ordem, ao ocorrer, muda o próprio sistema. É um tipo de mudança que provoca outra (s) mudança(s). Parece que os gregos salvo Heráclito, só conheceram a primeira ordem de mudanças. Para Aristóteles, mudança é a passagem do potencial para o real e de um modo geral, os gregos encaram a mudança como a antinomia entre o ser e o vir a ser. Somente Heráclito percebeu a questão com maior profundidade ao firmar que “toda mudança é contraditória: logo, a contradição constitui a própria essência da realidade”. Mas o que, de fato, provoca a mudança? Qual a sua dinâmica básica? Já mencionamos que o princípio básico está na homeostase. É a iria tendência de autopreservação dos organismos vivos. Para entendermos melhor a questão, é conveniente considerar que, em cada momento considerado, existe uma relação entre a situação vivida e as respostas com as quais atendemos à demanda dessas situações. Isso caracteriza um equilíbrio, mas um equilíbrio sempre instável, que poderá ser rompido desde que se altere a relação Situação – Resposta. Enquanto essa relação estiver mantida, certamente prevalece a estabilidade. Quando ela se altera, surge a mudança. Simbolicamente, podemos representar como sendo S = R a expressão de uma situação de equilíbrio. Mas, a partir do momento em que as situações se alterem (e podem se alterar, seja por força de estimulações externas, seja por mecanismos internos), deixa de existir o estado de equilíbrio. Nesse momento, teríamos S’R. o que representa a perda temporária do estado de equilíbrio ou a inadequação entre a situação e a resposta. é aqui que a homeostase opera. Se há perda de equilíbrio, ainda que temporário, surge um impulso natural no sentido de recuperá-lo. Isto só se torna possível, a partir da reestruturação interior, vale dizer, através da mudança. A mudança verificada altera o estado anterior, porém com seus elementos mudados: S’ = R’. refeito o equilíbrio, este tende a perdurar até que haja nova alteração na situação, quando então nova mudança deverá ocorrer. Na vida, como as situações se alteram permanentemente, as mudanças também ocorrem continuamente. Sn = Rn (ou seja existe um processo permanente de perda e busca de equilíbrio, o que obriga a mudar continuamente). Vivemos, portanto, um processo dinâmico que se realiza através de mudanças. Não se pode viver um novo estágio sem Ter por base o estágio anterior. Cada novo estágio é diferente do anterior, mas é fruto de sua evolução, que já é portadora das sementes do futuro e que exige um certo grau de amadurecimento para que se possa iniciar um novo ciclo. 5. OS BENEFÍCIOS DA CRISE É na passagem de um ciclo a outro, principalmente quando há rupturas de padrões ou de paradigmas, que as crises se revelam. A crise é sempre uma evidência de que, ao menos no momento de tais circunstâncias consideradas, perdemos a capacidade de responder adequadamente às situações. Quanto maior for a brecha entre a situação e a resposta, tanto maior será a crise. Por outro lado, toda crise é benéfica. Ela nos obriga a parar de tomar consciência de que, de fato, estamos vivendo uma inadequação. Essa introspecção acaba por nos obrigar a rever nossos comportamentos, valores, atitudes, etc, gerando, assim, alguma forma de reestruturação interior, o que é a mudança na sua perfeita aceptação. Só se sai de uma crise entrando nela, tomando consciência de seu desafio, questionando nossas respostas, depurando nossa conduta, buscando novas formas, e mais adaptativas, de responder às situações. Assim por mais difícil e doloroso que seja vivenciar uma crise no fundo, ela é benéfica. Ela nos obriga a mudar, e ao mudar, emergimo-nos mais fortes, melhores preparados, mais experientes, mais confiantes. Na vida humana e na corporativa, os momentos mais significativos são precedidos por crises. Não há como viver sem crise. Mas, enquanto elas se instalam, são muitas vezes, difíceis de ser percebidas (é aqui onde mais funcionam as resistências, numa tentativa, às vezes, até inconsciente, de negar a realidade). Por isso mesmo, as crises geram ansiedade. Uma forma simples de conceituar a ansiedade é dizer que ela corresponde a um estado de relativo desconforto psíquico, desconforto este que abala a segurança do padrão de comportamento em uso. A pessoa ansiosa vivência o estado de desconforto como se fosse uma ameaça indefinida, que não conscientiza de onde vem nem para onde vai, mas que é suficientemente potente para abalar seus padrões. Por isso mesmo, a ansiedade é benéfica, porque abala os padrões estabelecidos, mas não é um valor absoluto. Ela só é útil dentro de um certo limiar, dentro de uma faixa de variação, abaixo da qual ela é fraca e não tem poder de motivação, e acima da qual ela é demasiadamente forte e deixa de ser motivadora para se tornar disruptiva. Logo, alguma ansiedade é sempre necessária; pouca ansiedade é impotente, e muita ansiedade é disfuncional. Outro elemento fundamental para a mudança é o papel da percepção. Afinal, a insatisfação com o presente é a mola que deflagra a mudança. Mas não basta alguém saber que tem um problema, é preciso percebê-lo, e mais, que se é parte dele. Muitas pessoas, mesmo percebendo que têm um problema, tendem a se situar à parte do mesmo, como se fossem simples observadoras não comprometidas. Em outras situações, a percepção pode ser distorcida quando se insiste em enxergar apenas um lado da questão. Ou ainda: pode-se bloquear a percepção através de mecanismos inconscientes de defesa, como demonstra a psicanálise. 6. ETAPAS DO PROCESSO DE MUDANÇA O processo de mudança passa por algumas etapas bem características, que são as seguintes: A) percepção (já mencionada); B) mudança de atitude; C) escolha de caminhos alternativos (análise da mudança que se vai efetuar); D) decisão pela mudança; E) implantação da mudança (exteriorização); F) estabilização (reforço da nova situação). Voltando a questão da crise, é importante considerar que, em si mesmas, não são boas nem ruins. Se soubermos aproveitá-las, se aprendermos suas lições, elas nos revelam seus benefícios. Mas, de um modo geral, o prenúncio de uma crise, principalmente quando já atingiu um estágio em que não possa mais ser negada, tem sempre algo de “ameaçador”, porque se trata de um desafio para mudar de algo: - conhecido para algo ainda desconhecido: - a que já estamos adaptados para algo a que ainda não estamos adaptados; - cuja essência e necessidades são conhecidos para algo cuja necessidades e problemas são ainda ignorados; - cujo risco é conhecido para algo cujo risco e desconhecido e difícil de estimar. A ansiedade trazida pela mudança se revela num estado de desconforto psíquico, que tem muito do receio pelo desconhecido, ou da ameaça percebida (se é real ou não, pouco importa) face à nova situação, mal configurada e de riscos ignorados. Portanto toda resistência à mudança é um comportamento defensivo. Mas nós podemos (e as corporações também podem) aprender a conviver com a crise, identificá-la, analisá-la e buscar respostas adaptativas e inovadoras. Portanto, nós temos a capacidade, não de eliminar a ansiedade, mas de conviver com ela e até de tirar partido de sua ocorrência, (Em psicologia, costumamos considerar dois tipos de ansiedade: a normal e a neurótica, disfuncional e que desorganiza o comportamento). Nenhuma pessoa, ou nenhuma instituição se faz adulta sem aprender a superar suas crises. Mas elas não superam as crises por já serem grandes ou experientes; ao contrário, tornam-se adultas e experientes a partir de quando aprendem a administrar as crises. A mudança, portanto, não precisa ser fruto do caso nem do desespero. Ela não pode ser planejada, especialmente quando se trata de corporações empresariais, ou de instituições sociais. Ao invés de apenas reagir, podemos proagir. Para tanto, em se tratando de instituições, o planejamento da mudança pressupõe algumas capacidades (todas elas passíveis de serem aprendidas, seja pelas pessoas, seja pelos sistemas). Precisamos para isso: 1. monitorar o macro cenário de nosso interesse imediato (indagar, metodicamente, o que está mudando no mundo, no país, no mercado, principalmente em termos tecnológicos, econômicos, políticos, sociais e culturais); 2. avaliar o possível impacto dessas mudanças (como poderão afetar nosso negócio, nossa força competitiva etc.), bem como avaliar quando elas deverão nos atingir (trata-se de um exercício de prospecção, não de adivinhação); 3. comparar a nova situação à situação atual, principalmente em termos de avaliação de nossos pontos fortes e pontos fracos; 4. antecipar (prever) as prioridades de ação e definir as novas respostas adaptativas de que necessitaremos 5. a partir daí, definir o que deve ser mudado; 6. preparar um projeto de mudança, implantá-lo e administrá-lo, monitorando permanentemente seus efeitos; 7. estabelecer “sinais indicadores” da mudança, avaliando os efeitos obtidos e corrigindo os eventuais desvios; 8. concretiza a mudança, procurar institucionalizá-la, reforçando os novos comportamentos, de modo que a influência da inércia não seja impeditiva dos novos procedimentos. Se a mudança é realmente inevitável, e se estamos sempre mudando, resta indagar: afinal, por que é tão difícil mudar? 7. RESISTÊNCIA À MUDANÇA O fato mais desconcertante em relação aos processos de mudança é o conhecido fenômeno de resistência à mudança. A resistência à mudança é, antes de mais nada, um fato universal. Todos nós, pessoas e instituições, somos resistentes. O que varia é o grau da resistência, a forma como a exercitamos e o nível como a revelamos. Mas, no fundo, como mudar implica necessariamente abandonar o conhecido para aderir o desconhecido, somos resistentes porque, simplesmente, tememos a mudança. Existem, é claro, resistências conscientes e inconscientes . Há várias fontes ligadas à resistência. Embora todas se liguem ao receio da mudança, algumas origens assumem aspectos particulares. Entre outras, teríamos: a) a ignorância (falta o carência de informação sobre porque é preciso mudar, sobre as vantagens da mudança e assim por diante); b) a insegurança (pessoas inseguras se sentem mais ameaçadas pela perspectiva de mudança, principalmente se imaginam que não estão preparadas ou habilitadas para desempenhar seus papéis tradicionais diante das exigências de uma nova situação); c) barreiras emocionais (receio da perda de poder, de “status”, ou dos privilégios anteriormente conquistados); d) rigidez e inércia (pessoas mais rígidas experimentam maior dificuldade em mudar, apegam-se mais ao já conhecido, temem o desconhecido). Como superar essas dificuldades? Não existe nenhuma fórmula infalível, mais existe uma experiência consolidada que, embora variando para cada caso e cada situação, serve como referencial. Em princípio, a forma mais eficaz de minimizar as resistências à mudança é assegurar uma ampla e aberta participação de todos que serão envolvidos ou afetados pelo processo na própria formulação da estratégia de mudança. Ou seja, tudo aquilo que ajudamos a construir, não queremos ver fracassado (o conceito oposto diria que toda mudança da qual não participamos, em princípio, não é “nossa”, não implica nosso envolvimento e comprometimento ). Depois, e isto é essencial, se participamos nós nos sentimos comprometidos com o processo. Nós somos “donos” ou “parceiros” da mudança. A idéia de “participação” é bastante abrangente. As pessoas devem Ter a oportunidade de discutir, tão abertamente quanto o clima organizacional o permita, as razões da mudança, sua oportunidade, seu processo, seus riscos potenciais (imaginários ou não) e, naturalmente, as vantagens pretendidas pela nova situação. A criação de um ambiente em que se legitime a discussão aberta dos “riscos” da mudança é extremamente positiva. Provavelmente, a maioria das barreiras caíra com a discussão. Falsas percepções, receios infundados, “ameaças” contra o poder e o “status” etc, tendem a serem clarificados pelo próprio grupo e, assim, costumam se desfazer. Por outro lado, sendo a discussão feita em atmosfera de grupo, naturalmente, criase uma espécie de solidariedade entre os membros da equipe. Nós nos sentimos mais seguros quando percebemos que o grupo está aceitando a mudança. Mas, além disso, treinasse a própria equipe, estabelecendo-se metas objetivos parciais de mudança definindo papéis e responsabilidades dos membros, e apontandose uma liderança para o processo. O oposto disso é planejar e implantar a mudança tomando por base a autoridade de que tem o poder de criar a mudança. Normalmente, esse tipo de estratégia acaba gerando novas formas de resistências e induzindo o processo ao fracasso (um dos erros mais comuns, tradicional razão do insucesso de muitos processos de mudança, é imaginar que as estruturas organizacionais independem do comportamento das pessoas. Estruturas, normas, regulamentos, etc, só têm vida efetiva quando respaldados pelo comportamento). Existem ainda outros aspectos a considerar. O mais importante é a coerência com a cultura da organização. Nenhuma mudança tende a dar certo se contrariar ou desconhecer a cultura da organização. Por isso mesmo, mudanças muito radicais, ou tentativas de implanta-las num tempo demasiadamente curto, devem sempre ser evitadas. Somente em casos excepcionais, quando a crise é muito grave, esse tipo de mudança deve ser tentado. Sob condições mais normais, o excesso de mudança pode ser tão negativo quanto a sua falta. Outro aspecto importante diz respeito ao ambiente em que se pretende realizar a mudança. Antes de mudar, é preciso preparar o ambiente, trabalhando sobre o clima, sobre as equipes e sobre os indivíduos. Existem sistemas organizacionais que são propícios a mudanças, mas há outros em que ela será sempre objeto de desconfiança – para estes, é fundamental Ter preparo adequado do ambiente. De modo geral, em toda instituição, encontramos pessoas de vanguarda, mais predispostas à mudança. Essas pessoas serão as pioneiras que criarão um novo modelo. Mas existem, também, pessoas que formam a classe dos reacionários, dos mais resistentes, Essas, quase sempre, só vão aderir em último lugar, quando não for mais possível ignorar o novo estágio. Entre um grupo e outro, existem pessoas, quase sempre a maioria, que formam a legião dos que observam prudentemente, evitando se posicionar e aguardando que a mudança sinalize sua eficácia. Só então elas aderem. Por tudo isso é que o preparo do ambiente passa a Ter grande importância. Ainda um aspecto nada menor diz respeito ao claro comprometimento da liderança. É fundamental que o poder sinalize, isto é, comunique sua firme adesão ao projeto de mudança. Mesmo, e especialmente, nos ambientes mais democráticos. O líder cria um modelo que tente a ser seguido (e, muitas vezes, imitado) ao longo de toda estrutura. Ele é o formulador natural da “ visão”, que transmite as pessoas, numa espécie de antecipação do futuro possível. A “ visão formulada pelo líder (e sua comunicação) gera o comprometimento de todos. Cria-se, assim, uma comunidade. 11 Por fim um outro elemento diz respeito ao que chama, em técnica de consultoria, de “ ponto de entrada”. Trata-se de responder ‘a seguinte indagação: por onde se deve iniciar um processo de mudança? De cima para baixo, de baixo para cima, ou é indiferente? Superando discussões estéreis, podemos afirmar que o melhor “ ponto de entrada” é aquele onde haja menor resistência e maior conscientização sobre a necessidade da mudança. Ele exerce o papel de gerador de um novo paradigma de ação, cria um modelo que tende a se expandir, principalmente quando os demais setores (pessoas) se derem conta das vantagens da mudança. 8. SOBRE A MUDANÇA SOCIAL Todas as considerações acima visam, principalmente, ‘as organizações empresariais, pois nelas a mudança é um imperativo de sobrevivência, indispensável ao crescimento e ao desenvolvimento. Trata-se, essencialmente, da construção do futuro. Mas também cabem, com as devidas adaptações, ‘a mudança social e ‘a mudança cultural. Como já vimos mudança é sempre um fenômeno complexo. Permite (exige) diferentes abordagens, quer se trate de mudança pessoal, institucional (corporativa), social ou cultural. Ao nível pessoal, que é a mais essencial de todas as formas, a interpretação básica não pode deixar de ser de ordem psicológica. Fonte: MOURA, Paulo C. Construindo o futuro. Rio de Janeiro: Mauad Consultora, 1994

sábado, 1 de novembro de 2008

Ser psicopedagoga(o) é ser Afetivo

Olá Alunas do Curso de Psicopedagogia: lembrem-se que um profissional verdadeiro precisa entender de amor afetivo por isso indico este texto de Liseane C. Almada Selleti o qual encontrei no site http://www.padrereginaldomanzotti.com.br/
O AMOR AFETIVO
O Amor Afetivo é o Amor da expressão pelo afeto, é o amor que sai de nós através de um abraço, de um sorriso, de gestos, atitudes... Quando o ser humano se sente amado, quando recebe o Amor Efetivo, que é aquele Amor que quem o dá, transmite de uma forma que não pensa em si, pensa somente no outro, pois ele quer o bem para outro, por exemplo: deixa de dormir para estudar com o filho, para dar um remédio, para cuidar do outro, deixa de comer algo para repartir, espera, quer descansar e está pronto para ajudá-lo no que for preciso, um quer comer chocolate e o outro quer pipoca, este perde o seu desejo para fazer a vontade do outro, para ver o outro contente, e esta alegria é sua também. Vale lembrar, que quando a pessoa expressa o amor dessa forma, o inconsciente sempre responde que a mais feliz é aquela que amou e não a que recebeu o amor, claro que esta também se alegra, mas a nível de satisfação é maior naquela que o transmitiu. E assim este que expressa o AMOR EFETIVO, gera no que recebe um desejo de retribuir, e este em primeiro lugar vai responder com o Amor Afetivo, ele vai expressar pelo afeto, pelo abraço, sorriso, beijo, gestos, o contentamento que sentiu ao SER AMADO PELO OUTRO. Ninguém consegue ficar indiferente ao Amor, a indiferença existe quando alguém não está se sentindo amado. Então se você quer sentir-se amado DÊ AMOR, para RECEBER AMOR. O EU PESSOAL que é aquela dimensão que existe no momento da concepção, contém em si todas as capacidades para Amar, para doar-se, é PRÓPRIO dele querer amar, querer fazer o outro feliz, mesmo que lhe custe algo, e este custo traz recompensas, traz satisfação, traz plenitude, alegria. Quando uma pessoa aborda o seu inconsciente e pede-se a ela que veja o contexto da sua concepção, ela se vê recebendo qualidades, potencialidades de uma LUZ que transmite muita paz, e um grande amor. Após o encontro dos gametas, o EP entra no zigoto, que é o resultado do encontro do óvulo com o espermatozóide, com o desejo único de AMAR. Este EP está dentro de mim e de você, por isto podemos amar, por isto somos capazes de Amar, somos capazes de nos sacrificar pelo outro. Amar é o sentido primeiro da nossa existência, e não existimos para receber Amor, também, mas o receber é conseqüência da nossa atitude de Amar. Portanto, a afetividade é a expressão do amor Efetivo, através do afeto, que são nossos gestos de amor, carinho, ajuda, acolhida, perdão, gratidão, bondade, generosidade, compreensão, são estas e outras as várias formas desse amor sair de nós. Se queremos nos sentir amados devemos amar por primeiro, para despertar o amor no outro. Esta é a nossa maior e primeira capacidade que carregamos dentro de nós. É a capacidade de Amar que nos capacita a sermos grandes pessoas, inclusive, noutros aspectos de nossa existência. A grandeza, a profundidade de uma pessoa se mede e se dá pelo quanto ela ama. Se ela não ama, o seu inconsciente bloqueia a sua inteligência, a sua liberdade, a sua expressão, o raciocínio e como conseqüência esta pessoa não vai para frente. Ela se amarra. Vive numa constante angústia, medo, insegurança. O inconsciente dela a boicota porque não está vivendo de acordo com o que o seu EP pede, deseja e quer. A nossa saúde física, emocional e espiritual depende do nosso amor, do amor que damos, não do que, recebemos, claro, que receber é importante e nos faz bem, mas o faz se nos sentimos merecedores de recebê-lo por havermos dado . Quem não dá amor, se deprime, sente-se num vazio existencial, falta sentido para viver. Em resumo, o Amor efetivo é o amor em potencial que carregamos, como a semente que carrega a árvore e os frutos dentro dela, assim nós carregamos o AMOR. E O AMOR Afetivo é a expressão do Amor efetivo, através dos nossos gestos. Então, somos capazes de Amar! Convido a você a permitir amar para ser amado. A solução está no seu QUERER.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Psicologia e Diversidade Humana

Em 31 de outubro de 2008, a turma contou com a presença da professora Dra. Patricia Rosa Naple Lima, com a disciplina de Psicologia e a Diversidade Humana. para entender um pouco mais sobre esse assunto fomos buscar um texto escrito por Maria João Oliveira e que está postado no blog: http://psicob.blogspot.com/2008/01/diversidade-humana.html, cabe ressaltar que respeitamos o testo que está no endereço acima na sua integra como mais uma fonte para ampliar nosso conhecimento.
Diversidade Humana Define-se o ser humano como sendo um ser complexo dotado de bastantes capacidades, contudo e apesar de sermos “idênticos” em muitos aspectos, em muitos mais somos distintos pois existe no ser humano uma diversidade a nível biológico, cultural e individual.Somos biologicamente diferentes uns dos outros porque temos um genoma que varia de pessoa para pessoa (excepto em gémeos homozigóticos, que são aqueles que resultam do desdobramento do ovo). A passagem da informação genética dá-se de pais para filhos e os agentes responsáveis são, efectivamente, cromossomas (longos filamentos enrolados, constituídos quimicamente por ADN), genes (segmento de um cromossoma a que corresponde um código genético) e ADN (ácido desoxirribonucleico, constituído por duas cadeias enroladas que são compostas por quatro bases azotadas, a timina, a guanina, a citosina e a adenina).Por conseguinte podemos afirmar que a informação genética transmitida vai ser diferente em todos os seres vivos, excepto o caso que já mencionei e por tal somos todos geneticamente diferentes uns dos outros.O ser humano é também diferente no que se relaciona com o seu cérebro. Os nossos cérebros são fisicamente diferentes uns dos outros, no entanto o processo de individuação ultrapassa as definições genéticas, porque as experiências vividas pelos indivíduos desde as intra-uterinas como ao longo da sua vida marcam as estruturas do cérebro, fornecendo assim a singularidade. Podemos também dizer que somos dotados de uma diversidade cultural, sem a cultura, sem as possibilidades de desenvolvimento que nos proporciona crescer num contexto cultural particular, seríamos seres incompletos, inacabados. Nascemos, crescemos e vivemos em contextos socioculturais muito variados. É nestes que se desenvolve, em interacção uns com os outros e com os diferentes ambientes e situações a aprender, a capacidade de criar e de transformar subjacente ao processo de adaptação.O processo de integração numa sociedade e cultura particular, indispensável para todos nós, faz com que a diversidade cultural, dos contextos socioculturais onde nos inscrevemos, se traduza em formas distintas de estar, pensar, de ser e de nos comportarmos.Por último e, na minha opinião, o mais importante é a nossa diversidade a nível individual. Sobre isto nós responderíamos, à priori, que sim, que todos somos diferentes e no que diz respeito ao foro pessoal a diversidade ainda se torna mais visível mas, o que maior parte de nós não tem noção sequer é que é essa mesma diversidade que se torna muito importante para a nossa adaptação e para o respeito e compreensão que devemos ter pela diferença.Nós somos seres autónomos e auto-determinados, porque somos capazes de escapar tanto a uma determinação biológica como a uma determinação sociocultural. A influência das práticas e dos significados socioculturais interage com a singularidade do nosso corpo, do nosso ponto de vista e da nossa experiência do mundo. É nesta dimensão pessoal, que é construída sempre com referência a um certo contexto, que se enquadram os significados e valores que atribuímos às pessoas e às coisas.Então, e por tudo isto que mencionei, somos diferentes sim e a vários níveis como é perceptível, mas, agora a pergunta que paira na cabeça das pessoas é: “Qual a importância e as respectivas vantagens da diversidade humana?”Ora bem, sermos diferentes traz vantagens inerentes sendo uma delas a aceitação pelo o que é diferente, nem sempre isto acontece, é verdade, mas pelo menos deveria acontecer. O que eu quero com isto dizer é que, ao vermos as diferenças entre nós passamos a estar mais aptos para aceitá-las, respeitá-las porque, como todos nós bem sabemos, existem determinados grupos, minorias como imigrantes, homossexuais, pobres que são alvo de desrespeito pela diferença. Agora as coisas são diferentes, não quero com isto dizer que agora já não há qualquer tipo de desrespeito, porque há, mas é menor. São cada vez mais comuns os estudos e os textos científicos onde se procura incluir saber sobre populações diversas, mas não basta incluir a diversidade nos estudos porque é preciso que estes sejam sensíveis à população que estudam e que evitem formas de “imperialismo cultural”, onde é imposta uma visão estranha a essa população.Para desenvolvermos as nossas capacidades e potencialidades enquanto seres humanos autónomos e livres, necessitamos de crescer e de viver em meios que nos permitam exercer e praticar essas capacidades de autonomia e de liberdade; precisamos de nos sentir apoiados e desfiados, compreendidos e respeitados. Por tal, outra vantagem da diversidade humana é mesmo tornar um mundo mais justo e igual, sendo esta última palavra que mencionei estranha, pois pessoas diferentes e mundo igual será incompatível, pensam muitos, mas não, porque é com essas diferenças todas juntas, com a sua aceitação, respeito, compreensão e aprendizagem através das mesmas que nós conseguimos viver melhor numa sociedade integrante. Quanto mais forem as diferenças mais são os valores por nós adquiridos através delas, maior vai ser a nossa capacidade de aprender e interiorizar o conceito de justiça.O problema não está nas diferenças entre cada um de nós mas sim na incapacidade que, muitas vezes temos, em torná-las semelhanças.Fontes:Livro de Psicologia B, Ser humano, 1ª parte Publicada por psicob em 0:11 Autores ,

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Tocando em Frente- Almir Saterhttp://www.youtube.com/watch?v=1QjtpNfdFwE Para que tenhamos coragem de seguir em frente apesar de...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

TEMA: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Um meio de construir escolas para todos no século XXI.
Por: NEIVA LUZ ANDRIGHETTI
Resumo da obra e crítica da resenhista: A autora neste artigo fala sobre a diversidade no campo da educação inclusiva como um meio de expandir a educação de qualidade a todos e não somente à educação especial. Para reforçar essa idéia de inclusão ela cita Ballard(1997),que diz: “todos os alunos têm o mesmo direito a ter acesso a um currículo culturalmente valioso e em tempo completo, como membros de uma classe escolar e de acordo com sua idade.” Ela expõe como surgiu a inclusão e os movimentos que ocorreram para que ela acontecesse de uma forma mais abrangente e significativa. Sanches cita como primeiro passo importante para a inclusão o movimento ocorrido nos EUA chamado “Regular Education Iniciative” cuja proposta era que “todos os alunos, sem exceção, devem estar escolarizados na classe de ensino regular, e receber uma educação eficaz nessas classes.” A partir desse movimento, outros vão surgindo em outros lugares e assumindo mais tarde um caráter internacional, amparados inclusive por órgãos como a UNESCO e o UNICEF. A autora cita também as outras reuniões importantes que aconteceram como a Convenção dos Direitos da Criança realizada em Nova York em 1989; a Conferência Mundial de Educação para Todos em Jomtiem na Tailândia(1990); a Conferência Mundial sobre “Necessidades Educativas Especiais” em Salamanca(Espanha) em 1994 e o Fórum Consultivo Internacional para a Educação para Todos, de Dakar, no Senegal em 2000. Sánchez destaca a Conferência de Salamanca como um movimento decisivo para a Educação Inclusiva em todo o mundo. De acordo com o que foi estabelecido nestas conferências, as escolas deveriam acolher todas as crianças indistintamente de suas condições sociais, culturais , raça ou mesmo as condições intelectuais etc, sendo que para isso, teriam pela frente o desafio de realizar um trabalho que atendesse a todos independente de suas limitações. Estes aliás são itens proclamados pela Declaração que vão desde o reconhecimento dos direitos à educação, os direitos dos PNEE freqüentar escola regular, o respeito às diferenças, a responsabilidade da escola na oferta de condições adequadas ao ensino de qualidade e a escola ser o meio onde todas as discriminações devem ser combatidas em função do bem estar e integração de toda a comunidade escolar. A Declaração estabelece também, como nos coloca a autora dez recomendações importantes para todos os países desenvolverem para a eficácia da educação inclusiva. Pode-se dizer que essas recomendações funcionam como objetivos que os países assumiram em função da educação inclusiva e qualificada. Resumindo as ações dessas recomendações para o desempenho da educação , a aplicabilidade, o respeito ao diferente entre outros, citamos: “ requerer, aplicar, reconhecer, realizar,proteger, assumir, dedicar, aceitar, concluir e reiterar.” Todas estas ações estão bem exemplificadas neste artigo e abrangem itens importantes a serem observados com referência não somente aos PNEE mas a todo e qualquer tipo de discriminação, quer social, cultural, racial ou econômica. A autora reforça ainda que dentro dessa mesma linha de defesa por uma educação inclusiva, o “Informe à UNESCO” realizado pela Comissão Internacional, sobre a Educação para o século XXI, presidido por Delors(1996) segue na mesma linha dos movimentos anteriores e reforça a importância de pautar a educação conforme os quatro pilares básicos que são: “Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver juntos e Aprender a ser.” De acordo com a linha de pensamento que a autora desenvolve, a educação inclusiva com qualidade e eficácia para todos indistintamente está sustentada na premissa de que a escola deve ter a competência para atender a todos os alunos independente de serem portadores de deficiência ou não. Para reforçar esse entendimento a autora faz a seguinte citação: “Dito de outra forma: que todos sejam cidadãos de direito nas escolas regulares, bem-vindos e aceitos; formem parte da vida daquela comunidade escolar; e sejam vistos como um desafio a ser avançado (Booth & Ainscow/ 1998; Jan Pije, Meijer e Hegarty, 1997; Udistsky, 1993).” Partindo da educação inclusiva como um desafio, há um longo caminho a se percorre em função do sistema de ensino e da formação dos professores e de todos os profissionais envolvidos na educação na busca de novas alternativas que contribuam para que se mude a idéia de educação como integração para uma educação de inclusão e para comprovar essa importância a autora estabelece um paralelo entre as ações da integração com as ações da inclusão o que nos mostra o profundo significado da ação inclusiva. VI - Recomendações: Recomenda-se a leitura do texto “A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI” a todos os profissionais da educação, desde a educação infantil até o nível superior para que compreendam a importância da mudança de paradigmas no sistema educacional e para que os professores enquanto educadores e profissionais adotem uma nova postura frente às diversidades existentes no contexto educacional e procurem estar sempre atualizados e com competência para promoverem ações diferenciadas e qualificadas para uma “transformação da visão de integração para uma visão de inclusão” Todos devem estar comprometidos para que a inclusão aconteça com eficiência e para que isso ocorra é importante que haja uma reflexão profunda sobre o atual sistema educacional e sobre a forma de pensar dos educadores.

DESAFIOS HISTÓRICOS DE SUPERAÇÃO

FACULDADES INSTITUTO EDUCAR BRASIL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
Selecionamos aqui algumas resenhas escritas pelas alunas que participam da pós graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional
Tema: DESAFIOS HISTÓRICOS DE SUPERAÇÃO
Por: DAIANE PORTELA IENCEN Os autores Mariuza Guimarães e Antônio Carlos Osório abordam a questão da inclusão escolar e sua complexidade. Mostram que professores, ano após ano, dizem não ter o preparo necessário para trabalhar com os alunos com deficiência, que sempre foram tratados de forma excludente. Acreditam que para melhorar a visão sobre o discurso da “Educação para Todos”, é importante ter Michel Foucault como referência, que diz que o método deve se formar, visando às necessidades metodológicas para o desenvolvimento do trabalho investigativo sobre a normalização da prática pedagógica e a formação do conceito de inclusão. Entende-se por normalização, a submissão das pessoas às regras preestabelecidas pela escola ou outras instituições sociais. A inclusão ganha força com a Conferência Mundial de Educação Para Todos (Tailândia), que tem a educação como a principal forma de promover a igualdade. Nesse sentido, a escola percebe que precisa ter nova postura, visando junto ao Poder Público, as condições necessárias para atender as crianças com deficiência que aumentam a cada ano nas escolas, De acordo com Foucault, apontado pelos autores do artigo, é indispensável a realização de um estudo profundo que aponte algumas verdades com base na Ciência, compreendendo assim as práticas sociais e pedagógicas que normalizam e conceituam a inclusão. Com a Conferência Mundial de Salamanca (1994), foram realizados alguns questionários encaminhados às secretarias estaduais de educação, que comprovam a existência da exclusão como referencial, sujeitando os professores ou a própria sociedade a reproduzir essa referência nas práticas sociais. È difícil não agir de forma excludente, pois a sociedade nos induz a ter esta prática. É mais fácil esconder-se das discussões, das responsabilidades ou então ignorar os problemas e as dificuldades e deixá-los para os outros enfrentarem, pois afinal de contas, os outros estão preparados para trabalhar com a inclusão, pois estudaram e se especializaram. Contudo, acredita-se que estes especialistas devem servir de grande apoio aos professores, para que se sintam mais confiantes em seu trabalho de educador. O processo educacional deve ter a participação de todos os integrantes da escola, inclusive da equipe administrativa e pedagógica, para que a escola não seja vista como fragmentada. Todos os trabalhadores da educação devem refletir sobre sua prática pedagógica e suas convicções, procurando evitar as várias formas de exclusão, como a evasão e a repetência, criando uma nova relação de saber-poder. VI - Recomendações Recomenda-se o texto: Desafios Históricos de Superação, a todos que tenham interesse em compreender a importância da inclusão, tanto na família, na escola e na sociedade. É importante que todos saibam como é necessário respeitar e entender as mais variadas diferenças existentes muito próximas de nós, para que saibam também qual a forma certa de agir, tendo como base as Conferências realizadas sobre o assunto.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUÊ

RESENHA Tema:INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUE? Por Rosane Inês de Rossi Lisboa A educação inclusiva é uma prática recente e ainda iniciante em nossas escolas. Segundo Mantoan, a inclusão é produto de uma educação plural, democrática e transgressora. Ela provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno. O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que não tem uma identidade fixada em modelos ideais. O direito à diferença nas escolas nos permite conhecer a riqueza da experiência da diversidade e do convívio social, reconhecendo as diferenças culturais, a pluralidade das manifestações intelectuais, sociais e afetivas. Segundo Santos (1995), nem tudo deve ser igual, assim, como nem tudo deve ser diferente. É preciso que se tenha o direito de ser diferente quando a igualdade descaracteriza e o direito de ser igual quando a diferença inferioriza. A Constituição Federal garante a todos o direito à educação e acesso à escola. Portanto, toda escola deve atender aos princípios constitucionais sem excluir nenhuma pessoa em decorrência de sua origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência, etc. A escola comum é um dos ambientes mais adequados para garantir o relacionamento entre os educandos, com ou sem deficiência e de mesma idade cronológica, beneficiando o desenvolvimento cognitivo, social, motor e afetivo dos alunos em geral. Maria Teresa Mantoan (2006, p.30), afirma que para os defensores da inclusão escolar, é indispensável que os estabelecimentos de ensino, eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados, que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, todavia sem discriminações. A inclusão tem causado impacto na maioria das escolas, em especial quando se entende que incluir é não deixar ninguém de fora da escola comum, ou seja, ensinar a todas as crianças indistintamente. A escola se sente ameaçada. Novos saberes, novos alunos, outras maneiras de resolver problemas e de avaliar a aprendizagem. A escola tradicional resiste à inclusão pela sua dificuldade de atuar diante da complexidade, da diversidade e da variedade do que é real nos seres humanos. A escola trata as diferenças em categorias como: deficientes, carentes, comportados, inteligentes, hiperativos, agressivos e tantos mais. Partindo desse contexto, é necessário que não se criem modalidades de ensino diferenciadas, de espaços e de programas segregados, para que alguns alunos possam aprender. Todos têm o mesmo direito de desenvolver em si a aprendizagem. Portanto, a inclusão é uma oportunidade para que os alunos, pais e educadores demonstrem não só suas competências, mas também seus poderes e suas responsabilidades educacionais. A educação inclusiva propõe uma escola única para todos. Para muitos alunos, é o único espaço de acesso ao conhecimento. È o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolverem e de se tornarem cidadão. A contribuição da inclusão também diz respeito a questões importantes e urgentes como a reestruturação das condições atuais da escola, atualização e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, além de um esforço comum a toda comunidade escolar no sentido de responder às necessidades e especificidades de cada ser humano. Recomendações Recomenda-se o texto “Inclusão Escolar: Por quê?”, a todos que tenham interesse em conhecer o processo da educação inclusiva. Faz-se necessário, principalmente, aos profissionais do campo da educação, por estarem envolvidos no processo de ensino aprendizagem de indivíduos com dificuldades e necessidades especiais. ROSANE INÊS DE ROSSI LISBOA

DEFICIENTE

"Tenho muita vontade. De zero a dez, (minha vontade) é dez"Gilberto Kassab (DEM),
DEFICIENTE é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. LOUCO é quem não procura ser feliz com o que possui. CEGO é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. SURDO é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. MUDO é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. PARALÍTICO é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. DIABÉTICO é quem não consegue ser doce. ANÃO é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois MISERÁVEIS são todos que não conseguem falar com Deus.
FONTE DE PESQUISA:http://www.centenaro.org/fabio/dicionario-de-quintana

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte... É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade. (Andrew Carnegie a Napoleon Hill) http://www.otimismoemrede.com/
Viver é não ter medo de arriscar-se!
COME_ARIA_TUDO_OUTRA_VEZ_SOM.pps

sábado, 18 de outubro de 2008

Inclusão, só com aprendizagem

Imagem Google
Não basta acolher. A ordem do dia é garantir que os estudantes com deficiências avancem os contúdos. E a boa notícia é que isso está acontecendo graças ao trabalho de professores regentes e especialistas, há escolas com equipes bem organizadas e até redes de ensino que oferecem a estrutura necessáia. Thais Gurgel Veja a reportagem na integra em Revista Nova Escola de outubro de 2007 ou visite o site http://www.novaescola.org.br/
Uma escola que considero estruturada para a inclusão é a Escola especial Irmão Getúlio (APAE) e na questão da Inclusão Visual e Auditiva a EEEF Ione Campos dos Santos.
Se houver mais escolas equipadas para receber alunos inclusos não só de material mas com profissionais habilitados pode colaborar conos que estaremso divulgando neste espaço. Contatos com psicovacaria@gmail.com

Para você se auto conhecer

Para saber o significado do seu nome visite o site abaixo. http://www.vlmaria.com.br/signos/nomes/ Eu já verefiquei o significado do meu:Vamos brincar coloque o significado do seu nome e se possivel uma foto vai ser muito legal a gente se conhecer melhor. Acredito que é verdadeiro pois a definição da minha pessoa é exatamente esta. O significado dos nomes Naira, Neivae Nilva são os mesmos, diferem somente na origem; Nome: NAIRA Significado: (sânscrito) Senhora, nobre. Nome: NEIVA Significado: (latim) Origem geográfica, de Neiva, nascida em Neiva.
Nome: NILVA Significado: (inglês) Gloriosa. Primeira Letra: N Significado: Criativa, dinâmica e inteligente, você é uma trabalhadora incansável, disciplinada e sempre disposta a colaborar com os outros, sem nenhuma outra intenção a não ser a de ajudar. Prática, consegue executar tarefas cansativas e monótonas, que a maioria das pessoas detestaria encarar. Mas quando está trabalhando odeia ser interrompida. É muito critica como você mesma e com os outros.
Nome: RAQUEL Significado: (hebraico) Mansa como a cabra. Primeira Letra: R Significado: Quando se trata de resolver os problemas dos outros, você pensa e age como se fosse a pessoa mais sábia do mundo. Quando o problema é seu, fica totalmente confuso (a). Isso acontece porque gostaria de decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas como o coração tem mania de se intrometer nas nossas dúvidas, fica difícil mesmo decidir. Controle sua ansiedade e não tenha medo de errar! Essa é uma boa maneira de aprender Nome: RAQUEL É isso aí pessoal....a nossa colega já deu a dica. Um beijão a todos! Ahh....aqui eu tinha três aninhos. Nome: ANDREA
Significado: Feminino espanhol de André. (grego) Forte, viril.
Primeira Letra: ASignificado: Dona (o) de uma personalidade ativa e decidida, você é uma pessoa cheia de energia, sempre pronta a se lançar em alguma aventura. Uma vida sem desafios, para você não tem a menor graça. E como também é um (a) líder nato(a), acaba arrastando os outros com o seu entusiasmo. Só tome cuidado para não se tornar um (a) cabeça dura. Postado por Turma ativa às 04:29 0 comentários Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008 Nome: ROSANE Significado: (francês) Rosa graciosa Primeira Letra: R Significado: Quando se trata de resolver os problemas dos outros, você pensa e age como se fosse a pessoa mais sábia do mundo. Quando o problema é seu, fica totalmente confuso (a). Isso acontece porque gostaria de decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas como o coração tem mania de se intrometer nas nossas dúvidas, fica difícil mesmo decidir. Quer um conselho? Controle sua ansiedade e não tenha medo de errar! Essa é uma boa maneira de aprender, sabia?
Nome: Marta Valdirene
Primeira Letra: V Significado: Você é uma lucidez fora do comum, quando se trata de julgar o mundo e as pessoas. E toda vez que abre a boca diz a coisa certa. O problema é que vive com um pé no chão e outro na lua, ligando e desligando sua atenção com uma rapidez incrível. Por, isso muitas vezes, parece estar nem ai com o que ocorre no mundo ou a sua volta. Liberdade, para você, é a coisa mais importante do mundo e, por isso, costuma resolver sozinho (a) seus problemas, sem pedir ajuda ou conselhos a ninguém. Ordens? Você detesta, tanto dar quanto receber. Só precisa aprender a controlar sua teimosia.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Educação Inclusiva - Professora Mestre Aracy Santos Sens

Olá Pessoal!

Nesse espaço está disponibilizado todo o material da primeira aula com a professora mestre Aracy Santos Sens - Instituto Educar Brasil/Portal Faculdades

AVINGANÇADOJOÃOZINHO.pps

A_CORRIDA_DO_SAPO.ppt a_mulher_e_logomarca.pps BillGates[1].ppt Bullying 1.ppt OK-Slide-Pós-Inclusão-2008.ppt

O que é PSICOPEDAGOGIA

fonte de pesquisa na integra http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=98
O QUE É PSICOPEDAGOGIA?
Segundo a visão de João Beauclair
De leigos a estudantes de psicopedagogia, muitos ainda questionam sobre a função do psicopedagogo nos diversos âmbitos: educação, saúde, ação social, clínica e institucional. Para entender o que é Psicopedagogia, acredito ser importante ir além da simples junção dos conhecimentos oriundos da Psicologia e da Pedagogia, que ocorre com bastante freqüência no senso comum, isto porque, em sua própria denominação Psicopedagogia aparece “suas partes constitutivas – psicologia + pedagogia – e que oferece uma definição reducionista a seu respeito”, como nos ensina Julia Eugenia Gonçalves . Na realidade, a Psicopedagogia é um campo do conhecimento que se propõe a integrar, de modo coerente, conhecimentos e princípios de diferentes Ciências Humanas com a meta de adquirir uma ampla compreensão sobre os variados processos inerentes ao aprender humano. Enquanto área de conhecimento multidisciplinar, interessa a Psicopedagogia compreender como ocorre os processos de aprendizagem e entender as possíveis dificuldades situadas neste movimento. Para tal, faz uso da integração e síntese de vários campos do conhecimento, tais com a Psicologia, a Psicanálise, a Filosofia, a Psicologia Transpessoal, a Pedagogia, a Neurologia, entre outros.

sábado, 11 de outubro de 2008

"O Poder da Visão nada mais é que plantar sementes no coração do ser humano."
"Vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação, projetação e em processo de criação" João Beauclair

Percepção

Você consegue perceber algo especial nesta imagem
Percepção Para a maioria dos profissionais em psicologia, a percepção diz respeito ao processo através do qual os objetos, pessoas, situações ou acontecimentos reais se tornam conscientes. É através da percepção que o ser humano conhece o mundo à sua volta de forma total e complexa. A percepção distingue-se da memória, porque diz respeito a acontecimentos presentes e também é diferente da inteligência e pensamento na medida em que se refere a situações concretas. A percepção é mais um conceito em psicologia que possui diferentes considerações, a depender da abordagem teórica. Ela pode ser entendida como produto de vários elementos sensitivos ligados a experiências que o indivíduo tem anteriormente, pode ser entendida de maneira bem global, sendo irredutível às sensações, ou pode ter características tão amplas que se confunde com qualquer processo cognoscitivo. Para que o objeto possa ser percebido, ele deve se destacar do mundo fenomenológico, possuindo uma estrutura interna maior do que os outros objetos que o cercam para que se constitua uma “boa figura”, caracterizando o resto como “fundo” sobre o qual ele se destaca. A “figura” e o “fundo” podem sofrer modificações, dependendo de diversos fatores relacionados com a percepção. A estimulação é fundamental na definição do que constitui a “figura” e no que constitui o “fundo”. Muitas vezes a passagem de “figura” para “fundo” e vice-versa acontece por causa da saturação produzida pelo sistema nervoso quando a estimulação torna-se excessiva. A atitude de um indivíduo, a movimentação do objeto, movimentação da cabeça, interposição dos objetos, tamanho relativo, perspectiva linear e o jogo de luzes e sombras também são alguns dos fatores que determinam o que se define como “figura” e o que se caracteriza como “fundo”. A percepção depende de uma série de fatores precisos, mesmo quando se trata da percepção de um movimento ilusório ou da movimentação de outro objeto que não o que realmente se move. (copiado na integra, texto não modificado Fonte de pesquisa:http://www.coladaweb.com/psicologia/percepcao.htm
Encontro do dia 11 de Outubro de 2008
A professora Aracy Santos Sens deu inicio as atividades com a dinâmica da percepção, convidando os cursistas a se dirigirem até a rua e por um minuto perceber tudo o que acontece a nossa volta, a partir disso retornamos a sala e por dois minutos foi transferido para o papel, o que cada aluno(a) havia percebido seja pelo olhar, ou pelo ouvir, seja pelo cheirar ou pelo sentir. Segue abaixo o resultado através de fotos:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Somos Todos Aprendizes

Primeira turma de Vacaria em Psicopedagogia Clinica e Institucional Instituto Educar Brasil (SC) Portal das Faculdades de passo Fundo - RS
Queridas alunas e alunos da Primeira Turma de Psicopedagogia Clínica e Institucional de Vacaria-RS: Rosane, Andréa, Patrícia M, Jane, Patrícia L, Cleiva, Rosângela, Cida, Fabiano, Eliandra, Raquel S. Raquel L., Lisély, Neiva, Naira, Ana Carla, Celmira, Cristiane e outros mais que farão parte desta turma Paula Adriana ....Somos Todos Aprendizes!!! Somos aprendizes das alegrias e das tristezas, das vitórias e das derrotas, das conquistas e dos fracassos. Às vezes choramos, às vezes sorrimos e juntos podemos formar uma rede de aprendizagem. Em todos os momentos estamos aprendendo seja pelo amor ou seja pela dor, mas há sempre um aprendizado e todos eles deixam marcas relevantes em nossa vida. Tirar proveito faz parte de nossas escolhas. Somos livres para escolher e nossa turma escolheu aprender. Assim sabemos que esta foi uma escolha livre talvez motivada pelo entusiasmo de outra pessoa, mas nossa turma tem um diferencial, pois nossa escolha é ser aprendiz e aprendendo poderemos ensinar e ensinando faremos que nossa sociedade se torne mais humana e mais feliz, porque todos estamos em busca da felicidade. Podemos destacar como nosso primeiro aprendizado com a prof Aracy que temos o livre arbítrio de escolher INCLUIR OU EXCLUIR pois segundo a mesma podemos excluir o outro através de um gesto, de um olhar, de um toque...Nosso diferencial " NÓS ESCOLHEMOS INCLUIR COM NOSSO AFETO, NOSSO SORRISO E NOSSO ABRAÇO.
Nilva

Medo! Por quê?

Ler devia ser proibido

Diferentes Formas de olhar: Inclusão ou Exclusão