tag:blogger.com,1999:blog-84584016283393183712024-03-13T04:18:32.720-07:00Psicopedagogia Clínica e InstitucionalSomos todos aprendizes e queremos compartilhar nossas descobertas institucional, promovida pelo
Fale Conosco:
psicovacaria@gmail.com Junte-se a Nós!Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.comBlogger34125tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-42613112213776868452012-12-26T14:38:00.002-08:002012-12-26T14:38:36.833-08:00Revista Psicopedagogia<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pensando em contribuir com os pesquisadores de Psicopedagogia divulgamos o </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><a href="http://www.blogger.com/www.revistapsicopedagogia.com.br/index_89.html">Revista Psicopedagogia </a> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Acesse o link - Vale a pena conferir</span></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="color: black; text-align: justify; width: 550px;"><tbody>
<tr><td height="64" style="text-align: justify;"><span class="style6" style="color: #666666; font-family: Arial; font-size: 25px;">Edição nº 89 - </span><a href="http://www.abpp.com.br/news/abpprevista_89.html" style="color: #006699; text-decoration: initial;" target="_blank"><span class="titulo_menu" style="color: #003366; font-family: candara; font-size: 13px; font-weight: bold;">veja também a news ABPp</span></a></td></tr>
<tr><td bgcolor="#0056AD" class="subtitulo_editorial" height="30" style="color: white; font-family: Arial; font-size: 16px; text-align: center;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="text-align: justify; width: 534px;"><tbody>
<tr><td width="407"><div class="subtitulo_editorial" style="color: white; font-size: 16px; text-align: left;">
EDITORIAL</div>
</td><td width="127"><div style="text-align: left;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr><td><div style="text-align: justify; width: 520px;">
<div style="text-align: justify; width: 520px;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><br /></span></div>
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><div style="text-align: justify;">
As valiosas contribuições recebidas de diversos e reconhecidos pesquisadores fazem deste número da revista Psicopedagogia uma edição bastante especial, que é aberta com o artigo “Correlação entre habilidades cognitivo-linguísticas em escolares com dificuldades de aprendizagem”, de Cláudia da Silva e Simone Aparecida Capellini. Elaborado a partir de recente investigação das autoras, o artigo discorre sobre a verificação da interferência entre as citadas variáveis pesquisadas e o desempenho escolar em sala de aula, de alunos do 5º ano do ensino fundamental.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><div style="text-align: justify;">
Em seguida, temos outro importante artigo, “A consciência fonológica, a consciência lexical e o padrão de leitura de alunos com dislexia de desenvolvimento”, de Ana Maria Gomes Campos, Luciana Ribeiro Pinheiro e Sandra Regina Kirchner Guimarães. Por meio da pesquisa realizada, as autoras concluíram que, para desenvolver a decodificação na leitura, os alunos devem ser instruídos não apenas no processo de conversão grafema-fonema, mas também a utilizar o contexto como auxílio no processo de reconhecimento das palavras.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><div style="text-align: justify;">
Já um outro trabalho científico de investigação sobre o processo da leitura, realizado com alunos do ensino médio, de autoria de Andréa Carla Machado e Maria Amélia Almeida, “Desempenho em tarefas de leitura por meio do modelo (RTI): resposta à intervenção em escolares do ensino público”, evidencia a importância do ensino de leitura por meio de instruções específicas e vinculadas ao entendimento do princípio alfabético, ou seja, os escolares com dificuldades em leitura precisam conhecer o mecanismo do sistema da língua portuguesa, que podemos considerar como tarefas de identificação letra-som à compreensão de texto.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><div style="text-align: justify;">
“A eficácia das oficinas de estimulação em um modelo de resposta à intervenção”, de Lia Pinheiro, Jane Correa e Renata Mousinho, é o quarto artigo original desta edição, que vem demonstrar o diferencial que constitui a estimulação do processamento fonológico para prevenir dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita. “A importância do estímulo precoce em casos com risco para dislexia: um enfoque psicopedagógico”, de Déborah Alcântara Prósperi Caridá e Mônica Hoehne Mendes, é um interessante artigo de revisão a respeito da dislexia, onde explanações e implicações neurológicas sobre esse distúrbio são amplamente discutidas sob o prisma da Psicopedagogia.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #666666; font-family: arial; font-size: 12px;"><div style="text-align: justify;">
“Avaliação neuropsicológica de sujeitos com lesão cerebral: uma revisão bibliográfica” é o artigo que Maria de Lourdes Merighi Tabaquim, Marlene Peres de Lima e Sylvia Maria Ciasca nos enviaram, e que constitui uma revisão bibliográfica a respeito de avaliações neuropsicológicas de crianças e adolescentes com lesão cerebral, diagnosticados com paralisia cerebral e traumatismo cranioencefálico. Os resultados desse estudo demonstraram que o número de publicações no período investigado, relacionadas à avaliação neuropsicológica com a população de lesionados cerebrais, mostrou-se incipiente, mesmo considerando a sua relevância sobre as condições evolutivas e nas proposições interventivas educativas.</div>
</span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-71168263035272402352012-12-26T14:31:00.003-08:002012-12-26T14:40:07.695-08:00Psicopedagogia<br />
<div id="txtIntro" style="background-color: white; border: none; clear: both; color: #444444; font-style: italic; margin: 0px auto 20px; padding: 0px;">
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-humanas-sociais/psicopedagogia-688126.shtml">Guia do estudante</a></span></div>
</div>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado na escola. Para isso, faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Além de trabalhar em escolas, pode atuar em hospitais, auxiliando os pacientes a manter contato com os conteúdos escolares. Pode trabalhar também em centros comunitários ou em consultório, público ou particular, orientando estudantes e seus familiares no processo de aprendizagem.</span></div>
</div>
</div>
<div class="mod1" style="background-color: white; border: none; margin: 20px 0px; padding: 0px;">
<h2 class="titulo" style="background-image: url(http://guiadoestudante.abril.com.br/v2011/css/i/tic-profissoes-2012.gif); background-position: 0px 5px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: none; color: #1d6777; margin: 15px 0px; padding: 0px 0px 0px 22px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Testes Profissionais</span></h2>
<div class="chamadas-destaque" style="border: none; margin: 0px -18px; overflow: hidden; padding: 0px;">
<div class="group primeiro" style="border-bottom-style: none; border-left-style: none !important; border-right-style: none; border-top-style: none; float: left; margin: 0px auto; padding: 0px 15px 0px 16px; width: 175px;">
<h5 style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/eu-sei-interpretar-textos-606838.shtml" style="border: none; color: rgb(29, 103, 119) !important; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Interpretação</span></a></h5>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/eu-sei-interpretar-textos-606838.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="Interpretação" height="98" src="http://guiadoestudante.abril.com.br/imagem/livro.interpretacao.imagem.jpg" style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;" title="Interpretação" width="175" /></span></a></div>
</div>
<h2 style="border: none; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/eu-sei-interpretar-textos-606838.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Eu sei interpretar textos?</span></a></h2>
</div>
<div class="group" style="border-left-color: rgb(215, 215, 215); border-left-width: 1px; border-style: none none none solid; float: left; margin: 0px auto; padding: 0px 15px 0px 16px; width: 175px;">
<h5 style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/qual-meu-nivel-ingles-basico-intermediario-ou-avancado-645548.shtml" style="border: none; color: rgb(29, 103, 119) !important; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Idioma</span></a></h5>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/qual-meu-nivel-ingles-basico-intermediario-ou-avancado-645548.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="Idioma" height="98" src="http://guiadoestudante.abril.com.br/imagem/ingles.nivel.imagem.jpg" style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;" title="Idioma" width="175" /></span></a></div>
</div>
<h2 style="border: none; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/qual-meu-nivel-ingles-basico-intermediario-ou-avancado-645548.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Qual é o meu nível de inglês?</span></a></h2>
</div>
<div class="group" style="border-left-color: rgb(215, 215, 215); border-left-width: 1px; border-style: none none none solid; float: left; margin: 0px auto; padding: 0px 15px 0px 16px; width: 175px;">
<h5 style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-aproveita-corretamente-aulas-639355.shtml" style="border: none; color: rgb(29, 103, 119) !important; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Aproveitamento</span></a></h5>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-aproveita-corretamente-aulas-639355.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="Aproveitamento" height="98" src="http://guiadoestudante.abril.com.br/imagem/Voce%20aproveita%20I.jpg" style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;" title="Aproveitamento" width="175" /></span></a></div>
</div>
<h2 style="border: none; font-weight: normal; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-aproveita-corretamente-aulas-639355.shtml" style="border: none; color: black; margin: 0px auto; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Você aproveita corretamente as aulas?</span></a></h2>
</div>
</div>
</div>
<div class="market" style="background-color: white; border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">
<h2 class="titulo" style="background-image: url(http://guiadoestudante.abril.com.br/v2011/css/i/tic-profissoes-2012.gif); background-position: 0px 5px; border: none; color: #1d6777; margin: 15px 0px; padding: 0px 0px 0px 22px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Mercado de Trabalho</span></h2>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As atribuições dos bacharéis formados em Psicopedagogia cresceram nos últimos anos, e seu espaço no mercado e expandiu consideravelmente. Hoje, áreas como treinamento, educação continuada e acompanhamento de pessoas com deficiência elevaram a demanda pelo psicopedagogo nos ambientes empresariais</span><i style="border: none; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px auto; padding: 0px;">. "Há possibilidades também de realizar intervenções personalizadas nos setores em que os funcionários têm dificuldades, como organização pessoal, e atuar nos projetos de responsabilidade social da companhia"</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, diz a professora Gilca Lucena Kortmann, coordenadora do curso da Unilasalle, no Rio Grande do Sul. Governos estaduais e municipais também contratam o psicopedagogo para trabalhar em escolas e órgãos públicos. As vagas para esse profissional estão espalhadas por todo o país -com destaque para as capitais, cidades maiores e a Região Nordeste, embora o Sul e o Sudeste ainda sejam os maiores empregadores. No estado de São Paulo, já é lei que um psicopedagogo preste atendimento a alunos do Ensino Fundamental e Médio. Os governos estaduais do Paraná e do Rio Grande do Sul também se movimentam para aprovar uma lei nesse sentido. Mas ainda há dificuldade no enquadramento do profissional, o que deve melhorar depois da regulamentação da profissão. Nas instituições de ensino superior, a atuação do psicopedagogo está atrelada à orientação e ao aconselhamento aos professores e, nas ONGs, cabe a ele fazer o desenvolvimento de projetos educativos. Cresce o interesse de asilos e instituições de longa permanência por esse profissional. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">
<strong style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">Salário inicial:</strong> R$ 2.200,00 (30 horas semanais); a partir de R$ 90,00 por sessão; <em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">fonte: Associação Brasileira de Psicopedagogia.</em></div>
</strong></span></div>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"></em></span></div>
<div class="infoCurso" style="border: none; clear: both; margin: 0px auto; padding: 0px;">
<h2 class="titulo" style="background-image: url(http://guiadoestudante.abril.com.br/v2011/css/i/tic-profissoes-2012.gif); background-position: 0px 5px; border: none; color: #1d6777; font-style: normal; margin: 15px 0px; padding: 0px 0px 0px 22px; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Curso</span></em></h2>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<br />
<div style="font-style: normal; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O currículo dos cursos de Psicopedagogia possui ênfase em duas áreas: Psicopedagogia Clínica (em que o profissional atua em consultório sozinho ou em clínicas com equipes multidisciplinares) e Psicopedagogia Institucional (em que o psicopedagogo trabalha em junto com outros profissionais em escolas, ONGs, hospitais e centros comunitários). É um curso marcadamente interdisciplinar, composto de disciplinas teóricas, como psicologia do desenvolvimento humano e da aprendizagem, e práticas, como diagnóstico e intervenção psicopedagógica clínica e institucional. O objetivo da graduação é formar um profissional com olhar dirigido à aprendizagem humana em diferentes contextos. O estágio, nos anos finais da graduação, é obrigatório. </span></em></div>
<span style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><div style="font-style: italic; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="font-style: normal; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal;"><strong style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">Duração média:</span></strong> quatro anos. </span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong style="border: none; color: #1d6777; font-style: normal; margin: 0px auto; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">
<strong style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">Outro nome:</span></strong> Psicopedagogia Clín. e Institucional</div>
</strong></span></span></div>
<div class="lstProfissoes" style="border: none; display: inline !important; font-style: normal; margin: 0px auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<em style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px;"><em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que você pode fazer</span></em></em></div>
</div>
</div>
<div class="lstProfissoes" style="border: none; font-style: normal; margin: 0px auto; padding: 0px;">
<div class="bloco" style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;">
<h4 style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Área clínica</span></em></h4>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prestar atendimento psicopedagógico individual em clínicas e consultórios, identificando sintomas, conflitos e transtornos que levem à dificuldade de aprendizado.</span></em></div>
</div>
<h4 style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Educação continuada</span></em></h4>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Auxiliar indivíduos que, por problemas de saúde, ficam internados em instituições hospitalares e afastados das redes de ensino, mantendo-os informados sobre o conteúdo das aulas e dando-lhes apoio para que permaneçam em contato com a escola e com os professores.</span></em></div>
</div>
<h4 style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Orientação pedagógica</span></em></h4>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dar assistência a professores, ajudando-os a montar uma adaptação curricular individualizada para crianças, adolescentes e adultos. Resolver questões ligadas a currículo, métodos de ensino e abordagens pessoais. Criar um plano de trabalho que facilite o aprendizado dos alunos.</span></em></div>
</div>
<h4 style="border: none; color: #1d6777; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recursos humanos</span></em></h4>
<div style="border: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px auto; padding: 0px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assessorar empresas, órgãos públicos e ONGs nos processos de aprendizagem de seus funcionários e na harmonia no ambiente de trabalho.</span></em></div>
</div>
</div>
</div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 13px;">
</div>
</div>
Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-48140517956752881352009-07-31T19:43:00.000-07:002009-07-31T19:53:56.062-07:00Indicação Sites que poderão enriquecer nosso aprendizado<a href="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SnOuOIVPtQI/AAAAAAAAAHk/G6uU11qqWQQ/s1600-h/fotonet.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364823138906387714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 330px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SnOuOIVPtQI/AAAAAAAAAHk/G6uU11qqWQQ/s400/fotonet.jpg" border="0" /></a>
<div>1- <a href="http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=922">http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=922</a></div>
<div align="center">CÓDIGO DE ÉTICA DA PSICOPEDAGOGIA</div>
<div align="center">Teresinha de Jesus de Paula Costa </div>
<div align="left">2-<a href="http://www.abpp.com.br/artigos/05.htm">http://www.abpp.com.br/artigos/05.htm</a>
Explorando o campo de atuação do psicopedagogo
Profa. Dra. Marisa Irene Siqueira Castanho</div>
<div align="left">3-<a href="http://www.pedagobrasil.com.br/artigosanteriores/pedago_psico.htm">http://www.pedagobrasil.com.br/artigosanteriores/pedago_psico.htm</a></div>
<div align="center">Pedagogia e PsicopedagogiaMargaret Maria SchroederTerapeuta do Centro de Atendimento Psicopedagógico e professora da Universidade Tuiuti do Paraná.Maria Letizia Marchese MeckingDiretora e terapeuta do Centro de Atendimento Psicopedagógico e professora da Universidade Tuiuti do Paraná. </div>
<div align="left">4-<a href="http://www.psicopedagogia.com/articulos/?articulo=307">http://www.psicopedagogia.com/articulos/?articulo=307</a></div>
<div align="center">Amaro França.
* Mestra em Educação – UFRJ ; Professora nos diversos cursos de <a class="def" href="http://www.definicion.org/psicopedagogia">Psicopedagogia</a> – Brasil.</div>
<div align="left">5-<a href="http://www.partes.com.br/educacao/trajetoria_da_psicopedagogia.asp">http://www.partes.com.br/educacao/trajetoria_da_psicopedagogia.asp</a></div>
<div align="center">Trajetória da Psicopedagogia no BrasilPor Nina Rocha</div>
<div align="left">6-<a href="http://flaviamonteiro-psicopedagogia.blogspot.com/2009/04/codigo-de-etica-da-associacao.html">http://flaviamonteiro-psicopedagogia.blogspot.com/2009/04/codigo-de-etica-da-associacao.html</a> </div>
<div align="left"><a href="http://flaviamonteiro-psicopedagogia.blogspot.com/2009/04/codigo-de-etica-da-associacao.html">CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - ABPp Reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96</a> <a href="http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.centrorefeducacional.com.br/images/fotonet.jpg&imgrefurl=http://www.centrorefeducacional.com.br/autoavpc.htm&usg=__ob8ERjsFXLZR4bKIQh8Bp3G9lWo=&h=406&w=335&sz=25&hl=pt-BR&start=7&sig2=Izx1rpE5niEBj43O_eVE_Q&um=1&tbnid=OMsip7i3E12whM:&tbnh=124&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dpsicopedagogia%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4RNTN_pt-BRBR334BR336%26sa%3DN%26um%3D1&ei=p61zStO6KMOpmQfIt7DBBg"></a></div>
<div align="left"></div>
<div align="center"><a href="http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.centrorefeducacional.com.br/images/fotonet.jpg&imgrefurl=http://www.centrorefeducacional.com.br/autoavpc.htm&usg=__ob8ERjsFXLZR4bKIQh8Bp3G9lWo=&h=406&w=335&sz=25&hl=pt-BR&start=7&sig2=Izx1rpE5niEBj43O_eVE_Q&um=1&tbnid=OMsip7i3E12whM:&tbnh=124&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dpsicopedagogia%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4RNTN_pt-BRBR334BR336%26sa%3DN%26um%3D1&ei=p61zStO6KMOpmQfIt7DBBg"></a></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-90324292107389437132009-06-20T05:19:00.000-07:002009-06-20T11:07:13.920-07:00Teorias do Conhecimento'psicopedagogia.pdfNilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-76907770695961801252009-04-18T05:24:00.000-07:002009-04-18T05:29:12.441-07:00Indicação de FilmesEntre outros assuntos o professor Henrique destaca alguns filmes como suporte para Assimilação dos conteúdos referentes as Bases Neurológicas. Entre eles:
<ul><li>Brilho Eterno de Uma Mente sem <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">Lembranças</span></li><li>Íris</li><li>Vermelho como o Céu</li><li>Tempo de Despertar</li><li>Efeito Borboleta</li></ul><p>Durante a votação os alunos escolheram Efeito Borboleta:</p><p>Eis alguns comentários sobre o filme:</p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-54714364237834234382009-04-09T17:37:00.000-07:002009-04-09T20:40:37.296-07:00Nick - Lição de Vida!<p align="center"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzk0chzCdcFtncmxcbg36dpsw1RCy-Ia1lrxrurQ16bSTA7eEyCyfVOn6YqF0MuCrcjr7lrXyg5DLOWFt-QDw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-54595743795048422292009-04-05T08:30:00.000-07:002009-04-05T08:46:29.754-07:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SdjSTbx2FTI/AAAAAAAAAHc/SqykWi5XbpA/s1600-h/foto_cerebro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321234191054411058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 286px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SdjSTbx2FTI/AAAAAAAAAHc/SqykWi5XbpA/s400/foto_cerebro.jpg" border="0" /></a>
<div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SdjO5CtcjrI/AAAAAAAAAHU/bSIhagXP57I/s1600-h/cerebro2.jpg"></a>
<div></div></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-25949064792998333772009-04-05T08:18:00.000-07:002009-04-05T08:24:34.703-07:00Sobre Psicopedagogia de Simaia Sampaio<div align="center"><span style="font-size:130%;"><span style="color:#000099;"><strong>Sobre a psicopedagogia</strong>
</span></span>Simaia Sampaio
</div><div align="justify">
<span style="color:#3333ff;"><strong><em>1. O que é a psicopedagogia</em></strong></span>?A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.</div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong><em>2. Quem são os psicopedagogos?</em></strong></span>São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_simaia_diagnostico.htm">diagnóstico</a> e tratamento clínico ou institucional.</div><div align="justify">3<span style="color:#3333ff;"><em><strong>. Onde atuam?</strong></em></span>O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).</div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><em><strong>4. Como se dá o trabalho na clínica?</strong></em></span>O psicopedagogo, através do <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_simaia_diagnostico.htm">diagnóstico</a> clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/provas_operatorias.htm">provas operatórias</a> (Piaget), provas projetivas (desenhos), <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/duvidas_comuns.htm#E.O.C.A">EOCA</a>, <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/duvidas_comuns.htm#anamnese">anamnese</a>.Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.</div><div align="justify"><strong><em><span style="color:#3333ff;">5. O diagnostico é composto de quantas sessões?</span></em></strong>Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.</div><div align="justify"><strong><em><span style="color:#3333ff;">6. E depois do diagnóstico?</span></em></strong>O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.</div><div align="justify"><span style="color:#3333ff;"><strong><em>7. E o tratamento psicopedagógico?</em></strong></span>O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma <a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/entre_em_contato.htm#supervisão">supervisão psicopedagógica</a>.</div><div align="justify"><strong><em><span style="color:#3333ff;">8. Como se dá o trabalho na Instituição?</span></em></strong>O psicopedagogo na instituição escolar poderá:- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;- conversar com os pais para fornecer orientações;- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores. </div><div align="justify"><a href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/a_psicopedagogia.htm">http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/a_psicopedagogia.htm</a></div><div align="justify">da mesma autora:<a class="l" onmousedown="return clk(this.href,'','','res','3','')" href="http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/duvidas_comuns.htm">psicopedagoga responde dúvidas comuns</a></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-45963108802091068562009-04-05T07:21:00.000-07:002009-04-05T08:10:21.547-07:00Psicopedagogia Clinica<div align="center"><span style="color:#000099;"><strong>Material pesquisado pela Coordenação</strong></span></div><div align="justify">Ao explorar alguns sites sobre psicopedagogia clinica encontrei ricas produções de pesquisadores sobre esse tema que será sitado fragmentos aqui mas que poderão ser pesquisados na integra nos endereços indicados:</div><div align="center"><a href="http://www.pedagobrasil.com.br/artigosanteriores/pedago_psico.htm">http://www.pedagobrasil.com.br/artigosanteriores/pedago_psico.htm</a></div><div align="center"> </div><div align="right">Estes fragmentos são das prodfissionais:
<span style="font-size:78%;"><strong><em> Margaret Maria Schroeder</em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>Terapeuta do Centro de Atendimento </em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>Psicopedagógico e professora </em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>da Universidade Tuiuti do Paraná</em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>Maria Letizia Marchese Mecking Diretora </em></strong></span><span style="font-size:78%;"><strong><em>e terapeuta </em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>do Centro de Atendimento </em></strong></span><span style="font-size:78%;"><strong><em>Psicopedagógico </em></strong></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"><strong><em>e professora da Universidade Tuiuti do Paraná.</em></strong></span> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"> A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios.Segundo BOSSA (2000, p. 21), a Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda - o problema de aprendizagem, colocado num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia - e evoluiu devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para atender essa demanda, constituindo-se, assim, numa prática.A Psicopedagogia vem criando identidade e campo de atuação próprios, que estão sendo organizados e estruturados especialmente pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).KIGUEL (1987, p. 25) ressalta que a Psicopedagogia encontra-se em fase de organização de um corpo teórico específico, visando à integração das ciências pedagógicas, psicológica, fonoaudiológica, neuropsicológica e psicolingüística para uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana.O objeto de estudo deste campo do conhecimento é a aprendizagem humana e seus padrões evolutivos normais e patológicos.É necessário comentar que a Psicopedagogia é comumente conhecida como aquela que atende crianças com dificuldades de aprendizagem. É notório o fato de que as dificuldades, distúrbios ou patologias podem aparecer em qualquer momento da vida e, portanto, a Psicopedagogia não faz distinção de idade ou sexo para o atendimento. Atualmente, a Psicopedagogia vem se firmando no mundo do trabalho e se estabelecendo como profissão. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"> O Projeto de Lei 3.124/97 do Deputado Barbosa Neto que prevê a regulamentação da profissão de Psicopedagogo e que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicopedagogia, está em tramitação na Câmara dos Deputados em Brasília na Comissão de Constituição, Justiça e Redação. A regulamentação da profissão ocorrerá para o nível de especialização e o projeto já foi aprovado na Comissão do Trabalho e na Comissão de Educação, Cultura e Desporto. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"> SOBRE A PSICOPEDAGOGIA Historicamente, segundo BOSSA (2000, p. 36) os primórdios da Psicopedagogia ocorreram na Europa, ainda no século XIX, evidenciada pela preocupação com os problemas de aprendizagem na área médica. Acreditava-se na época, que os comprometimentos na área escolar eram provenientes de causas orgânicas, pois procurava-se identificar no físico as determinantes das dificuldades do aprendente. Com isto, constituiu-se um caráter orgânico da Psicopedagogia. De acordo com BOSSA (2000, p. 48), a crença de que os problemas de aprendizagem eram causados por fatores orgânicos perdurou por muitos anos e determinou a forma do tratamento dada à questão do fracasso escolar até bem recentemente. Nas décadas de 40 a 60, na França, ação do pedagogo era vinculada à do médico. No ano de 1946, em Paris foi criado o primeiro centro psicopedagógico. O trabalho cooperativo entre médico e pedagogo era destinado a crianças com problemas escolares, ou de comportamento e eram definidas como aquelas que apresentavam doenças crônicas com diabetes, tuberculose, cegueira, surdez ou problemas motores. A denominação "Psicopedagógico" foi escolhida, em detrimento de "Médico Pedagógico", porque acreditava-se que os pais enviariam seus filhos com mais facilidade.Em decorrência de novas descobertas científicas e movimentos sociais, a Psicopedagogia sofreu muitas influências.Em 1958, no Brasil surge o Serviço de Orientação Psicopedagógica da Escola Guatemala, na Guanabara (Escola Experimental do INEP - Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC). O objetivo era melhorar a relação professor-aluno.Nas décadas de 50 e 60 a categoria profissional dos psicopedagogos organizou-se no país, com a divulgação da abordagem psico-neurológica do desenvolvimento humano. Atualmente novas abordagens teóricas sobre o desenvolvimento e a aprendizagem bem como inúmeras pesquisas sobre os fatores intra e extra-escolares na determinação do fracasso escolar contribuíram para uma nova visão mais crítica e abrangente.CAMPO DE ATUAÇÃOO campo de atuação está se ampliando, pois o que inicialmente caracterizava-se somente no aspecto clínico, hoje pode ser aplicado no segmento escolar, conhecida como Institucional, em segmentos hospitalares, empresariais e em organizações que aconteçam a gestão de pessoas. A Psicopedagogia Clínica tem como missão, retirar as pessoas da sua condição inadequada de aprendizagem, dotando-as de sentimentos de alta auto-estima, fazendo-as perceber suas potencialidades, recuperando desta forma, seus processos internos de apreensão de uma realidade, nos aspectos: cognitivo, afetivo-emocional e de conteúdos acadêmicos.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"> O aspecto clínico é realizado em Centros de Atendimento ou Clínicas Psicopedagógicas e as atividades ocorrem geralmente de forma individual.O aspecto institucional, como já mencionado, acontecerá em organizações e está mais voltada para a prevenção dos insucessos interpessoais e de aprendizagem e à manutenção de um ambiente harmonioso, se bem que muitas vezes, deve-se considerar a prática terapêutica nas organizações como necessária.É possível perceber que a Psicopedagogia também tem papel importante em um novo momento educacional que é a inserção e manutenção dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) no ensino regular, comumente chamada inclusão. Entende-se que colocar o aluno com NEE em sala de aula e não criar estratégias para a sua permanência e sucesso escolar, inviabiliza todo o movimento nas escolas. Faz-se premente a necessidade de um acompanhamento e estimulação dos alunos com NEE para que as suas aprendizagens sejam efetivas.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">ÉTICA PROFISSIONAL Os psicopedagogos devem seguir certos princípios éticos que estão condensados no Código de Ética, devidamente aprovado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, no ano de 1996.O Código de Ética regulamenta as seguintes situações:· os princípios da Psicopedagogia;· as responsabilidades dos psicopedagogos;· as relações com outras profissões;· o sigilo;· as publicações científicas;· a publicidade profissional;· os honorários;· as relações com a educação e saúde;· a observância e cumprimento do código de ética; e· as disposições gerais.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"> <span style="color:#cc33cc;">O PSICOPEDAGOGO CLÍNICO</span> é o profissional que atuará no aspecto clínico (terapêutico).No aspecto clínico, o trabalho do psicopedagogo se constitui em:· Avaliar e diagnosticar as condições da aprendizagem, identificando as áreas de competência e de insucesso do aprendente; De acordo com BOSSA (2000, p.102), em geral, no diagnóstico clínico, ademais de entrevistas e anamnese, utilizam-se provas psicomotoras, provas de linguagem, provas de nível mental, provas pedagógicas, provas de percepção, provas projetivas e outras, conforme o referencial teórico adotado pelo profissional.· Realizar devolutivas[i] para os pais ou responsáveis, para a escola e para o aprendente;· Atender o aprendente, estabelecendo um processo corretor[ii] psicopedagógico com o objetivo de superar as dificuldades encontradas na avaliação;· Orientar os pais quanto a suas atitudes para com seus filhos, bem como professores para com seus alunos;· Pesquisar e conhecer a etiologia ou a patologia do aprendente, com profundidade.O psicopedagogo deve ser um profissional que tem conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas, dentre elas: auditiva e visual, motora, intelectual, cognitiva, acadêmica e emocional. O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional compreenda o quadro diagnóstico do aprendente e favorecerá a escolha da metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, com vistas à superação das inadequações do aprendente. É necessário ressaltar também que a atualização profissional é imperiosa, uma vez que trabalhando com tantas áreas, a descoberta e a produção do conhecimento é bastante rápida. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"> [i] A devolutiva é a transmissão do resultado encontrado no processo de avaliação psicopedagógica.[ii] Segundo Visca (1987), o processo corretor é o conjunto de operações clínicas através do qual se facilitam o aparecimento e a estabilização de condutas. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Sites que ajudarão você a descobrir novas experiências no campos da Psicopedagogia Clinica:</span></div><div align="justify"><a class="l" onmousedown="return clk(this.href,'','','res','5','')" href="http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=542">Psicopedagogia On Line :: Portal da Educação e Saúde Mental</a></div><div align="justify"><a href="http://www.psicopedagogia.com.br/">www.psicopedagogia.com.br</a> </div><div align="justify">Esta disciplina está sendo abordada pela Mestra Jaine e que será a oreintadora do estágio supervisionado doas alunos da turma.</div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-6194978974652431112009-02-13T05:50:00.001-08:002009-04-04T19:58:27.908-07:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/Sdgdeugg2_I/AAAAAAAAAHM/bPFI0hkrF48/s1600-h/prof+Odair+e+sua+turma116.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5321035373455924210" style="WIDTH: 397px; CURSOR: hand; HEIGHT: 298px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/Sdgdeugg2_I/AAAAAAAAAHM/bPFI0hkrF48/s400/prof+Odair+e+sua+turma116.jpg" border="0" /></a>
<div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="font-family:arial;">Fundamentos da Psicopedagogia</span></strong> </span></div>
<div align="right"><span style="font-size:85%;"><strong>Professor Odair Osni Moreira Da Rocha</strong></span></div>
<div align="right"><span style="font-size:85%;"><strong></strong></span></div>
<div><a href="http://nilvamichelom.pbwiki.com/f/FUNDAMENTOS+DA+PSICOPEDAGOGIA-I.pptx">FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA-I.pptx</a>
</div>
<div>
<a href="http://nilvamichelom.pbwiki.com/f/UNIDADE+II-BASE+TEÃRICA.pptx">UNIDADE II-BASE TEÓRICA.pps</a>
Importante: As alunas que faltaram devem fazer um artigo sobre:
</div>
<ul>
<li>A base da psicopedagogia</li>
<li>Psicanálise</li>
<li>Piaget e Vigotski</li>
<li>Formação e Atuação do psicopedagogo e a questão da interdissiplinaridade
</li></ul><p>O professor Odair trabalhou vários aspectos com relação a base teoria da psicopedagogia entre eles:
Livros:
Ensinado Crianças de 3 a 8 anos-Cap. 3 As Teorias para o Desenvolvimento e a Educação para a Primeira Infância - Bernar Spoder e Olivia Sarach</p>
<p align="center"><span style="font-family:arial;"><strong>PSICOPEDAGOGIA</strong></span>
</p><p align="center"><strong><span style="font-family:Arial;">o caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional</span></strong></p>
<p align="right"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>Beatriz JudihtLima Scoz</strong></span>
</p><p>Artigos:Parar de transformar crianças e adolescentes em alunos</p><p align="right">R<span style="font-size:78%;">ui Canário- Especial para a Folha de São Paulo</span></p><p align="right"><span style="font-size:78%;">Além destes temas o professor abordou temas relevantes sobre a psicpedagogia hospitalar. empresarial e clinica. Apresentou também um estudo de caso: Dificuldades de Aprendizagem e Retardo M</span><span style="font-size:78%;">ental. Este estudo de caso você poderá encontrar em Psicopedagogia Online/ Educação e Saúde Mental.</span>
<span style="font-size:78%;"><a href="http://www.psicopedagogia.com.br/artigos">www.psicopedagogia.com.br/artigos</a></span>
</p><p align="center"></p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-19627104000820447382009-02-07T13:44:00.000-08:002009-02-07T16:38:35.893-08:00Doenças da Introversão<div align="justify"><span style="font-size:78%;color:#cc33cc;"><strong>Este material que está postado a seguir faz parte de meus arquivos guardados há algum tempo, os quais pesquisei na internet. Peço deasculpas ao autor(a), por não ter guardado a fonte, mas por ser um artigo interessantissimo, creio que não devemos deixar guardado, mas dividir com as colegas e os visitantes. Solicito que se o autor(a), identificar seu texto aqui mande-me um email para que eu possa colocar a autoria. Obrigada!</strong></span></div><p align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SY4agfHarMI/AAAAAAAAAG8/h-FI7-sSB-g/s1600-h/autismo.jpg"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300202956872395970" style="WIDTH: 116px; CURSOR: hand; HEIGHT: 99px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SY4agfHarMI/AAAAAAAAAG8/h-FI7-sSB-g/s400/autismo.jpg" border="0" /></strong></a></p>
<div align="center"><span style="font-size:78%;"><strong><span style="font-size:100%;color:#3333ff;">Doenças da Introversão
</span>
</strong><span style="color:#000099;"><strong>Autismo
</strong></span></span></div><span style="font-size:78%;"><div align="justify">
<em><strong><span style="color:#993399;">Filhos imprevisíveis, distantes ...</span>
A maioria deles nasce normal, alguns até espreguiçam e choram na maternidade como todos os bebês sadios, mas já nos primeiros meses de vida, às vezes até os cinco anos, começam a surgir os sintomas de um fenômeno doloroso que os especialistas discutem e não conseguem explicar.
São estranhos comportamentos de crianças que perdem a fala, são incapazes de olhar as pessoas e isolam-se cada vez mais num mundo misterioso e impenetrável - o mundo do autismo. Do grego autos, que significa ele mesmo, de sí mesmo. Uma síndrome ou doença até hoje incurável.
Suas causas confundem os profissionais, suas conseqüências atormentam os pais, que em seu desespero iniciam uma interminável peregrinação aos consultórios e unem-se em associações numa incansável luta pela recuperação de filhos queridos mas imprevisíveis e distantes. De origem psicológica ou orgânica - as teorias são muitas, as receitas multiplicam-se - o resultado é o mesmo: sofrimento e dor, angústia e esperança.
A estimativa é de 4 autistas para cada grupo de 10 mil pessoas (cerca de 65 mil no Brasil) e a maioria é de meninos, na proporção de 3 para cada menina. Pouco se sabe a respeito de autistas adultos, a explicação para isso é simplista, mas pode ser verdadeira: os autistas eram confundidos com "débeis mentais ".
"Este transtorno atinge 1 pessoa em cada 1.000 nascimentos. Ou seja, existem no Brasil mais de 10 mil crianças com menos de 5 anos atingidas pela síndrome. Só no município de São Paulo, nascem todo ano mais de 200 crianças autistas."
Esta é a estatística que consta no site da AMA - Associação de Amigos do Autista sobre o número de casos de autismo no Brasil atualmente.
Timidez Crônica, Fobia Social, Síndrome de Asperger e Autismo são as mais comuns formas
de patologia da introversão
</strong></em><em><strong><span style="color:#000099;">Autismo
</span>O autismo é uma síndrome de etiologia puramente orgânica. O Autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas. É encontrada em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, são verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Caracteriza-se por:
a) acentuado comprometimento no uso de múltiplos comportamentos não verbais que regulam a interação social, tais como contato olho a olho( a criança desvia o olhar), expressões faciais, posturas corporais e gestos;
b) falha no desenvolvimento de relações interpessoais apropriadas à idade( a criança é muito tímida);
c) ausência da busca expontânea em compartilhar de divertimentos, interesses e empreendimentos com outras pessoas. (2) Comprometimento qualitativo na comunicação, em pelo menos um dos seguintes itens: a) atraso ou ausência total no desenvolvimento da fala (sem a tentativa de compensá-la por meio de comunicação por gestos ou mímica);
d) acentuado comprometimento na habilidade de iniciar e manter uma conversação, naqueles que conseguem falar;
e) linguagem estereotipada, repetitiva.
f) ausência de capacidade, adequada à idade, de realizar jogos de faz-de-conta ou imitativos.
g) atraso ou funcionamento anormal, antes dos três anos, em pelo menos uma das seguintes áreas: interação social, linguagem de comunicação social e jogos simbólicos ou imaginativos.
h) O distúrbio que não se enquadrar na Síndrome de Rett ou no Distúrbio Desintegrativo da Criança. O Q.I. de crianças autistas, em aproximadamente 60% dos casos, mostram resultados abaixo dos 50, 20% entre 50 e 70 e apenas 20% tem inteligência maior do que 70 pontos.
O portador de Autismo tem uma expectativa de vida normal, no entanto se não for tratado na infância o autista pode crescer com problemas como medo de falar em público, dificuldade no aprendizado, timidez patológica (pior que nos fóbicos sociais), em casos extremos, o autista pode desenvolver outras patologias como conversar sozinho.
O Autismo jamais ocorre por bloqueios ou razões emocionais, como insistiam os psicanalistas. As causas são múltiplas. Algumas já tem sido relacionadas, como: fenilcetonúria não tratada, viroses durante a gestação, principalmente durante os três primeiros meses (inclusive citomegalovirus), toxoplasmose, rubéola, anoxia e traumatismos no parto, patrimônio genético, etc. Se você ver uma criança com dificuldades em falar, muito tímida, não o discrimine ou ache que é idade, leve-o a um psicólogo para melhor diagnóstico.
</strong></em><em><strong><span style="color:#3333ff;">O que é a Síndrome de Asperger?
</span>
A síndrome de Asperger, uma forma de autismo, é um distúrbio que prejudica a maneira de uma pessoa se comunicar e se relacionar com os outros. Contudo, portadores desta síndrome usualmente têm problemas menores com a fala do que autistas clássicos. Freqüentemente se expressam fluentemente, embora suas palavras possam soar formais e afetadas. Estes pacientes também não apresentam as dificuldades de aprendizagem inerentes ao autismo.
De fato, pessoas com síndromesde Asperger geralmente apresentam um quociente de inteligência médio ou acima da média. No entanto em Q.E. (quoeficiente emocional) eles são fracos, assim como os fóbicos sociais os portadores de asperger tem uma inteligência normal ou acima da média, mas não sabem por para fora devido a seu Q.E. baixo, na teoria são inteligentes, mas na prática não põe para fora, devido a introversão e defeito na emoção, que pode ser melhorado com terapia.
Os portadores de asperger costumam apresentar interesse obsessivo por áreas intelectuais especificas como matemática, biologia ou outras coisas, querendo aprender tudo sobre o que se interessa. É comum também em portadores de asperger o desinteresse nas áreas que gostavam mudando para outras, por exemplo, podem gostar hoje de matemática, interessando-se nisso ferrenhamente, e simplesmente se desinteressarem e mudarem seu foco para biologia, filosofia, ou outra coisa.
Conhece-se casos de pessoas com este distúrbio que concluíram curso universitário e até o PhD, como é o caso de uma mulher, a doutora Temple Grandin, que se destacou por seus trabalhos na área de Ciência dos Animais, zootecnia e agropecuária, mas é minoria. As características chave são: Dificuldades no relacionamento social. Ao contrário daqueles com autismo clássico, que geralmente parecem se desinteressar e se isolar do mundo em torno deles, muitos dos que têm síndrome de Asperger tentam ser sociáveis e não têm aversão ao contato. Contudo, encontram dificuldades para entender sinais não verbais, inclusive expressões faciais.
A descoordenação motora parece ser uma particularidade em grande parte dos portadores de Síndrome de Asperger. Eles podem apresentar dificuldades específicas em atividades que requerem coordenação, como andar de bicicleta. Tais como os autistas, eles podem também se colocar em posturas estranhas e se entregar a movimentos repetitivos e estereotipados, tais como se balançar e executar movimentos oscilatórios, apresentando tics nervosos (levando muitos a sofrerem preconceito).
A etiologia desta síndrome não foi ainda completamente estabelecida. Contudo, ficou evidente, através de pesquisas, que a causa não deve ser única. Há fortes evidências que sugerem ser esta síndrome causada por fatores orgânicos diversos, os quais afetam o desenvolvimento de algumas áreas do cérebro.
Como a síndrome de Asperger não é tão obvia quanto nos autistas, uma pessoa com esta síndrome é, de modo geral, mais vulnerável. Eles podem ser, infelizmente, alvo fácil de caçoadas ou maltratos, na escola.
A medida que ficam mais velhos, podem se conscientizar que são diferentes e sentir solidão e depressão. Freqüentemente eles desejam se socializar e se perturbam com o fato de acharem difícil fazer amigos, devido ao pouco desenvolvimento do lado direito do cérebro (o da emoção). Mas há um bom prognóstico para os portadores desta síndrome. Ao atingir a idade adulta, eles podem alcançar um bom desempenho e ter uma vida proveitosa, progredindo na educação e em empregos, e desenvolver amizades.
</strong></em><em><strong><span style="color:#000099;">Fobia Social
</span>
O que é ?
Como o próprio nome indica, fobia social é uma aversão ao contato social que determinadas pessoas desenvolvem.
O tímido crônico, ou fóbico social, tem muito medo de falar em público, dificuldades em fazer amigos, não gosta de festas, amizades, abraços( daí o nome fobia social), tem medo de falar com as pessoas, é calado. Vivem em contradição, ao mesmo tempo que querem se relacionar, por exemplo, ter namorada, não querem arcar com os custos sociais do relacionamento, ir a festas com a namorada, shoppings, conversas etc... Como é o início da fobia social não costuma ser percebido pelo paciente. Paulatinamente o fato de ser observado ou de achar que está sendo observado torna-se extremamente desconfortável para atividades restritas como escrever, falar, comer, beber em locais públicos.
Os familiares e amigos sempre aconselham tratamentos sem saber que se trata de um real transtorno incapacitante e por isso mesmo sem aceitar completamente este problema. A fobia social não melhora sozinha.
Quem são ?
A maior parte dos pacientes com fobia social são homens, de cada 3 casos 2 são do sexo masculino.
O Q.I da maioria dos fóbicos sociais é normal, mas alguns podem se superar, um exemplo, foi Isaac Newton, cientista inglês, descobridor das leis da gravidade e mecânica, que viveu no século 17. Mas assim como nos portadores de asperger, esta inteligência serve pouco, pois o fóbico não a põe em prática( tem medo de defenderem tese em público, de discursar, defender suas idéias, ouvir "não" como resposta etc ...).
Para se ter uma idéia de como a timidez crônica atrapalha, biógrafos modernos contam que a timidez de Newton e sua aversão por polêmicas eram tão grandes que se ele tivesse que enfrentar o ambiente hostil em que viveu Galileu possivelmente não publicaria uma linha sequer de sua vasta obra.
Geralmente o início da idade adulta coincide com o início da fobia social, podendo contudo começar durante a adolescência ou até na infância. Não houve tempo suficiente para se pesquisar a duração da fobia social, pois este transtorno é conhecido há pouco anos. Acredita-se que sua evolução seja crônica, podendo durar toda a vida do indivíduo sem tratamento.
Como se trata ?
O tratamento da fobia social é simples e costuma ser eficaz.
Os pacientes podem não ficar completamente recuperados, mas melhoram o suficiente para exercer suas atividades sociais e profissionais (destruindo praticamente 60% de sua timidez).
As medicações mais usadas são o clonazepam e a tranilcipromina (que só podem ser tomados com receita médica). A forma de psicoterapia que mais apresenta resultados é a de orientação cognitivo-comportamental.
</strong></em><em><strong><span style="color:#cc0000;">Autismo
</span>
O autismo é uma síndrome de etiologia puramente orgânica, para a qual existem, presentemente, três definições que podemos considerar como adequadas:
· A da ASA - American Society for Autism (Associação Americana de Autismo);
· A da Organização Mundial de Saúde, contida na CID-10 (10a. Classificação Internacional de Doenças), de 1991);
· A do DSM-IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais), da Associação Americana da Psiquiatria.
A definição da ASA desenvolvida e aprovada em 1977, pelo seu "Board of Directors", uma equipe de profissionais reconhecidos pela comunidade científica mundial, por seus trabalhos, estudos, pesquisas na área do Autismo é, resumidamente, a seguinte:
1. "O Autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. Acomete cerca de vinte entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas. É encontrada em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar nenhuma causa psicológica, no meio ambiente destas crianças, que possa causar a doença. Os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, são verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:
1o - Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas.
2o - Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3o - Fala ou linguagem ausentes ou atrasados. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4o - Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos ou crianças. Uso inadequado de objetos e brinquedos." (Extraída do livro Autismo e Outros Atrasos do Desenvolvimento do Dr. E. Christian Gauderer)
2. Segundo a CID-10, é classificado como F84-0, como "Um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal e/ou comprometimento que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo tipo característico de funcionamento anormal em todas as três áres: de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. O transtorno ocorre três a quatro vezes mais freqüentemente em garotos do que em meninas."
3. O DSM-IV apresenta o seguinte critério de diagnóstico:
A. Se enquadrar em um total de seis (ou mais) dos seguintes itens:
(1) Comprometimento qualitativo em interação social, com pelo menos duas das seguintes características: a) acentuado comprometimento no uso de múltiplos comportamentos não verbais que regulam a interação social, tais como contato olho a olho, expressões faciais, posturas corporais e gestos; b) falha no desenvolvimento de relações interpessoais apropriadas à idade; c) ausência da busca expontânea em compartilhar de divertimentos, interesses e empreendimentos com outras pessoas.
(2) Comprometimento qualitativo na comunicação, em pelo menos um dos seguintes itens: a) atraso ou ausência total no desenvolvimento da fala (sem a tentativa de compensá-la por meio de comunicação por gestos ou mímica); b) acentuado comprometimento na habilidade de iniciar e manter uma conversação, naqueles que conseguem falar; c) linguagem estereotipada, repetitiva ou idiossincrática; d) ausência de capacidade, adequada à idade, de realizar jogos de faz-de-conta ou imitativos.
(3) Padrões de comportamento, interesse ou atividades repetitivos ou estereotipados, em pelo menos um dos seguintes aspectos: a) preocupação circunscrita a um ou mais padrões de interesse estereotipados e restritos, anormalmente, tanto em intensidade quanto no foco; b) fixação aparentemente inflexível em rotinas ou rituais não funcionais; c) movimentos repetitivos e estereotipados; d) preocupação persistente com partes de objetos.
B. Atraso ou funcionamento anormal, antes dos três anos, em pelo menos uma das seguintes áreas: interação social, linguagem de comunicação social e jogos simbólicos ou imaginativos.
C. O distúrbio não se enquadrar na Síndrome de Rett ou no Distúrbio Desintegrativo da Criança.
O Autismo pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros distúrbios que afetam o funcionamento do cérebro, tais como Síndrome de Down e epilepsia. Os sintomas mudam e alguns podem até desaparecer com a idade.
O Q.I. de crianças autistas, em aproximadamente 60% dos casos, mostram resultados abaixo dos 50, 20% entre 50 e 70 e apenas 20% tem inteligência maior do que 70 pontos.
O portador de Autismo tem uma expectativa de vida normal.
Formas mais graves podem apresentar comportamento destrutivo, autoagressão e comportamento agressivo, que podem ser muito resistentes às mudanças.
O Autismo jamais ocorre por bloqueios ou razões emocionais, como insistiam os psicanalístas. As causas são múltiplas. Algumas já tem sido relacionadas, como: fenilcetonúria não tratada, viroses durante a gestação, principalmente durante os três primeiros meses (inclusive citomegalovirus), toxoplasmose, rubéola, anoxia e traumatismos no parto, patrimônio genético, etc. Ultimamente, pesquisas mostraram evidências de aparecimento do autismo após aplicação da vacina tríplice.
</strong></em><em><strong><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:85%;">EDUCAÇÃO
</span>
</span>
"Todo ser humano tem direito à educação. Esta educação deve ter como objetivo o desenvolvimento das potencialidades da criança, seja normal ou não".
Como cada caso envolve particularidades pessoais, o programa educacional deve ser individual, para se atingir melhores resultados.
O ambiente de ensino não deve se restringir às instituições. É importante que seja estendido ao lar da criança, com a participação direta dos pais. É imprescindível, também, a utilização de um instrumento de avaliação e acompanhamento, para se poder verificar a eficácia do processo de aprendizado.
</strong></em><em><strong><span style="color:#3366ff;">IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO
</span>O trabalho terapêutico com uma criança incovencional pode seguir muitos rumos, mas a terapêutica educacional é a que tem trazido resultados mais positivos. Existem muitas teorias sobre a forma de trabalhar a criança, em termos educacionais. Algumas destas teorias só servem para o lixo. Outras apresentam resultados variáveis, dependendo da capacidade do pedagogo e da criança alvo. Alguns dão ênfase aos desejos e inclinações naturais da criança, enquanto outros procuram criar respostas comportamentais condicionadas por reforços positivos ou negativos. Um método desenvolvido pelo psicólogo americano Lightner Witmer, em 1919, que parece ter alguma lógica, define que "A primeira tarefa do professor ou dos pais é obter e manter a tenção da criança, dando-lhe uma coisa que ela consiga fazer, e, depois desta, uma que ela não consiga, para obrigá-la a sobrepujar suas limitações". Diz ele, no seu trabalho, que "o objetivo primordial da educação é desenvolver a atenção, escolhendo tarefas que as desenvolvam e, em seguida, cultivar a concentração, a persistência e a paciência como atributos da atenção". "No Método Montessori se fornece objetos estimulantes à criança - o seu material didático - e se deixa ao cuidado desta dar o próximo passo. Suponhamos porém que ela não dê este próximo passo. Neste caso ela tem que ser 'empurrada'. " "Levar uma criança na direção desejada é fácil se ela é dócil e submissa. Se ela não tem nenhum desejo senão o de estar sozinha, de se manter alheia e isolada, o desenvolvimento da atenção e o reforço da obediência devem vir de mãos dadas." "Quando temos uma truta num anzol, na extremidade de uma linha final, a única maneira de a trazer para a terra é jogar com ela. Os seus desejos são contrários aos nossos. Se usamos de demasiada força quebramos a linha. Se usamos habilidade, flexibilidade mas disposição, atingiremos o nosso intento. O professor habilidoso joga com a criança, observando os seus movimentos e se o avanço é na direção desejada. Persuadir ou forçar? Na resolução desta dificuldade muito educador tem naufragado. Pode-se persuadir muita criança apelando para seus interesses, tal como excitando-lhe a curiosidade. Algumas crianças, no entretanto, não podem ser persuadias. ... A obediência pode ser obtida pelo castigo, pela sugestão, pela ameaça ou pela persistência. A que tem mais efeito é a última: incutir na criança a noção de que há uma vontade mais forte do que a sua e, sobretudo, a noção de inevitabilidade. A luta entre vontades opostas começa pouco depois do nascimento e a minha experiência mostra que nenhuma criança é demasiado nova ou retardada para saber quando é que sua vontade prevaleceu e aproveitar-se disto."
<span style="color:#3333ff;">MÉTODO TEACCH</span>
O método TEACCH foi desenvolvido no início de 1970 pelo Dr. Eric Schopler e colaboradores, na Universidade da Carolina do Norte.
O propósito do método, segundo o Dr. Gary Mesibov, Diretor da Divisão TEACCH, é: - Habilitar pessoas portadores de autismo a se comportar, na comunidade, de forma tão funcional e independente quanto possível.
- Promover atendimento adequado para os portadores de autismo e suas famílias, e para aqueles que vivem com eles.
- - Gerar conhecimentos clínicos teóricos e práticos sobre autismo e disseminar informações relevantes através de treinamento e publicações.
<span style="color:#3333ff;">Que é o </span><span style="color:#3333ff;">TEACCH</span></strong></em><em><strong><span style="color:#3333ff;">?
</span>
Os criadores do método se propõem a uma abordagem completamente diferente e muito mais fexível cujas principais prioridades seriam:
- Focalização do portador de autismo e desenvolvimento de um programa elaborado em torno das suas potencialidades, interesses e necessidades individuais, identificados por cuidadosa observação e análise de respostas, frente a estímulos. Neste sentido foram desenvolvidas escalas de avaliação e testes diagnósticos, que são revisados e atualizados anualmente, e que possibilitam um maior sucesso na elaboração do plano de trabalho. O paciente deve ser o centro das atenções e a intervenção deve ser feita largamente baseada numa estratégia elaborada com base nestas potencialidades e interesses. Como focalizarão na pessoa se entende que ela é a prioridade, acima de qualquer noção filosófica ou técnica de abordagem, como comunicação facilitada, treinamento condicionado, etc.
- Os autores enfatizam um atendimento individualizado, para entender melhor a pessoa e também sugerem que o portador de autismo é parte de um grupo distinto com características comuns que são diferentes, mas não necessiariamente inferiores às dos demais. Deve-se entende-lo e aceitá-lo, tal como ele é, sem alimentar menores ou maiores expectativas. Isto simpesmente exige que se parta do estado em que ele se encontra, ajudando-o a se desenvolver tanto quanto possível. isto é diferente de adotar um modelo comportamental dito normal e pretender que as pessoas com autismo se enquadrem neste modelo, quer isto lhes seja confortável o não. Outra importante prioridade é o ensino estruturado porque, de acordo com as pesquisas e as experiências pessoais da equipe do TEACCH, a estrutura se encaixa na "cultura do autismo" mais efetivamente que qualquer outra técnica, que eles têm observado. Organizando o meio ambiente e desenvolvendo rotinas de horário e de trabalho, as expectativas se tornam mais claras e explícitas. O uso de materiais visuais tem sido um meio efetivo de desenvolver habilidades e permitir os pacientes a usar estas habilidades independentemente da intervenção e sugestão do professor. Estas prioridades são especialmente importantes para estudantes autistas que freqüentemente se atrasam devido a sua incapacidade para trabalhar independentemente, em situações variadas. O ensino não diz nada acerca de como os autistas devem ser ensinados. Esta é uma decisão baseada nas habilidades e necessidades individuais. Alguns conseguem trabalhar efetivamente e se beneficiam dos programas regulares de educação, enquanto outros precisarão de classes especiais, durante parte ou totalidade do dia, onde o meio físico, currículo e pessoal possam ser organizados e adaptados para atender às respectivas necessidades individuais.
- - Uma quarta prioridade é desenvolver capacidades e interesses, mais do que se fixar na redução dos déficits Evidentemente, qualquer programa para pessoas com deficiências tem que manter um equilíbrio entre o desenvolvimento das potencialidades e redução das deficiências. Neste sentido, o TEACCH não difere de outros programas. Mas a maioria dos programas se concentra inteiramente na redução das deficiências. A abordagem do TEACCH reconhece as diferenças entre autistas e as pessoas normais. Porém considera que eles, freqüentemente, apresentam consideráveis habilidades visuais e de memória, muito superior aos ditos normais, o que pode ser usado como meio para que ele seja, funcionalmente, bem sucedido no meio social.
- - O pessoal do TEACCH também tem observado que capitalizar nos seus interesses individuais, ainda que eles, de acordo com a nossa perspectiva, possam parecer peculiares, ajuda a desenvolver sua motivação e o entendimento do que estão fazendo. Estas estratégias robustem muito mais os esforços para que eles trabalhem e produzam positivamente do que coseguiríamos ao força-los e coagi-los em direções que não sejam de seus interesses e que eles não possam compreender.
- - A abordagem do TEACCH é também largamente baseada levando em conta todos os aspectos da vida dos portadores desta patologia e de suas famílias. Embora habilidades de trabalho sejam enfatizadas, é também reconhecido que a vida não é apenas trabalho e que habilidades de comunicação, sociais e de lazer podem ser aprendidas e podem ter um importante impacto no seu bem estar. Por conseguinte, uma parte importante do método é o desenvolvimento destas habilidades. Os planos de trabalho são desenvolvidos segundo as seguintes áreas:
· pré-escola: imitação, coordenação motora ampla, coordenação motora fina, coordenação olho-mão, perfomance cognitiva, linguagem receptiva, linguagem expressiva, condutas de auto-cuidados, habilidades sociais, etc.
· adolescentes: habilidades vocacionais, atividades de independência, atividades de lazer, organização prática de rotinas de vida, comunicação, habilidade social, etc.
A abordagem do TEACCH é implementada com mais sucesso num sistema de níveis, baseado no conceito de que a coordenação e a integração são tão importantes quanto a consistência com uma dada situação ambiental. O TEACCH é mais eficiente quando é aplicado em grupos de idade próxima e em ambiente consistente, com programas baseados em princípios que são mantidos e não interrompidos e mudados, ao longo do tempo. Portanto, é imprescindível manter a continuidade. A introdução de novas idéias deve ser feita lentamente, e apenas após terem provado sua eficiência. O TEACCH também considera como parte importante a possibilidade de os pais atuarem como co-terapeutas, organizando o espaço do autista em casa, a fim de prover melhor qualidade de vida e minimizar os sintomas. Para maiores detalhes, sugiro consultarem a Terapeuta Ocupacional Viviane Costa Leon, Pós-graduada em Psicopedagogia, e que realizou diversos treinamentos deste método na Europa e EUA. Ela é a fundadora e a diretora do Centro TEACCH Novo Horizonte.
Rua Itaboraí,251 - Fone/FAX: (051)330.7911 - CEP 90.670-030 - Petrópolis - Porto Alegre - RS
</strong></em><em><strong><span style="color:#3333ff;">CONDICIONAMENTO
</span>
O Condicionamento é uma técnica de modificação de comportamento que consiste em induzir uma pessoa a um comportamento desejado, através de recompensas (reforço) ou punições imediatas, pelo seu desempenho.
Poderemos ilustrar essa técnica com o exemplo aplicado ao condicionamento de uma criança ao fechamento de uma porta. Começamos por fechar a porta dizendo "feche a porta", presenteando imediatamente a criança com uma bala. Após repetir esta ação, passamos a guiá-la no ato de fechar a porta, várias vezes, sempre seguido da recompensa, a cada vez que ela é fechada. Depois de algum tempo, a criança passará a receber a bala somente se fechar a porta. Finalmente, retirando a recompensa gradativamente, conseguiremos que a criança feche a porta, sempre que solicitada.
O estudo do condicionamento se iniciou quando o cientista russo Ivan Pavlov quis coletar saliva de cães para suas experiências. Ele observou que os cães salivaram ao vê-lo, antes mesmo que lhe mostrasse a carne.
Descobriu que o cão poderia ser treinado para reagir a qualquer sinal, como uma campainha. Esse se tornou um processo clássico, conhecido por qualquer estudante de psicologia.
Com este processo podemos induzir uma criança a usar, adequadamente o vaso sanitário, vestir-se, aceitar tratamento dentário, prestar atenção, etc. Programas de controle de comportamento devem ser conduzidos tanto nas escolas e clínicas como em casa, pela família.
</strong></em><em><strong><span style="color:#3333ff;">MÉTODO HIGASHI
</span>
As crianças autistas são engajadas em diversas atividades de marcha, dança, ginástica, música e trabalhos de todos os tipos, com crianças normais se prestando ao papel de modelos e auxiliares de cada autista. Assim as deficiências são reduzidas gradualmente, de forma considerável. A participação ativa age como um estímulo insuperável.
A idéia básica do método criado pela Dra. Kitahara é que a atividade liberta a enorme ansiedade sentida pelas crianças autistas, que as leva ao pânico e a falta de controle. A imposição de exercícios as acalma e canalisa positivamente suas energias. Uma das primeiras coisas que um aluno novo tem que aprender é correr. A "maratona fortifica os músculos das crianças, melhora sua saúde e as prepara para as aprendizagens seguintes", segundo afirma a professora Kitahara.
</strong></em><span style="color:#3333ff;">
</span><em><strong><span style="font-size:85%;"><span style="color:#3333ff;">Escola Higashi</span>
</span>Resumo de reportagem do Sunday Times, de Wallace M.
A escola HIGASHI foi fundada em 1964 pela professora Kitahara, graduada em Direito, infelizmente já falecida. Ali ela teve o seu primeiro contacto com um autista, o garoto Masao, então com 4 anos de idade, que ela, piedosamente, admitiu na escola. Com incrível dedicação, ela se entregou à tarefa de tentar compreender o que se passava na mente do garoto e descobrir como vencer os bloqueios que o incapacitavam. Desenvolveu um método, conhecido como "Terapia da Vida Diária", em que as crianças autistas, que ela passou a atender, são fortemente estimuladas, num processo basicamente educativo. O seu sucesso foi reconhecido pelas autoridades e se tornou tão significativo que a sua pequena escola privada se ampliou para abrigar mais de 1.800 alunos, dos quais cerca de 500 são diagnosticados como autistas.
O seu sistema, segundo ela, se destina a acalmar e organizar o cérebro, de forma que a criança possa aprender as atividades básicas da vida, se tornarem independentes, tanto física quanto emocionalmente. A Dra. Kitahara acreditava que, uma vez conseguido um controle sobre a instabilidade comportamental e estabelecido um padrão e um ritmo, as crianças podem aprender a voltar-se para o mundo real e ocupar um lugar na sociedade. "Primeiro ele deve aprender a ficar quieto e prestar atenção, de modo a ser capaz de receber educação apropriada, o que leva, pelo menos, uns 3 anos", segundo ela.
Hoje o jovem Masao, aos 20 anos, está apto a falar, ler, escrever e está se profissionalizando como oleiro. Além disto cerca de 80% das crianças que ela educou foram capazes de atingir os primeiros objetivos e se tornarem emocionalmente estáveis. Destas, aproximadamente 60% atingiram um comportamento quase norma e a maioria deixou a escola com qualificações suficientes para obter um emprego. Outros, que não apresentaram melhoras significativas, eram portadoras de lesões muito graves ou só foram levados para a escola tardiamente, quando os seus comportamentos bizarros estavam já fortemente estabelecidos e não se conseguia mais modificá-los.
A fama da escola atravessou o Pacífico e algumas dezenas de cidadãos americanos para lá levaram seus filhos. Finalmente, em setembro de 1987, abriram uma filial da escola em Boston, Massachussets, como resultado do empenho direto de Jerome Cagan, professor de Psicologia do Desenvolvimento da Universidade de Harvard, Paul Millard Hardy, neurologista comportamental do Centro de New England, de pais e professores.
A cerimônia de abertura do ano escolar é feita com esplendor e extravagância. O espetáculo começa com a transmissão, por auto-falantes, da música "It's a Small World". Um grupo de crianças traz um ovo decorativo, que é aberto liberando balões que sobem aos céus. Crianças, usando capacetes protetores, patinam com "skates" ou seguem em filas de ciclistas. Os mais novos desfilam pelo palco com roupas especiais, cintilantes, em estilo de "SuperHomem", enquanto outros se dão as mãos ou se sentam, com olhar distante, mais feliz, até que seus instrutores os guiem para frente. Há a representação de "Branca de Neve" e demonstrações de "Kendô”, arte marcial japonesa.
O ponto alto de cerimônia é aquele em que todas as crianças entram no palco e tocam variados instrumentos, desde violinos e tambores até harmônicas. Esta é a primeira orquestra do mundo feita com crianças autistas. Há interpretações de peso, como da "Ode de Alegria" de Beethoven e um ovem autista, de 14 anos, toca ao piano músicas de Mendelsohn.
De fato, o trabalho escolar, durante todo o ano, é motivado para a preparação para este espetáculo, que leva às lágrimas muitos pais. O dia de trabalho na escola Higashi é extremamente estruturado, com períodos em salas de aula, em que se ensina, em especial, como se manterem quietos, intervalados com atividades físicas vigorosas ou desportos em grupos. Isto é dirigido por energéticos professores japoneses, que intervém fortemente. A idéia básica do método da Dra. Kitahara é que o esforço físico libera a intensa ansiedade sentida pelas crianças autistas e que as leva ao pânico e à falta de controle. A imposição de exercícios as acalma e canaliza positivamente suas energias. Uma das primeiras coisas que um aluno novo aprende é a correr. A "maratona" fortifica os músculos das crianças, melhora sua saúde e as prepara para as aprendizagens seguintes.
Numa das salas de aulas um pequeno grupo de crianças entre 3 e 5 anos, sentadas em pequenas cadeiras de plástico, olham para o quadro, acompanhando o desenho de um leão que o professor Takamatsu traça enquanto canta, acompanhando a música transmitida por um gravador. Enquanto ele o faz, seus olhos procuram incansavelmente contacto com as pequeninas faces ausentes, à sua frente. Há um sentido de tensão: se ele falha por um momento, a sua força sobre elas se desvanece. Elas ficam ali, ligadas ao mundo real através de seus dedos, dasua voz e da força de seu olhar, que os impede de retornarem ao mundo perdido da escuridão e do isolamento
- Olha, que é isto?- Macaco, responde um rapazinho. Os restantes se mantém calados. Esta é uma diferença nítida. Não há tagarelice, como nas escolas normais. As crianças repetem as mesmas palavras ou fazem eco àquilo que o professor lhes diz. É estritamente um diálogo com uma pessoa só.
- Levantem as mãos, diz Takamatsu. Alguns poucos erguem seus braços. Agachado, por detrás da fila de cadeirinhas, um segundo professor levanta as mãos dos outros. O uso de pessoas para ajudar nas respostas é uma parte integral do sistema. Pode levar meses, mas finalmente as crianças acabarão levantando os braços por si próprias. Enquanto não o fazem, um auxiliar lá estará, para ajudá-las. O dia de trabalho na escola Higashi é seriamente estruturado, com períodos em salas de aula, para aprender a "ficar quieto", intervalados com atividades físicas e desportivas vigorosas. O esforço físico libera a intensa ansiedade sentida pelas crianças e as acalma. O desporto organizado, especialmente em grupos, é altamente terapêutico porque ajuda a criar um sentido de ordem, identidade e companheirismo.
- A maioria dos mais jovens que vêm para a escola são incontinentes, "molhando" freqüentemente suas calças. É importante que todas as crianças aprendam a usar o banheiro. Para facilitar esta tarefa, junto a cada sala de aula existe um toalete e é feito um trabalho persistente para ensiná-las a usá-lo. As crianças também são ensinadas a lavar suas próprias roupas e a se trocarem.
Um outro problema que recebe muita atenção é o das birras e comportamentos anti-sociais. Muitas crianças autistas ficam profundamente ligadas a determinados objetos, tais como um pedaço de fio ou pequenas coisas, que conservam com determinação entre seus dedos. Muitas vezes ficam obsecadas por certos rituais e qualquer coisa que mude no mundo exterior induzirá manifestações de descontrole e terror. O sistema da Dra. Kitahara luta contra estas manifestações, trabalhando com as crianças em grupos. Quando uma criança fica agitada é retirada rapidamente da sala de aula e levada a libertar sua energia em atividades físicas. Uma das áreas em que há muita insistência é a das "boas maneiras". As crianças têm que agradecer ao final de cada refeição e ao fim de cada lição. Cada criança, não importa quão jovem seja, tem de levar de volta o seu próprio prato. Após o jantar as crianças mais velhas arrumam o refeitório, limpando meticulosamente tudo. Os alunos não só mantém os dormitórios e salas limpos e arrumados, como aparam a grama e fazem pequenos serviços. Os jovens são distribuídos emnúmero de 3 ou 4 por quarto e inexistem portas trancadas a chave, não há locais de "exclusão" e ninguém é dopado com drogas.
Muitas crianças autistas são hiperativas e não dormem a noite, perambulando por suas casas, destruindo coisas ou automutilando-se. Este problema não existe alí. As horas de corrida de maratona, as pranchas, bicicletas, ginástica e desportos queimam toda a energia que poderia ser aplicada em destruição, tranquilizando-as. Há um cuidado muito grande na seleção dos professores e a disciplina é rígida, quase militar, o que talvez dificilmente seria aceit apor um ocidental, mas está bem dentro do espírito japonês.
O aspecto mais severo da Terapia da Vida Diária é que o regime é de internato e a Dra. Kitahara não admite que os pais visitem a escola, pelo menos durante os três primeiros meses e, depois disto, os contatos devem ser feitos somente a critério do pessoal técnico e muitas vezes conduzido sob condições restritas e desconfortáveis, tais como 15 minutos, de pé, no pátio de acesso à escola. Ao contrário de outros métodos utilizados, a Dra. Kitahara não espera e não quer o sacrifício dos pais. Ela acredita que programas que envolvem a mãe, numa rotina diária de 24 horas, apenas destroem a vida familiar, sem benefícios para nehuma das partes.
Nota do editor:
A importância da educação física na terapia de crianças problematizadas (ou não) vem se confirmando na prática, em diversos estudos realizados, e deve ser encarada como parte indispensável.
EDUCAÇÃO ESPECIAL, PSICOLINGÜÍSTICA E DISLEXIAS
VICENTE MARTINS Professor da Leitura e Lingüística da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA, de Sobral, Estado do Ceará, Brasil) Graduado e pós-graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) com mestrado em educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) E-mail: </strong></em></span><a href="mailto:vicente.martins@uol.com.br"><span style="font-size:78%;"><em><strong>vicente.martins@uol.com.br</strong></em></span></a><span style="font-size:78%;"><em><strong> Artigos mais recentes...
</strong></em><em><strong><span style="color:#3333ff;">I - O PAPEL DOS PAIS NA FORMAÇÃO
LEITORA DOS FILHOS</span>
1.Introdução
Um das reclamações mais freqüentes de pais, com filhos em idade escolar, é a de que as instituições de ensino, públicas ou privadas, populares ou burguesas, não têm dado uma resposta adequada e, em tempo hábil, às crianças que sofrem com as dificuldades de leitura e de escrita no ensino fundamental. As dificuldades lectocritoras atingem ricos e pobres, brancos ou negros, europeus ou latinos, que estão nos bancos escolares.
A escola ainda não responde, eficazmente, ao desafio de trabalhar com as necessidades educacionais das crianças especiais, especialmente às relacionadas com as dificuldades de linguagem como dislexia, disgrafia e disortografia.
A dislexia ocorre quando uma criança não lê bem ou não encontra sentido diante do texto escrito. A disgrafia e a ortografia se manifestam quando há dificuldade no plano da escrita ou do ato de escrever.
São os distúrbios de letras déficts que preocupam os pais porque sabem que o sucesso escolar de seus filhos depende, e muito, da aprendizagem eficiente da leitura, escrita e ortografia.
2. Desenvolvimento da competência lectoescritora
Não são poucos os pais que me relatam, por exemplo, as dificuldades de linguagem de seus filhos. Educandos, aos 8 ou 9 anos de idade, que apresentam leitura e escrita ou ortografia defeituosas. É a idade não só da aquisição, mas do desenvolvimento da linguagem.
As causas das deficiências lingüísticas são muitas, mas a tese de que a escola é uma fábrica de maus leitores não deve ser descartada como a mais importante em se tratando de etiologia das patologias ou distúrbios de letras.
A escola, a rigor, não se deu conta que ensinar bem é favorecer à memória de longo prazo das crianças (MLP) para que, na última etapa da educação básica, quando jovens, tenham desempenho eficiente na hora de ler um livro ou de escrever um texto para concurso ou vestibular.
Em geral, os alunos com dificuldades específicas de lectoescrita já no final do primeiro ciclo do ensino fundamental, fazem a troca dos fonemas simétricos: t/d, f/v, b/p principalmente. Muitos pais, sem uma resposta eficaz da escola, procuram, fora do ambiente escolar, profissionais como fonoaudiólogos, pediatras, neurologistas e psicopedagogos. na busca de superação do problema.
Não é por acaso que, hoje, os profissionais de saúde (mais do que os professores) são os grandes leitores e autores de obras relacionadas com as patologias de linguagem.
Quase sempre, com a ajuda desses profissionais que se dedicam à reeducação lingüística, diagnóstico e intervenção, o problema da dislexia, disgrafia ou disortografia, é amenizado, compensado, mas não significa a superação definitiva dos distúrbios.
3. Insucesso da escola no ensino lectoescritor
Os problemas de leitura e escrita deveriam ter resposta eficaz no meio escolar, num trabalho interdisciplinar, contando, é claro, com a ajuda externa de profissionais da psicologia, da fonoaudiologia e da Medicina, mas com soluções endógenas, advindas do próprio ambiente escolar.
O professor, principal agente do processo reeducador, deveria ou deve ser o mais aplicado, o mais qualificado, nas questões referentes à pedagogia da lectoescrita. Sem um trabalho consistente da escola, as trocas de letras simétricas, por exemplo, tendem a persistir por toda vida escolar. Em alguns casos, claro, com menos freqüência. Outros, uma síndrome que acompanhará a criança, o jovem e o adulto por toda sua vida.
É necessário o trabalho de reeducação lingüística, isto é, formar a consciência fonológica dos sons da fala. Ensinar bem as vogais e as consoantes da língua materna. É esta consciência fonológica ou lingüística que fará com que a criança, ao escrever palavras com letras simétricas (p, b, p, q), pense e repense sobre o processo da escrita alfabética. Uma das conseqüências da falta de consciência fonológica é, na escrita formal, os alunos, “saltarem” grafemas, por exemplo: coisa, ela escreve coia/ glóbulo/gobulo.
4. Defeitos de aprendizagem presentes na lectoescrita
Certo é dizer para pais e educadores ou, para todos profissionais que operam com diagnóstico e intervenção psicolingüística, que a partir de 8 ou 9 anos de idade e, já no final do primeiro ciclo do ensino fundamental, é importante que estejam atentos quanto aos defeitos de leitura e de escrita das crianças.
A troca de fonemas, ainda nessa fase, reflete, muitas vezes, uma deficiência de ordem lingüística ( e não um déficit necessariamente neurolíngüístico), na formação lingüística inicial (alfabetização e letramento) da criança.
Sabemos que muitas deficiências estão enraizadas na própria pedagogia. Muitos de nossos alfabetizadores em que pesem os anos de experiência, o esforço exemplar, a dedicação ao magistério, têm deficiência de formação. Claro, a má instrução é involuntária. Todavia, traz conseqüências sérias para o processo leitor.
Uma escola que ensina, por exemplo, termos, no sistema lingüístico do português, apenas
5 vogais, estão dando as bases precárias, de ordem cognitiva, para a leitura eficiente, o que acaba por levar o educando à aquisição de uma dislexia pedagógica. Sabemos que são 12 vogais (7 orais e 5 nasais). Vogais são os sons da fala. Vogais não são letras. Vogais são fonemas, isto é, unidades sonoras distintivas da palavra. Vogais têm a ver com a leitura. As letras, que representam as vogais ou sons da fala, têm uma estreita relação com a escrita. Não obstante, a escrita não é espelho da fala. Como se diz, não é necessariamente como se escreve. Não há uma correspondência biunívoca entre fonema ou som da fala com a escrita, com os grafemas. Nos casos em que crianças apresentam, insistentemente, a troca de letras, podemos supor, por exemplo, uma dificuldade por motivação fonológica. Uma informação lingüística ou metafonológica no processo de formação escolar faz diferença na habilidade lectoescritora da criança. Vejamos, por exemplo, os fonemas /t/ e /d/ são consoantes linguodentais. Uma surda (/t). A outra sonora (/d/). Os pais devem estar atentos quanto à articulação desses fonemas:
Estão sendo bem articulados por seus filhos na fala espontânea ou na leitura de textos escolares?
Então, se não estão, que tal um trabalho com as cordas vocais, para que os percebam a diferença quanto à sonoridade ?
É uma hipótese importante. Em geral, quando ocorre esse déficit fonológico, essa hipótese há de ser confirmada na pronúncia ou soletração de consoantes labiodentais, como : /f/ e /v/ e as labiodentais /p/ e/b/.
Os pais, com ou sem formação superior, devem ter o hábito de abrir as gramáticas escolares que, quase sempre, trazem regras pouco claras.
A gramática ensina que “antes de P e B não se escreve N e sim M”, mas não explica nada. Entretanto, se repararmos bem: /b/, /p/ e /m/ são fonemas bilabiais. O fonema /n/ é linguodental. Por isso, devemos escrever M e não N. É, pois, uma regra fonológica. Portanto, uma boa explicação do fenômeno fonético promove a consciência fonológica da criança.
Desse modo, os pais não devem ter qualquer cerimônia para abrir uma gramática ou um dicionário escolar na tarefa coadjuvante de ensinar a língua materna.
Aos filhos, com dislexia escolar, pode um pai ou mãe (ou mesmo um irmão mais velho) abrir a Gramática, na parte relativa à fonologia, e ver o quadro das consoantes da língua portuguesa.
Observará a família, lendo as gramáticas escolares, como são classificadas quanto ao modo e ponto de articulação. Deve articular cada consoante. Olhar para seu filho ou filha. Pedir para que olhe o movimento de seus lábios quando articulam fonemas em algumas palavras do cotidiano (papai, bola, caderno, faca, tarefa etc).
Pedir também que imitem sua articulação é um modo antigo, mas interessante de aprender. Há um ditado latino que diz: a repetitio studiorum mater est (A repetição é mãe do conhecimento). A repetição acaba por levá-los, assim, à consciência dos fonemas.
Um pai ou uma mãe que assim se disponha a ensinar, mesmo não sendo um(a)pedagogo (a) ou lingüisto(a) de formação, poderá, com esse procedimento, ajudar na formação leitora de seus filhos. As famílias têm, pois, um importante papel na formação escolar de seus filhos.
5. Ensino da história da língua materna
Por fim, sempre desconfiemos do que pode estar ocorrendo na formação escolar dos filhos.
Às vezes, a escola deixa de dizer, por negligência ou incompetência, que as letras do alfabeto surgiram, a 3.000 anos, antes de Cristo.
O “a” ou o “A”, minúsculo ou maiúsculo, foram inspirados na “cabeça de um boi”; a letra “b” foi inspirada, por sua vez, numa “casa mediterrânea de teto achatado” e que o “´p” foi motivado, em seu traçado, por “uma boca” e assim por diante. A escola precisa desenvolver essa competência lingüística. Na verdade, quis dizer até aqui o seguinte : a escola precisa devolver à criança a competência lingüística e metalingüística, para que cumpra ( a escola) o papel de desenvolver a capacidade do educando de ler para aprender, de escrever para aprender, de aprender a aprender.
Revelar que a língua é histórica, que seu alfabeto tem origem grega, tem influência hebraica, tem marcas dos signos semíticos e traz também as marcas pictográficas de hieróglifos egípcios, é de extrema importância para o reconhecimento das letras, para decodificação primeira etapa da leitura proficiente.
A história das letras do alfabeto devem fundamentar as aulas de língua materna na educação infantil e no ensino fundamental. Assim procedendo, cedo o professor ou pai desconfiará ou desconfiarão, quando do processo escritor da criança, que um erro na caligrafia pode ser motivado por questão de lateralidade nos traços das letras.
A desconfiança docente ou dos pais servirá como boa hipótese significativa para uma pedagogia compensatória no quadro da deficiência lingüística. Refiro-me a uma pedagogia de ensinar coisas simples. Ensinar bem é ensinar com simplicidade, com objetividade. Aliás, a ciência da linguagem, a lingüística, se caracteriza pela explicação e descrição claras dos fenômenos da linguagem. Vejamos, por exemplo, “p “e “b” como são letras parecidas. Quando a perninhadesce é um “p” , mas quando sobe é um “b”. Subir e descer. Descer e subir. Espaço. Lateralidade. Fácil para os adultos. Grande complexidade lingüística para as crianças na educação infantil e no ensino fundamental.
Uma letra (ou grafema) parecida com um outro signo gráfico, mas com traçado diferente, pode representar, na leitura, um som diferente e, conseqüentemente, trará significado diferente na produção lexical, frasal e textual. Fácil ,não?
Os professores estudaram os fatos da língua. Sabem disso informações da aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem. Mas uma criança aos 9 anos pode não armazenar as informações lingüísticas de forma eficiente.
Quando não se aprende a grafar bem pode ser uma deficiência de percepção espacial, de lateralidade. Pode ser, pois, uma deficiência cognitiva.
6. Desenvolvimento da capacidade de aprender
É preciso que a escola ensine aos educandos como se dão as coisas relativas ao conhecimento da linguagem, como se processa a informação lingüística. E isso serve não só para o ensino da língua materna como também para as demais disciplinas escolares.
Um cálculo como 34 x 76 tem muito a ensinar além do resultado. Há o processo (as etapas de uma operação matemática) que deve ser visto como algo mais significativo no ensino e, por que não dizer, mais significativo, também, no momento da avaliação formativa.
As crianças precisam aprender e apreender essas informações da linguagem, da leitura, da escrita e do cálculo, com clareza e de forma prazerosa, lúdica. Quem sabe, ensina.
Quem ensina, deve saber os conteúdos a serem repassados para o aluno. A escola precisa levar as crianças ao reino da contemplação do conhecimento. Vale o inverso: a escola deve levar o reino do saber às crianças.
Nas ruas, as crianças não aprenderão informações lingüísticas. Farão, claro, hipóteses, extraídas, quase sempre da fala espontânea. É nas escolas, com bons professores, que aprenderão que essas informações lhes darão habilidade para a leitura e para a vida fora da escola. Nos lares, a tarefa de reforço do que se aprender na escola se constitui um complemento importante, desde que os pais se sintam parte do processo. Aliás, a educação escolar, de qualidade, é um dever das instituições de ensino. Doutra, dever, também, compartilhado por familiares e co-responsabilidade dos que operam com os saberes sistemáticos, que envolve a sociedade como um todo.
7. Bibliografia
1. CAMPS, Anna, RIBAS, Teresa. La evoluación del aprendizaje de la composición escrita em situación escolar. Madrid: CIDE/MECD, 2000.
2. DOCKRELL, Julie, MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
3. ELLIS, Andrew W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas, l995.
4. FONSECA, Vitor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem.2ª edição revista e aumentada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
5. GARCÍA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, l998.
6. GATÉ, Jean-Pierre. Educar para o sentido da escrita. Tradução de Maria Elena Ortega Ortiz Assumpção. SP: EDUSC/COMPED/INEP, 2001.
7. GERBER, Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 8. MASSINI-CAGLIARI, Gladis, CAGLIARI, Luis Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas, SP: Mercado de Letras/ALB/FAPESP, 1999.
9. PÉREZ, Francisco Carvaja, GARCIA, Joaquín Ramos. Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
10. SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. Produção de Maria Augusta Bastos de Mattos. 4ª EDIÇÃO. SP: Globo, l99l.
11. TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. Tradução de Beatriz Cardoso. 8ª edição. Campinas, SP: UNICAMP/Vozes, 1996</strong></em></span><em> </em></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-76437869981415052862009-02-01T14:51:00.000-08:002009-02-01T16:35:53.522-08:00<p align="center"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxA1-ORLBfcgoFrxTAmDoO079zbnphmk2NbaMBRx7GuHfDVErmcMQ8j35t73Mj-GLP3_sSMJ1kJKgo0YrP0ew' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p align="center">A todos os que por aqui passam, final de 2008, inicio de 2009.Férias? Para uns sim, para outros menos. Está chegando a hora de retornar e para todos deixo esse lindo <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">vídeo</span> que possa motivá-los a novas conquistas neste ano que iniciamos, cheios de boa vontade em aprender muito mais.</p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-23583770999603419392009-01-21T15:58:00.000-08:002009-01-21T16:07:07.294-08:00<div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SXe3H5k_S0I/AAAAAAAAAGs/veujFG7N2SE/s1600-h/pós+graduação+344.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293901233340238658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SXe3H5k_S0I/AAAAAAAAAGs/veujFG7N2SE/s400/p%C3%B3s+gradua%C3%A7%C3%A3o+344.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:78%;">Pela qualidade apresentada pelo curso de psicopedagogia chegamos aos 30 alunos idealizados pela equipe do Instituto Educar Brasil e Portal Faculdades - A maior prova que um curso pode dar certo é a qualidade das aulas que são proporcionadas pelos professores, entretanto não basta apenas isso, é preciso também, que a turma tenha interesse e participe do processo de construção de aprendizagem. Aqui todos tem muito para ensinar e muito mais para aprender. Por isso escolhemos aprender de forma consciente, com seriedada e entusuiasmo sabendo que a afetividade é a base norteadora do sucesso de qualquer ambiente de aprendizes.
</span>
</div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-26310113494612288362009-01-21T14:42:00.000-08:002009-01-21T15:13:46.931-08:00Atividade de Integraçâo<div align="center">Você sabe que são seus colegas?</div><div align="center"><span style="font-size:78%;">Essa atividade foi apresentada pela Prof. Dra. Patricia Rosa Trapple de Lima</span></div><div align="center"><span style="font-size:78%;">Disciplina: A Psicologia e a Diversidade Humana</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;"></span> </div><div align="left"><span style="font-size:78%;">Você tem 5 minutos para encontrar entre seus colegas alguém que...</span></div><ul><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Aniversaria no mesmo mês que você.........</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Tenha concluído o ensino médio no mesmo ano que você........</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Tenha o mesmo número de letras do seu primeiro nome ........</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Mora próximo a sua casa....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Seja natural da mesma cidade que você....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Mora no mesmo endereço há mais de dez anos....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Tenha ido ao cinema neste final de semana....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Tenha lido um romance neste último mês....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Pratica algum esporte no mínimo uma vez por semana....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Torça para o mesmo time que você.....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Tenha encontrado um namorado(a) novo(a) nos últimos meses....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Gosta da cor azul...</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Não goste de comida italiana....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">esteja preocupado(a) com o curso....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Goste de fazer festa com você....</span></div></li><li><div align="left"><span style="font-size:78%;">Após a dinâmica cada participante comentou o que descobriu de interessante entre seus colegas.</span></div></li></ul><p align="center"> </p><div align="center"><span style="font-size:78%;"></span> </div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-6868059868283776832009-01-10T16:39:00.000-08:002009-01-10T16:51:41.043-08:00Correio PsicoVacaria<div align="center">Tendo a oportunidade de realizar um curso <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">EAD</span></span> oferecido pela <span style="color:#ff6600;"><em>Microsoft Educação- Programa Aluno Monitor</em></span></div><div align="center"><span style="color:#ff6600;"><em><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Projeto</span></span> Parceiros da Aprendizagem</em></span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:78%;color:#000000;">Uma das tarefas é elaborar um jornal com temas livre a partir do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">doc</span></span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Word</span></span>, sendo que seria necessário antes postar o texto referenciando a temática e escolher de dois a três textos dos colegas que tivessem uma relação com o tema principal. Na tentativa de fazer algo que viesse contribuir com nosso aprendizado, elaborou-se um jornal sobre nosso tema <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">psicopedagogia</span></span> contribuinte no processo de aprendizagem trazendo uma reflexão do nosso papel de educador e relacionando o uso do computador como uma ferramenta que contribui no desenvolvimento da aprendizagem do educando. </span></div><p align="center"><a href="http://nilvamichelom.pbwiki.com/f/Jornal_Quinzenal++-+Tarefa+Curso+Aluno+Monitor.doc"><span style="font-size:78%;">Jornal_Quinzenal - Tarefa Curso Aluno Monitor.<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">doc</span></span></span></a> </p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-83309333634566471502009-01-02T15:42:00.000-08:002009-01-03T20:18:21.754-08:00Dinâmicas de Grupo na Psicopedagogia<div align="center"><span style="color:#3333ff;">Dinâmicas de Grupo - Recursos Pedagógicos</span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;">Professora Esp. Fabia Gorete Martins Peron</span></div><p align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287286270351451666" style="WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 128px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SWA22YIZJhI/AAAAAAAAAGc/UBVmfguDscg/s200/12_MHG_060912_VIVER_EMBRATE.jpg" border="0" /><span style="font-size:78%;color:#000099;"><strong> Para que serve a Dinâmica de grupo?</strong></span>
<span style="font-size:78%;">Para treinamentos, em sala de aula, descontrair ambientes, recrutamento e seleção de pessoas. Durante a dinâmica prevalece um ambiente de brincadeira, é onde as pessoas se mostram verdadeiramente e conseguem transparecer as características pessoais e a capacidade ou não de trabalhar em equipe, tem a finalidade de de alocar da melhor maneira possível talentos por vezes escondidos no ser humano.</span></p><span style="font-size:85%;color:#3333ff;">As dinâmicas podem ser :</span>
<ul><li><span style="font-size:78%;">quebra-gelo - integrar e entrosar pessoas desconhecidas</span></li><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Apresentação - as pessoas se apresentam aumentando a integração</span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Animação ou relaxamento - tirar tensões dos participante</span></div></li></ul><p align="justify"><span style="font-size:78%;">Vivenciando a experiência: Duas alunas do curso que já são professoras aplicaram a dinâmica que será citada abaixo e ao lado estará em slideshow o resultado.</span>
<span style="font-size:78%;"><span style="color:#3333ff;"><strong>VOLTANDO A SER CRIANÇA</strong></span></span>
<span style="font-size:78%;">OBJETIVO: Demonstras a importância dos sonhos e das metas</span>
<span style="font-size:78%;">MATERIAIS: uma folha A4 e um lápis para cada participante</span></p><p align="justify"><span style="font-size:78%;">REQUISITOS:Tempo determinado</span>
<span style="font-size:78%;">NÚMERO DE PARTICIPANTES: Não há limitação</span></p><p align="justify"><span style="font-size:78%;">EXECUÇÃO: Cada participante deve desenhar-se na folha. Desenhar balões perto da boca e escrever suas conquistas, perto do coração seus sonhos, perto das mãos uma realização, e perto dos pés um objetivos.</span>
<span style="font-size:78%;">ENCERRAMENTO: Após o encerramento pode ser apresentados os resultados e montar um mural onde os colegas possam fazer uma análise dos resultados</span></p><p align="justify"><span style="font-size:78%;">Busque mais informações em:</span></p><p align="justify"><a href="http://www.umtoquedemotivacao.com/recursos-humanos/dinamicas-de-grupo/dinamica-de-grupo-uma-alternativa-pedagogica"><span style="font-size:78%;">http://www.umtoquedemotivacao.com/recursos-humanos/dinamicas-de-grupo/dinamica-de-grupo-uma-alternativa-pedagogica</span></a></p><p align="justify"><a href="http://www.mundojovem.com.br/subsidios-dinamicas-01.php">http://www.mundojovem.com.br/subsidios-dinamicas-01.php</a></p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-60923118769666865342009-01-02T08:25:00.000-08:002009-01-02T09:26:40.764-08:00O Perfil do educador do Século XXI<a href="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SV5NPC5AQEI/AAAAAAAAAGU/58-HnV5UaPg/s1600-h/collage3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286747933448880194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SV5NPC5AQEI/AAAAAAAAAGU/58-HnV5UaPg/s400/collage3.jpg" border="0" /></a>
<div align="center"><span style="color:#3333ff;">O Perfil do educador do Século XXI</span>
</div><div align="center"><span style="font-size:78%;">José Maria G. de Almeida Jr.</span>
</div><div align="center"><span style="font-size:78%;color:#ff6600;"><em>Artigo utilizado pela professora Fábia G. Martins Peron</em></span>
</div><p align="justify"><span style="font-size:78%;">Nesse artigo o autor faz suas considerações colocando alguns questionamentos como</span></p><ul><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Quem é esse educador?</span></div></li><li><span style="font-size:78%;">Que conhecimentos e aptidões serão necessarias a sua formaçã</span></li><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Que adulto queremos formar com a participação desse educador?
</span><span style="font-size:78%;"><span style="color:#3333ff;"><strong>Por quê?
</strong></span></span><span style="font-size:78%;">Porque a educação é uma extraordinária força cultural que está em perene estado de invenção e reinvenção social. De fato, de tempos em tempos, sobretudo diante de ciclos históricos,- como a atual transição de séculos e de milênios -, a sociedade busca redefinir os pressupostos, os objetivos, os conteúdos e as metodologias da educação. E faz parte integrante dessa busca traçar o perfil do educador ideal, e,conseqüentemente, perguntar que tipo de cidadão queremos formar com esse educador.
O autor destaca os seguintes tópicos:</span></div></li><li><span style="font-size:78%;"><strong>SOCIEDADE EDUCACIONAL E SOCIEDADE EDUCATIVA
</strong>A educação, na sua acepção mais ampla - a antropológica - é tarefa da sociedade como
um todo. Nesse sentido, todas as sociedades humanas, em todos os tempos e lugares - tanto as nãotribais como as tribais - têm que ser entendidas como sociedades educacionais, onde todos os indivíduos e grupos sociais funcionam como agentes educadores - agentes que assistem e modelam o indivíduo humano na direção de uma personalidade e uma cultura.
Toda sociedade humana é educacional, mas nem toda sociedade humana é educativa.
Educacional é gênero, educativo é espécie.
A família, os grupos etários, a mídia e todas as agência sociais, quer deliberadamente ou
não, passam valores, hábitos, costumes e até mesmo conhecimentos. São, portanto, agências educacionais. Mas serão educativas apenas se contribuírem para a formação da pessoa - criança, adolescente, adulto - em conformidade com os valores universais de verdadeiro, belo e bom, tanto no plano individual como no social.</span></li><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;"><strong>UM EDUCADOR PARA O SÉCULO XXI</strong></span>
<span style="font-size:78%;">Esses pressupostos, como se verá a seguir, dizem respeito às finalidades da educação no
entender de educadores do mundo todo, como transmitido, com modificações, por HANNOUN
(1996).
Pressupostos fundamentais: Supõe-se que: - a humanidade seja capaz de operar a felicidade;
- seja positiva a imagem do homem que vai ser formado; - a pessoa humana seja perfectível; - a
pessoa humana esteja capacitada para a liberdade; - a pessoa humana esteja capacitada para a responsabilidade.
Pressupostos instrumentais: Supõe-se que: - a educação seja um processo dialógico; - a
finalidade da educação seja fundamentada; - as estruturas escolares sejam adequadas; - os conteúdos escolares estejam de acordo com a verdade; - a avaliação escolar não seja tendenciosa; - quem ensina seja capaz de ensinar; - quem ensina tenha vontade de ensinar; - a mensagem coletiva possa ser criticamente processada e individualizada por cada educando; - a motivação do educando seja real; -
a competência adquirida seja realizada na prática; - a educação não seja manipulação; - a virtude possa ser ensinada pela vivência.
Entender esses pressupostos é abrir o caminho para a clara definição pedagógica dos
elementos curriculares: objetivos, conteúdos e metodologias - elementos que estão presentes em todas as modalidades e em todos os níveis de escolaridade.</span></div></li>
<li><div align="justify"><span style="font-size:78%;"><strong>A FORMAÇÃO DO EDUCADOR DO SÉCULO </strong></span><span style="font-size:78%;">No que tange à formação pedagógica, recomenda-se maior ênfase nas disciplinas de
fundamentação, como filosofia, antropologia e psicologia da educação, e nas de instrumentação, sobretudo as que dizem respeito aos métodos e técnicas de ensino e de aprendizagem; recomendase, em conseqüência, menor ênfase nas disciplinas próprias do formalismo educacional, como as que são voltadas à legislação, à estrutura e ao funcionamento do ensino nas suas diversas modalidades e níveis.
Quanto à formação de conteúdo, torna-se desnecessário enfatizar que ao educador incumbe
ter domínio pleno sobre sua área de atuação específica - orientação educacional, ciências, música, geografia, educação física, bioquímica, e assim por diante. Contudo, dada a rápida obsolescência que hoje afeta todos os campos de conhecimento, sobretudo os técnico científicos, torna-se igualmente importante, e talvez até mais importante, que o educador tenha amplo e seguro treinamento nas metodologias de aquisição e aprimoramento de conhecimento.
Posto isso, recomenda-se aos educadores brasileiros em geral que tenham pleno domínio
da língua portuguesa, tanto oral como escrita, e que cultivem a norma culta da língua em todas as situações, uma vez que o seu falar e escrever estarão sendo observados como exemplares.
O conhecimento de pelo menos uma língua estrangeira, a ser escolhida, certamente,
entre inglês ou espanhol ou francês, é da maior importância como instrumento que amplia, e muito, a aquisição e o aprimoramento de conhecimentos específicos</span>
</div></li></ul><ul><li><div align="justify"><strong><span style="font-size:78%;">O HOMEM A SER FORMADO NO SÉCULO XXI</span></strong></div></li><li><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Que homem queremos formar para o século XXI?
Queremos um homem que reaja diante da barbárie, e que lute, pacificamente, para reverter o processo de desumanização que nos assalta e assombra.
Não cabem aqui, portanto, de um ponto de vista educacional, considerações sobre
conhecimentos e aptidões a serem adquiridos por esse homem que se quer formar; cabem, tão somente, considerações valorativas: há que se almejar, permanentemente, o verdadeiro, o belo e o bom.
Entender isso é entender que o homem que a educação deve pretender formar para o
século XXI é o cidadão livre, mas com responsabilidade - alguém que seja capaz de resgatar, individual e socialmente, a dignidade da cidadania plena, numa sociedade justa e solidária, e a possibilidade de um planeta pacífico, harmônico e ecologicamente auto-sustentável.</span>
<span style="font-size:78%;">O texto você poderá encontrar na integra em</span></div></li><li><div align="justify"><a href="http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/publicacoes/estnottec/pdf/000026.pdf"><span style="font-size:78%;">http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/publicacoes/estnottec/pdf/000026.pdf</span></a>
<span style="font-size:78%;"></span></div></li></ul>
<p><em><span style="font-size:78%;"></span></em></p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-12067646559989804392008-12-10T11:12:00.000-08:002009-01-01T18:44:53.834-08:00Professora Fábia
<div align="center"><strong><span style="color:#3366ff;">Segundo o Relatório Mundial da Unesco existem quatro eixos fundamentais que devem nortear a educação no séulo XXI</span></strong></div><div align="justify">a) aprender a apreder, (adquirir os instrumentos da compreensão)</div><div align="justify">b)aprender a fazer, (para poder agir)</div><div align="justify">c) aprender a conviver, (a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas)</div><div align="justify">d) aprender a ser, (via essencial que integra os três anteriores, esírito e corpo, inteligência, sensibilidade, senso estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação)</div><div align="justify">Entre as tendências da educação para o século XXI, ganha força em todo o mundo a necessidade de formação de um cidadão solidário.</div><div align="justify">Cabe à educação fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e ao mesmo tempo, a bússula que permita navegar através dele.</div><div align="justify">Os códigos da modernidade definem que uma criança deve aprender para o século XXI. Ela não deve aprender apenas conteúdos, mas habilidades, capacidades, competências.</div><div align="justify"><span style="color:#3366ff;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#3366ff;"><strong>Códigos:</strong></span></div><div align="justify">a) <strong><span style="color:#ff6600;">Primeiro</span></strong>: Todas as crianças devem ter alta competência me leitura e escrita.</div><div align="justify">b) <strong><span style="color:#ff6600;">Segundo</span></strong>: Alta competência em cálculo matemático e em solução de problemas de toda ordem.</div><div align="justify">c) <strong><span style="color:#ff6600;">Terceiro</span></strong>: Saber analisar, comparar, expressar pensamentos.</div><div align="justify">d) <strong><span style="color:#ff6600;">Quarto</span></strong>: Formação política e democrática.</div><div align="justify">e) <strong><span style="color:#ff6600;">Quinto</span></strong>: Capacidade de recepção crítica dos conteúdo e mensagens transmitidos pelos meios de comunicação de massa.</div><div align="justify">f) <span style="color:#ff6600;"><strong>Sexto</strong>:</span> Refere-se à capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo.</div><div align="justify">g) <strong><span style="color:#ff6600;">Sétimo</span></strong>: Relaciona-se à capacidade de localizar, acionar e usar a informação acumulada.</div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SUAxjXyfhKI/AAAAAAAAAFw/ZJ70oSDzxx8/s1600-h/edgar+Morin.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5278273247029200034" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 280px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SUAxjXyfhKI/AAAAAAAAAFw/ZJ70oSDzxx8/s320/edgar+Morin.bmp" border="0" /></a>
<div align="justify"></div>
<div align="justify"><strong><span style="color:#009900;">A professora utilizou na leitura a reportagem da revista Fala, Mestre "A escola mata a curiosidade" de Edgar Morin.</span></strong></div>
Para o Mestre Edgar Morin no Artigo "A Escola mata a curiosidade" instigar a curiosidade da criança é a melhor forma de despertá-la para o saber. ( Fonte: Escola 23 de dezembro de 2003) <p></p>
<p align="justify">Para saber mais sobre o mestre educador Fancês Edgar Moran entre no site <a href="http://edgarmorin.sescsp.org.br/">http://edgarmorin.sescsp.org.br/</a>
"Acredito que o dinamismo do conhecimento científico sustenta um primeiro motor, o da curiosidade inesgotável, inesgotável porque um conhecimento uma descoberta, a resolução de um enigma faz surgir novos enigmas, novos mistérios. A aventura do conhecimento é no stop, porque, quanto mais se sabe, menos se sabe. Não são coisas subtrativas. Quanto mais sábio, mais ignorante." Edgar Morin</p>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-20321033124913839902008-11-04T08:18:00.000-08:002009-01-05T19:31:34.722-08:00TEXTO 1 - MUDANÇASAula Ministrada pela professora Patricia
<div align="justify">TEXTO 01
AFINAL QUE SIGNIFICA MUDAR?
(CONCEITO, DINÂMICA, ESTRATÉGIAS RESISTÊNCIAS)
1. MUDANÇA, CONDIÇÃO DE VIDA
Regra Geral, todos os seres humanos deveriam ser “experts” em questões de
mudanças. Afinal do nascimento à morte, estamos sempre mudando. E se não
tivéssemos capacidade de mudar, simplesmente não poderíamos sobreviver. Tudo na
vida supõe mudança. Mas nós não apenas vemos, como participamos do processo, nós
nem mesmo temos uma teoria confiável sobre mudança social, e, especialmente,
tememos a mudança. Mesmo assim, isso não nos impede de tentar orientar mudanças,
de administrá-las, de provocar sua ocorrência, ou de tentar, com muita freqüência,
bloqueá-las.
Neste texto, pretendemos aprofundar o tema, desde o seu significado, passando
pela dinâmica do processo, pelas estratégias de implantação e concluindo com uma
reflexão sobre por que e como resistimos às mudanças.
Para os dicionários, a palavra mudança é essencialmente um substantivo que
significa “remover, deslocar, tornar-se diferente do que era”, diz por exemplo, o Aurélio
para o Webster, mudança significa “tornar diferente, modificar, adotar uma posição,
curso ou ação diferente. E implica fazer uma diferença essencial, resultando
constantemente na perda da identidade inicial, ou na substituição de uma coisa por
outra”. Já Disraeli, num discurso proferido em 1867 dizia que “a mudança é inevitável”.
Num país progressista, a mudança é constante. E Aldous Huxley, no seu “Admirável
Mundo Novo”, ensinava que “toda mudança ameaça a estabilidade. É outra razão pela
qual relutamos tanto em pôr em prática novas invenções. Toda descoberta em ciência
pura é, potencialmente subversiva; mesmo a ciência deve ser tratada, às vezes, como
um possível inimigo”. E o nosso Camões, em “Rimas”, verifica a universalidade da
mudança ao afirmar: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Muda-se o ser,
muda-se a confiança; Todo mundo é composto de mudança, tomando sempre novas
qualidades”.
O mais categórico e definitivo foi Heráclito (450 a.C.) ao dizer “Nada há de
permanente, exceto a mudança”.
É verdade que o mundo foi estático, nem poderia sê-lo até porque a vida é, em si
mesma um conceito dinâmico. Por isso mesmo, o tema da mudança exerce forte
atração para a maioria dos pensadores: filósofos, teólogos, psicólogos, cientistas
políticos, educadores, pais e mães de família, governantes, empresários, jovens e
velhos, todos são atingidos, de algum modo, pelo fenômeno da mudança e todos estão
perplexos e se sentem insuficientemente preparados para compreender e lidar com o
fenômeno. O Concílio Vaticano II expressou essa preocupação no seu documento
“Gaudium et Spes” (Promulgado pelo Papa Paulo IV em 7 de dezembro de 1965), no
qual ensina: “A perturbação atual dos espíritos e a mudança das condições de vida
estão vinculadas a uma transformação mais ampla das coisas... A própria história
acelera-se tão rapidamente em seu curso, que os homens conseguem segui-la com
dificuldade... Assim, a humanidade passa de uma noção mais estática da ordem das
coisas, para uma concepção mais dinâmica e evolutiva. Nasce daí, imenso, um
complexo novo de problemas que provoca novas análises e sínteses”.
2. VELOCIDADE E PROFUNDIDADE DAS MUDANÇAS
O que é verdadeiramente típico do nosso tempo é que as mudanças ocorrem com
enorme velocidade, penetram em todos os campos e nos atingem em grande
profundidade. E a tendência é de uma clara aceleração e de um impacto cada vez
maior. Bastariam alguns exemplos reais para sentir a extensão, velocidade e impacto
das mudanças:
A) No ano de 1500, uma viagem entre a América e a Europa demorava cerca de três a
três meses e meio, com ventos favoráveis. No presente, uma viagem em aeronave
comercial de velocidade superior (como o Concorde), tirando partido da diferença de
hora legal decola de Paris e chega a Nova York antes da hora legal de partida.
B) Tecnologicamente, seria perfeitamente viável atravessar o mundo, por exemplo,
decolar do Rio de Janeiro e aterrissar em Tóquio, em apenas 20 minutos. Isso pode
ser tecnicamente cumprido, através de um vôo em “nave espacial” tipo Challenger.
E só não se realiza ainda por duas razões que serão superadas a seu tempo: o
custo elevadíssimo e a questão de segurança nas áreas de pouso.
C) A primeira máquina de escrever foi idealizada e construída em 1714, mas somente a
partir de 1864 teve aceitação social, tornando-se um bem de consumo. As
calculadoras de bolso, hoje absolutamente comuns, baratas, levaram poucos anos
entre sua primeira elaboração e sua difusão a nível mundial (três meses após a
NASA ter liberado o sigilo militar imposto ao novo produto, essas calculadoras
invadiram o mercado mundial).
D) Há poucas décadas, as pessoas viviam relativamente ilhadas e tinham bastante
dificuldade na comunicação (dependiam de telefones pouco desenvolvidos
tecnicamente e, mais tarde, do telex, etc.).
Hoje após a produção do Fax, e devido aos satélites de comunicação e aos
progressos da teleinformática, a comunicação é praticamente instantânea,
planetária e muito mais eficaz, a ponto de Ter mudado nossos conceitos de
“distância”.
E) Surgiu um problema sério de “obsolescência”, especialmente no terreno dos bens
eletrônicos em geral. O mais utilizado equipamento, recém-comprado, com certeza,
estará ultrapassado em seis meses e obsoleto, quase inútil, em um ou dois anos.
F) F. Alvin Toffler (Toffler, Alvin “O Choque do futuro”, 1973) oferece uma interessante
análise: mostra que, considerado o período médio de uma geração, os últimos
50.000 anos de vida, o que abrange toda a História e Pré-História , representam um
total de 800 períodos, dos quais tivemos:
• 650 períodos vivendo em cavernas;
• 70 períodos em que inventamos a escrita;
• 60 períodos em que conhecemos a imprensa;
• Quatro períodos em que obtivemos certa precisão na medida do tempo:
• Dois períodos em que temos a utilização dos motores elétricos; um período
atual em que desenvolvemos ou criamos a imensa maioria dos
conhecimentos e bens que utilizamos.
• Em termos de velocidade nos transportes, levamos 7.900 anos para
multiplicar por 50 a média dessa velocidade. Em compensação, para que
essa marca fosse novamente multiplicada por dez, bastaram 22 anos.
• Em termos de conhecimentos, e segundo análise da Academia Nacional de
Ciências dos Estados Unidos, estima-se que a obsolescência da maioria dos
conhecimentos de base científica ocorre num período entre três e cinco anos.
3. CONTINUIDADE E MUDANÇA
Existe uma dialética humana permanente entre a continuidade e a mudança.
Como decorrência, as crises que vivemos são a evidência do conflito dessas duas
forças.
Todo ser humano traz em si duas tendências fundamentais: conservação e
diferenciação. De acordo com a tendência de conservação, nós nos mantemos os
mesmos, enquanto que, pela tendência de diferenciação, nós nos modificamos. Ao
longo da vida, essas duas tendências guardam uma relação, ora com o predomínio
de uma, ora com o de outra, mas as duas sempre atuantes. Basta um breve exame
na vida de uma pessoa para sentir a realidade dessas tendências.
Por um lado, cada um se vê naquilo que mais e melhor o identifica, e assim
percebe como sendo continuamente o mesmo. Eu me percebo a mim mesmo como
um ser em permanente evolução, como alguém que nasceu, cresceu, adquiriu e
adquire características diferenciadas em vários momentos, mas permanecendo
substancialmente o mesmo. Sem isso, eu não teria o sentido de identidade. Existe,
portanto um núcleo fundamental que, psicologicamente, chamamos de “Self”, cuja
alterações levaria a estados patológicos.
Por outro lado, eu também me percebo como alguém que tem mudado continua
substancialmente, em diferentes etapas da vida. O meu eu criança é
fundamentalmente diferente do meu eu adulto, e isto é não só necessário, como
esperado em uma evolução normal. O conjunto de atitudes, valores,
comportamentos, tudo isso se altera ao longo da vida e, mais precisamente, diante
de cada nova situação. A rigor, hoje sou diferente do que fui ontem e até diverso o
instante anterior.
A estabilidade dos sistemas, como o de um organismo vivo, não deve ser
entendida como sinônimo de inalterável, de estado fixo. Ao contrário, para os
organismos vivos, a estabilidade é essencialmente dinâmica. Consiste em manter a
mesma estrutura global, apesar das mudanças. Um bom exemplo ocorre no campo
biológico. O pâncreas substitui a maioria de suas células a cada 24 horas; o
revestimento do estômago se renova a cada três dias e 98% das proteínas do
cérebro são refeitas em menos de 30 dias.
Mas tudo isso ocorre com a preservação da estrutura global do organismo. Os
chamados insetos sociais são outro bom exemplo de atuação sistêmica. Eles
formam e atuam em colônias cujos membros são interdependentes e estão em
contato tão estreito uns com os outros, que todo o sistema parece ser um grande e
único organismo formado por muitas criaturas. As abelhas e formigas não
conseguem viver isoladas, mas “socializadas” em grande número, atuam como se
tivessem uma inteligência coletiva, superior à dos seus membros individuais.
Portanto, nós permanecemos os mesmos, através da continuidade, mas também
somos diferentes através da mudança. O mesmo se aplica às condições mais
abrangentes da vida social. Cada grupo social tem sua continuidade. Ao mesmo
tempo em que se altera ao longo do tempo. Cada época histórica se constrói sobre
o passado, formas determinadas, características no presente e se projeta sobre o
futuro. O mesmo vale, igualmente, para as organizações, em especial, para as
empresas, que também se identificam pela continuidade, ao mesmo tempo em que
sofrem mudanças permanentes. Uma das lições da psicoterapia ensina que tudo
que é de mais, também é de menos. Tanto o apego excessivo a continuidade
individual como o desprezo exagerado pela mesma, são desvios da normalidade. A
incapacidade de mudar ou a impossibilidade de permanecer são ambas reveladores
de uma adaptabilidade deficiente e comprometida. Essa adaptação precária é que
leva os conflitos e às crises. Nas empresas, existe algo paralelo. O medo de mudar
ou a ânsia incontida pela mudança a qualquer preço são sempre sinais de perigo e
mostram um sistema organizacional que, apenas precariamente, consegue se
manter. As formas de resistência à mudança não são mais do que um efeito dessa
precariedade de adaptação. E o gosto pela mudança radical, muitas vezes
prematura e injustificada, é quase sempre a tentativa de encontrar uma solução fácil
diante de realidades incômodas.
4. A DINÂMICA DA MUDANÇA
A dinâmica da mudança começa pelo princípio da homeostase. (Homeostase =
estados iguais). Quando o sistema é perturbado, isto é, fica ameaçado pela perda
de equilíbrio dinâmico entre a situação e a resposta, tende a manter seu equilíbrio,
buscando reduzir o desvio verificado. Isto gera a mudança.
A essência de um processo de mudança sempre apresenta alguns elementos
organizados dinamicamente e que guardam uma relação peculiar:
- uma situação vivenciada, que caracteriza o momento que desejemos considerar;
- um certo padrão de resposta, através do qual nós atendemos às demandas da
situação;
- uma relação de equilíbrio instável (e, portanto, dinâmico) entre a situação e o
padrão de resposta;
- a ocorrência eventual de estimulações que alteram ou a situação, ou o padrão de
resposta, ou ambos.
Toda mudança na sua essência é algo eminentemente pessoal. Para que uma
mudança ocorra na sociedade ou numa corporação, é preciso que as pessoas
sintam, pensem ou façam algo diferente. Mas tanto as pessoas como as instituições
podem responder às necessidades de mudança através de diversos mecanismos.
Entre outras formas usuais, podemos considerar as seguintes:
- “ignorar” o fenômeno (agir como se as mudanças não ocorressem);
- “resistir” (tentar bloquear as mudanças);
- “acomodação” (ignorar ou bloquear até o limite do possível; depois, diante da
realidade, tentar mudar para acompanhar os acontecimentos);
- “planejar” e “administrar” (reconhecer a inevitabilidade da mudança, antecipar
sua ocorrência, planejar sua execução e controlar o processo).
É claro que, dessas quatro modalidades, apenas a última é produtiva e
compatível com as necessidades verdadeiras. As demais formas tendem,
inevitavelmente, ao fracasso.
Ao nível psicológico, e enfocado o indivíduo, podemos estudar as mudanças
reconhecendo a existência de duas ordens de mudança pessoal. A primeira ocorre
dentro de um sistema que permanece inalterado. Ou seja, existe a mudança, mas
ela se encerra dentro do sistema considerado. A segunda ordem, ao ocorrer, muda
o próprio sistema. É um tipo de mudança que provoca outra (s) mudança(s). Parece
que os gregos salvo Heráclito, só conheceram a primeira ordem de mudanças. Para
Aristóteles, mudança é a passagem do potencial para o real e de um modo geral, os
gregos encaram a mudança como a antinomia entre o ser e o vir a ser. Somente
Heráclito percebeu a questão com maior profundidade ao firmar que “toda mudança
é contraditória: logo, a contradição constitui a própria essência da realidade”.
Mas o que, de fato, provoca a mudança? Qual a sua dinâmica básica? Já
mencionamos que o princípio básico está na homeostase. É a iria tendência de
autopreservação dos organismos vivos.
Para entendermos melhor a questão, é conveniente considerar que, em cada
momento considerado, existe uma relação entre a situação vivida e as respostas
com as quais atendemos à demanda dessas situações. Isso caracteriza um
equilíbrio, mas um equilíbrio sempre instável, que poderá ser rompido desde que se
altere a relação Situação – Resposta.
Enquanto essa relação estiver mantida, certamente prevalece a estabilidade.
Quando ela se altera, surge a mudança. Simbolicamente, podemos representar
como sendo S = R a expressão de uma situação de equilíbrio. Mas, a partir do
momento em que as situações se alterem (e podem se alterar, seja por força de
estimulações externas, seja por mecanismos internos), deixa de existir o estado de
equilíbrio. Nesse momento, teríamos S’R. o que representa a perda temporária do
estado de equilíbrio ou a inadequação entre a situação e a resposta. é aqui que a
homeostase opera. Se há perda de equilíbrio, ainda que temporário, surge um
impulso natural no sentido de recuperá-lo. Isto só se torna possível, a partir da
reestruturação interior, vale dizer, através da mudança. A mudança verificada altera
o estado anterior, porém com seus elementos mudados: S’ = R’. refeito o equilíbrio,
este tende a perdurar até que haja nova alteração na situação, quando então nova
mudança deverá ocorrer. Na vida, como as situações se alteram permanentemente,
as mudanças também ocorrem continuamente. Sn = Rn (ou seja existe um processo
permanente de perda e busca de equilíbrio, o que obriga a mudar continuamente).
Vivemos, portanto, um processo dinâmico que se realiza através de mudanças.
Não se pode viver um novo estágio sem Ter por base o estágio anterior. Cada novo
estágio é diferente do anterior, mas é fruto de sua evolução, que já é portadora das
sementes do futuro e que exige um certo grau de amadurecimento para que se
possa iniciar um novo ciclo.
5. OS BENEFÍCIOS DA CRISE
É na passagem de um ciclo a outro, principalmente quando há rupturas de
padrões ou de paradigmas, que as crises se revelam. A crise é sempre uma
evidência de que, ao menos no momento de tais circunstâncias consideradas,
perdemos a capacidade de responder adequadamente às situações. Quanto maior
for a brecha entre a situação e a resposta, tanto maior será a crise.
Por outro lado, toda crise é benéfica. Ela nos obriga a parar de tomar consciência
de que, de fato, estamos vivendo uma inadequação. Essa introspecção acaba por
nos obrigar a rever nossos comportamentos, valores, atitudes, etc, gerando, assim,
alguma forma de reestruturação interior, o que é a mudança na sua perfeita
aceptação. Só se sai de uma crise entrando nela, tomando consciência de seu
desafio, questionando nossas respostas, depurando nossa conduta, buscando
novas formas, e mais adaptativas, de responder às situações. Assim por mais difícil
e doloroso que seja vivenciar uma crise no fundo, ela é benéfica. Ela nos obriga a
mudar, e ao mudar, emergimo-nos mais fortes, melhores preparados, mais
experientes, mais confiantes.
Na vida humana e na corporativa, os momentos mais significativos são
precedidos por crises. Não há como viver sem crise. Mas, enquanto elas se
instalam, são muitas vezes, difíceis de ser percebidas (é aqui onde mais funcionam
as resistências, numa tentativa, às vezes, até inconsciente, de negar a realidade).
Por isso mesmo, as crises geram ansiedade.
Uma forma simples de conceituar a ansiedade é dizer que ela corresponde a um
estado de relativo desconforto psíquico, desconforto este que abala a segurança do
padrão de comportamento em uso.
A pessoa ansiosa vivência o estado de desconforto como se fosse uma ameaça
indefinida, que não conscientiza de onde vem nem para onde vai, mas que é
suficientemente potente para abalar seus padrões. Por isso mesmo, a ansiedade é
benéfica, porque abala os padrões estabelecidos, mas não é um valor absoluto. Ela
só é útil dentro de um certo limiar, dentro de uma faixa de variação, abaixo da qual
ela é fraca e não tem poder de motivação, e acima da qual ela é demasiadamente
forte e deixa de ser motivadora para se tornar disruptiva. Logo, alguma ansiedade é
sempre necessária; pouca ansiedade é impotente, e muita ansiedade é disfuncional.
Outro elemento fundamental para a mudança é o papel da percepção. Afinal, a
insatisfação com o presente é a mola que deflagra a mudança. Mas não basta
alguém saber que tem um problema, é preciso percebê-lo, e mais, que se é parte
dele. Muitas pessoas, mesmo percebendo que têm um problema, tendem a se situar
à parte do mesmo, como se fossem simples observadoras não comprometidas. Em
outras situações, a percepção pode ser distorcida quando se insiste em enxergar
apenas um lado da questão. Ou ainda: pode-se bloquear a percepção através de
mecanismos inconscientes de defesa, como demonstra a psicanálise.
6. ETAPAS DO PROCESSO DE MUDANÇA
O processo de mudança passa por algumas etapas bem características, que são as
seguintes:
A) percepção (já mencionada);
B) mudança de atitude;
C) escolha de caminhos alternativos (análise da mudança que se vai efetuar);
D) decisão pela mudança;
E) implantação da mudança (exteriorização);
F) estabilização (reforço da nova situação).
Voltando a questão da crise, é importante considerar que, em si mesmas, não são
boas nem ruins. Se soubermos aproveitá-las, se aprendermos suas lições, elas nos
revelam seus benefícios. Mas, de um modo geral, o prenúncio de uma crise,
principalmente quando já atingiu um estágio em que não possa mais ser negada, tem
sempre algo de “ameaçador”, porque se trata de um desafio para mudar de algo:
- conhecido para algo ainda desconhecido:
- a que já estamos adaptados para algo a que ainda não estamos adaptados;
- cuja essência e necessidades são conhecidos para algo cuja necessidades e
problemas são ainda ignorados;
- cujo risco é conhecido para algo cujo risco e desconhecido e difícil de estimar.
A ansiedade trazida pela mudança se revela num estado de desconforto
psíquico, que tem muito do receio pelo desconhecido, ou da ameaça percebida (se é
real ou não, pouco importa) face à nova situação, mal configurada e de riscos
ignorados. Portanto toda resistência à mudança é um comportamento defensivo. Mas
nós podemos (e as corporações também podem) aprender a conviver com a crise,
identificá-la, analisá-la e buscar respostas adaptativas e inovadoras. Portanto, nós
temos a capacidade, não de eliminar a ansiedade, mas de conviver com ela e até de
tirar partido de sua ocorrência, (Em psicologia, costumamos considerar dois tipos de
ansiedade: a normal e a neurótica, disfuncional e que desorganiza o comportamento).
Nenhuma pessoa, ou nenhuma instituição se faz adulta sem aprender a superar
suas crises. Mas elas não superam as crises por já serem grandes ou experientes; ao
contrário, tornam-se adultas e experientes a partir de quando aprendem a administrar
as crises.
A mudança, portanto, não precisa ser fruto do caso nem do desespero. Ela não
pode ser planejada, especialmente quando se trata de corporações empresariais, ou de
instituições sociais. Ao invés de apenas reagir, podemos proagir.
Para tanto, em se tratando de instituições, o planejamento da mudança pressupõe
algumas capacidades (todas elas passíveis de serem aprendidas, seja pelas pessoas,
seja pelos sistemas). Precisamos para isso:
1. monitorar o macro cenário de nosso interesse imediato (indagar, metodicamente,
o que está mudando no mundo, no país, no mercado, principalmente em termos
tecnológicos, econômicos, políticos, sociais e culturais);
2. avaliar o possível impacto dessas mudanças (como poderão afetar nosso
negócio, nossa força competitiva etc.), bem como avaliar quando elas deverão nos
atingir (trata-se de um exercício de prospecção, não de adivinhação);
3. comparar a nova situação à situação atual, principalmente em termos de
avaliação de nossos pontos fortes e pontos fracos;
4. antecipar (prever) as prioridades de ação e definir as novas respostas
adaptativas de que necessitaremos
5. a partir daí, definir o que deve ser mudado;
6. preparar um projeto de mudança, implantá-lo e administrá-lo, monitorando
permanentemente seus efeitos;
7. estabelecer “sinais indicadores” da mudança, avaliando os efeitos obtidos e
corrigindo os eventuais desvios;
8. concretiza a mudança, procurar institucionalizá-la, reforçando os novos
comportamentos, de modo que a influência da inércia não seja impeditiva dos novos
procedimentos.
Se a mudança é realmente inevitável, e se estamos sempre mudando, resta indagar:
afinal, por que é tão difícil mudar?
7. RESISTÊNCIA À MUDANÇA
O fato mais desconcertante em relação aos processos de mudança é o conhecido
fenômeno de resistência à mudança. A resistência à mudança é, antes de mais nada,
um fato universal. Todos nós, pessoas e instituições, somos resistentes. O que varia é o
grau da resistência, a forma como a exercitamos e o nível como a revelamos. Mas, no
fundo, como mudar implica necessariamente abandonar o conhecido para aderir o
desconhecido, somos resistentes porque, simplesmente, tememos a mudança. Existem,
é claro, resistências conscientes e inconscientes .
Há várias fontes ligadas à resistência. Embora todas se liguem ao receio da
mudança, algumas origens assumem aspectos particulares. Entre outras, teríamos:
a) a ignorância (falta o carência de informação sobre porque é preciso mudar, sobre
as vantagens da mudança e assim por diante);
b) a insegurança (pessoas inseguras se sentem mais ameaçadas pela perspectiva
de mudança, principalmente se imaginam que não estão preparadas ou habilitadas
para desempenhar seus papéis tradicionais diante das exigências de uma nova
situação);
c) barreiras emocionais (receio da perda de poder, de “status”, ou dos privilégios
anteriormente conquistados);
d) rigidez e inércia (pessoas mais rígidas experimentam maior dificuldade em
mudar, apegam-se mais ao já conhecido, temem o desconhecido).
Como superar essas dificuldades? Não existe nenhuma fórmula infalível, mais existe
uma experiência consolidada que, embora variando para cada caso e cada situação,
serve como referencial.
Em princípio, a forma mais eficaz de minimizar as resistências à mudança é
assegurar uma ampla e aberta participação de todos que serão envolvidos ou afetados
pelo processo na própria formulação da estratégia de mudança. Ou seja, tudo aquilo
que ajudamos a construir, não queremos ver fracassado (o conceito oposto diria que
toda mudança da qual não participamos, em princípio, não é “nossa”, não implica nosso
envolvimento e comprometimento ). Depois, e isto é essencial, se participamos nós nos
sentimos comprometidos com o processo. Nós somos “donos” ou “parceiros” da
mudança.
A idéia de “participação” é bastante abrangente. As pessoas devem Ter a
oportunidade de discutir, tão abertamente quanto o clima organizacional o permita, as
razões da mudança, sua oportunidade, seu processo, seus riscos potenciais
(imaginários ou não) e, naturalmente, as vantagens pretendidas pela nova situação.
A criação de um ambiente em que se legitime a discussão aberta dos “riscos” da
mudança é extremamente positiva. Provavelmente, a maioria das barreiras caíra com a
discussão. Falsas percepções, receios infundados, “ameaças” contra o poder e o
“status” etc, tendem a serem clarificados pelo próprio grupo e, assim, costumam se
desfazer.
Por outro lado, sendo a discussão feita em atmosfera de grupo, naturalmente, criase
uma espécie de solidariedade entre os membros da equipe. Nós nos sentimos mais
seguros quando percebemos que o grupo está aceitando a mudança.
Mas, além disso, treinasse a própria equipe, estabelecendo-se metas objetivos
parciais de mudança definindo papéis e responsabilidades dos membros, e apontandose
uma liderança para o processo.
O oposto disso é planejar e implantar a mudança tomando por base a autoridade de
que tem o poder de criar a mudança. Normalmente, esse tipo de estratégia acaba
gerando novas formas de resistências e induzindo o processo ao fracasso (um dos
erros mais comuns, tradicional razão do insucesso de muitos processos de mudança, é
imaginar que as estruturas organizacionais independem do comportamento das
pessoas. Estruturas, normas, regulamentos, etc, só têm vida efetiva quando
respaldados pelo comportamento).
Existem ainda outros aspectos a considerar. O mais importante é a coerência com a
cultura da organização. Nenhuma mudança tende a dar certo se contrariar ou
desconhecer a cultura da organização.
Por isso mesmo, mudanças muito radicais, ou tentativas de implanta-las num tempo
demasiadamente curto, devem sempre ser evitadas. Somente em casos excepcionais,
quando a crise é muito grave, esse tipo de mudança deve ser tentado. Sob condições
mais normais, o excesso de mudança pode ser tão negativo quanto a sua falta.
Outro aspecto importante diz respeito ao ambiente em que se pretende realizar a
mudança. Antes de mudar, é preciso preparar o ambiente, trabalhando sobre o clima,
sobre as equipes e sobre os indivíduos. Existem sistemas organizacionais que são
propícios a mudanças, mas há outros em que ela será sempre objeto de desconfiança –
para estes, é fundamental Ter preparo adequado do ambiente. De modo geral, em toda
instituição, encontramos pessoas de vanguarda, mais predispostas à mudança. Essas
pessoas serão as pioneiras que criarão um novo modelo. Mas existem, também,
pessoas que formam a classe dos reacionários, dos mais resistentes, Essas, quase
sempre, só vão aderir em último lugar, quando não for mais possível ignorar o novo
estágio. Entre um grupo e outro, existem pessoas, quase sempre a maioria, que
formam a legião dos que observam prudentemente, evitando se posicionar e
aguardando que a mudança sinalize sua eficácia. Só então elas aderem. Por tudo isso
é que o preparo do ambiente passa a Ter grande importância.
Ainda um aspecto nada menor diz respeito ao claro comprometimento da liderança. É
fundamental que o poder sinalize, isto é, comunique sua firme adesão ao projeto de
mudança. Mesmo, e especialmente, nos ambientes mais democráticos. O líder cria um
modelo que tente a ser seguido (e, muitas vezes, imitado) ao longo de toda estrutura.
Ele é o formulador natural da “ visão”, que transmite as pessoas, numa espécie de
antecipação do futuro possível. A “ visão formulada pelo líder (e sua comunicação) gera
o comprometimento de todos. Cria-se, assim, uma comunidade.
11
Por fim um outro elemento diz respeito ao que chama, em técnica de consultoria, de “
ponto de entrada”. Trata-se de responder ‘a seguinte indagação: por onde se deve
iniciar um processo de mudança? De cima para baixo, de baixo para cima, ou é
indiferente? Superando discussões estéreis, podemos afirmar que o melhor “ ponto de
entrada” é aquele onde haja menor resistência e maior conscientização sobre a
necessidade da mudança. Ele exerce o papel de gerador de um novo paradigma de
ação, cria um modelo que tende a se expandir, principalmente quando os demais
setores (pessoas) se derem conta das vantagens da mudança.
8. SOBRE A MUDANÇA SOCIAL
Todas as considerações acima visam, principalmente, ‘as organizações empresariais,
pois nelas a mudança é um imperativo de sobrevivência, indispensável ao crescimento
e ao desenvolvimento. Trata-se, essencialmente, da construção do futuro. Mas também
cabem, com as devidas adaptações, ‘a mudança social e ‘a mudança cultural.
Como já vimos mudança é sempre um fenômeno complexo. Permite (exige) diferentes
abordagens, quer se trate de mudança pessoal, institucional (corporativa), social ou
cultural. Ao nível pessoal, que é a mais essencial de todas as formas, a interpretação
básica não pode deixar de ser de ordem psicológica.
Fonte: MOURA, Paulo C. Construindo o futuro. Rio de Janeiro: Mauad Consultora,
1994</div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-5563094911105065532008-11-01T04:45:00.000-07:002008-11-03T18:33:39.349-08:00Ser psicopedagoga(o) é ser Afetivo<p align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5263654625486472178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 102px; CURSOR: hand; HEIGHT: 114px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SQxB_mx2g_I/AAAAAAAAAEk/mgQXQujNyOE/s320/images.jpg" border="0" /></p> Olá Alunas do Curso de Psicopedagogia: lembrem-se que um profissional verdadeiro precisa entender de amor afetivo por isso indico este texto de Liseane C. Almada Selleti o qual encontrei no site <a href="http://www.padrereginaldomanzotti.com.br/">http://www.padrereginaldomanzotti.com.br/</a>
<div align="center"><strong>O AMOR AFETIVO</strong></div><div align="justify">
O Amor Afetivo é o Amor da expressão pelo afeto, é o amor que sai de nós através de um abraço, de um sorriso, de gestos, atitudes...
Quando o ser humano se sente amado, quando recebe o Amor Efetivo, que é aquele Amor que quem o dá, transmite de uma forma que não pensa em si, pensa somente no outro, pois ele quer o bem para outro, por exemplo: deixa de dormir para estudar com o filho, para dar um remédio, para cuidar do outro, deixa de comer algo para repartir, espera, quer descansar e está pronto para ajudá-lo no que for preciso, um quer comer chocolate e o outro quer pipoca, este perde o seu desejo para fazer a vontade do outro, para ver o outro contente, e esta alegria é sua também.
Vale lembrar, que quando a pessoa expressa o amor dessa forma, o inconsciente sempre responde que a mais feliz é aquela que amou e não a que recebeu o amor, claro que esta também se alegra, mas a nível de satisfação é maior naquela que o transmitiu.
E assim este que expressa o AMOR EFETIVO, gera no que recebe um desejo de retribuir, e este em primeiro lugar vai responder com o Amor Afetivo, ele vai expressar pelo afeto, pelo abraço, sorriso, beijo, gestos, o contentamento que sentiu ao SER AMADO PELO OUTRO. Ninguém consegue ficar indiferente ao Amor, a indiferença existe quando alguém não está se sentindo amado.
Então se você quer sentir-se amado DÊ AMOR, para RECEBER AMOR.
O EU PESSOAL que é aquela dimensão que existe no momento da concepção, contém em si todas as capacidades para Amar, para doar-se, é PRÓPRIO dele querer amar, querer fazer o outro feliz, mesmo que lhe custe algo, e este custo traz recompensas, traz satisfação, traz plenitude, alegria.
Quando uma pessoa aborda o seu inconsciente e pede-se a ela que veja o contexto da sua concepção, ela se vê recebendo qualidades, potencialidades de uma LUZ que transmite muita paz, e um grande amor. Após o encontro dos gametas, o EP entra no zigoto, que é o resultado do encontro do óvulo com o espermatozóide, com o desejo único de AMAR.
Este EP está dentro de mim e de você, por isto podemos amar, por isto somos capazes de Amar, somos capazes de nos sacrificar pelo outro.
Amar é o sentido primeiro da nossa existência, e não existimos para receber Amor, também, mas o receber é conseqüência da nossa atitude de Amar.
Portanto, a afetividade é a expressão do amor Efetivo, através do afeto, que são nossos gestos de amor, carinho, ajuda, acolhida, perdão, gratidão, bondade, generosidade, compreensão, são estas e outras as várias formas desse amor sair de nós.
Se queremos nos sentir amados devemos amar por primeiro, para despertar o amor no outro. Esta é a nossa maior e primeira capacidade que carregamos dentro de nós.
É a capacidade de Amar que nos capacita a sermos grandes pessoas, inclusive, noutros aspectos de nossa existência. A grandeza, a profundidade de uma pessoa se mede e se dá pelo quanto ela ama.
Se ela não ama, o seu inconsciente bloqueia a sua inteligência, a sua liberdade, a sua expressão, o raciocínio e como conseqüência esta pessoa não vai para frente. Ela se amarra. Vive numa constante angústia, medo, insegurança. O inconsciente dela a boicota porque não está vivendo de acordo com o que o seu EP pede, deseja e quer.
A nossa saúde física, emocional e espiritual depende do nosso amor, do amor que damos, não do que, recebemos, claro, que receber é importante e nos faz bem, mas o faz se nos sentimos merecedores de recebê-lo por havermos dado .
Quem não dá amor, se deprime, sente-se num vazio existencial, falta sentido para viver.
Em resumo, o Amor efetivo é o amor em potencial que carregamos, como a semente que carrega a árvore e os frutos dentro dela, assim nós carregamos o AMOR.
E O AMOR Afetivo é a expressão do Amor efetivo, através dos nossos gestos.
Então, somos capazes de Amar! Convido a você a permitir amar para ser amado.
A solução está no seu QUERER.
</div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-58463820960301316132008-10-31T16:08:00.000-07:002008-10-31T16:16:32.913-07:00Psicologia e Diversidade HumanaEm 31 de outubro de 2008, a turma contou com a presença da professora Dra. Patricia Rosa Naple Lima, com a disciplina de Psicologia e a Diversidade Humana. para entender um pouco mais sobre esse assunto fomos buscar um texto escrito por Maria João Oliveira e que está postado no blog: <a href="http://psicob.blogspot.com/2008/01/diversidade-humana.html">http://psicob.blogspot.com/2008/01/diversidade-humana.html</a>, cabe ressaltar que respeitamos o testo que está no endereço acima na sua integra como mais uma fonte para ampliar nosso conhecimento.
<div align="justify"><a href="http://psicob.blogspot.com/2008/01/diversidade-humana.html">Diversidade Humana</a>
Define-se o ser humano como sendo um ser complexo dotado de bastantes capacidades, contudo e apesar de sermos “idênticos” em muitos aspectos, em muitos mais somos distintos pois existe no ser humano uma diversidade a nível biológico, cultural e individual.Somos biologicamente diferentes uns dos outros porque temos um genoma que varia de pessoa para pessoa (excepto em gémeos homozigóticos, que são aqueles que resultam do desdobramento do ovo). A passagem da informação genética dá-se de pais para filhos e os agentes responsáveis são, efectivamente, cromossomas (longos filamentos enrolados, constituídos quimicamente por ADN), genes (segmento de um cromossoma a que corresponde um código genético) e ADN (ácido desoxirribonucleico, constituído por duas cadeias enroladas que são compostas por quatro bases azotadas, a timina, a guanina, a citosina e a adenina).Por conseguinte podemos afirmar que a informação genética transmitida vai ser diferente em todos os seres vivos, excepto o caso que já mencionei e por tal somos todos geneticamente diferentes uns dos outros.O ser humano é também diferente no que se relaciona com o seu cérebro. Os nossos cérebros são fisicamente diferentes uns dos outros, no entanto o processo de individuação ultrapassa as definições genéticas, porque as experiências vividas pelos indivíduos desde as intra-uterinas como ao longo da sua vida marcam as estruturas do cérebro, fornecendo assim a singularidade. Podemos também dizer que somos dotados de uma diversidade cultural, sem a cultura, sem as possibilidades de desenvolvimento que nos proporciona crescer num contexto cultural particular, seríamos seres incompletos, inacabados. Nascemos, crescemos e vivemos em contextos socioculturais muito variados. É nestes que se desenvolve, em interacção uns com os outros e com os diferentes ambientes e situações a aprender, a capacidade de criar e de transformar subjacente ao processo de adaptação.O processo de integração numa sociedade e cultura particular, indispensável para todos nós, faz com que a diversidade cultural, dos contextos socioculturais onde nos inscrevemos, se traduza em formas distintas de estar, pensar, de ser e de nos comportarmos.Por último e, na minha opinião, o mais importante é a nossa diversidade a nível individual. Sobre isto nós responderíamos, à priori, que sim, que todos somos diferentes e no que diz respeito ao foro pessoal a diversidade ainda se torna mais visível mas, o que maior parte de nós não tem noção sequer é que é essa mesma diversidade que se torna muito importante para a nossa adaptação e para o respeito e compreensão que devemos ter pela diferença.Nós somos seres autónomos e auto-determinados, porque somos capazes de escapar tanto a uma determinação biológica como a uma determinação sociocultural. A influência das práticas e dos significados socioculturais interage com a singularidade do nosso corpo, do nosso ponto de vista e da nossa experiência do mundo. É nesta dimensão pessoal, que é construída sempre com referência a um certo contexto, que se enquadram os significados e valores que atribuímos às pessoas e às coisas.Então, e por tudo isto que mencionei, somos diferentes sim e a vários níveis como é perceptível, mas, agora a pergunta que paira na cabeça das pessoas é: “Qual a importância e as respectivas vantagens da diversidade humana?”Ora bem, sermos diferentes traz vantagens inerentes sendo uma delas a aceitação pelo o que é diferente, nem sempre isto acontece, é verdade, mas pelo menos deveria acontecer. O que eu quero com isto dizer é que, ao vermos as diferenças entre nós passamos a estar mais aptos para aceitá-las, respeitá-las porque, como todos nós bem sabemos, existem determinados grupos, minorias como imigrantes, homossexuais, pobres que são alvo de desrespeito pela diferença. Agora as coisas são diferentes, não quero com isto dizer que agora já não há qualquer tipo de desrespeito, porque há, mas é menor. São cada vez mais comuns os estudos e os textos científicos onde se procura incluir saber sobre populações diversas, mas não basta incluir a diversidade nos estudos porque é preciso que estes sejam sensíveis à população que estudam e que evitem formas de “imperialismo cultural”, onde é imposta uma visão estranha a essa população.Para desenvolvermos as nossas capacidades e potencialidades enquanto seres humanos autónomos e livres, necessitamos de crescer e de viver em meios que nos permitam exercer e praticar essas capacidades de autonomia e de liberdade; precisamos de nos sentir apoiados e desfiados, compreendidos e respeitados. Por tal, outra vantagem da diversidade humana é mesmo tornar um mundo mais justo e igual, sendo esta última palavra que mencionei estranha, pois pessoas diferentes e mundo igual será incompatível, pensam muitos, mas não, porque é com essas diferenças todas juntas, com a sua aceitação, respeito, compreensão e aprendizagem através das mesmas que nós conseguimos viver melhor numa sociedade integrante. Quanto mais forem as diferenças mais são os valores por nós adquiridos através delas, maior vai ser a nossa capacidade de aprender e interiorizar o conceito de justiça.O problema não está nas diferenças entre cada um de nós mas sim na incapacidade que, muitas vezes temos, em torná-las semelhanças.Fontes:Livro de Psicologia B, Ser humano, 1ª parte
Publicada por psicob em <a class="timestamp-link" title="permanent link" href="http://psicob.blogspot.com/2008/01/diversidade-humana.html" rel="bookmark">0:11</a> <a title="Enviar a mensagem por correio electrónico" href="http://www.blogger.com/email-post.g?blogID=7306981883943429278&postID=7783888783044644911"></a><a title="Editar mensagem" href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=7306981883943429278&postID=7783888783044644911"></a>
Autores <a href="http://psicob.blogspot.com/search/label/12.%C2%BA%20B%20%20%20Maria%20Jo%C3%A3o%20Oliveira" rel="tag">12.º B Maria João Oliveira</a>, <a href="http://psicob.blogspot.com/search/label/Diversidade%20Humana" rel="tag">Diversidade Humana</a> </div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-39457169966227233452008-10-27T19:00:00.001-07:002008-10-27T19:00:38.629-07:00Tocando em Frente- Almir Sater<a href="http://www.youtube.com/watch?v=1QjtpNfdFwE" target="_blank" rel="nofollow">http://www.youtube.com/watch?v=1QjtpNfdFwE</a>
Para que tenhamos coragem de seguir em frente apesar de...Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-57583089855463778632008-10-24T18:43:00.000-07:002008-10-24T18:49:19.672-07:00A EDUCAÇÃO INCLUSIVA<div align="center"><span style="color:#cc0000;"><strong>TEMA: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Um meio de construir escolas para
todos no século XXI.</strong></span></div><div align="center"><strong><span style="color:#cc0000;">Por: NEIVA LUZ ANDRIGHETTI</span></strong></div><div align="center"><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong> </div><div align="center"><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong></div><div align="center"></div><div align="justify"><strong><span style="color:#cc0000;">Resumo da obra e crítica da resenhista:
A autora neste artigo fala sobre a diversidade no campo da educação inclusiva como um meio de expandir a educação de qualidade a todos e não somente à educação especial. Para reforçar essa idéia de inclusão ela cita Ballard(1997),que diz: “todos os alunos têm o mesmo direito a ter acesso a um currículo culturalmente valioso e em tempo completo, como membros de uma classe escolar e de acordo com sua idade.”
Ela expõe como surgiu a inclusão e os movimentos que ocorreram para que ela acontecesse de uma forma mais abrangente e significativa.
Sanches cita como primeiro passo importante para a inclusão o movimento ocorrido nos EUA chamado “Regular Education Iniciative” cuja proposta era que “todos os alunos, sem exceção, devem estar escolarizados na classe de ensino regular, e receber uma educação eficaz nessas classes.”
A partir desse movimento, outros vão surgindo em outros lugares e assumindo mais tarde um caráter internacional, amparados inclusive por órgãos como a UNESCO e o UNICEF.
A autora cita também as outras reuniões importantes que aconteceram como a Convenção dos Direitos da Criança realizada em Nova York em 1989; a Conferência Mundial de Educação para Todos em Jomtiem na Tailândia(1990); a Conferência Mundial sobre “Necessidades Educativas Especiais” em Salamanca(Espanha) em 1994 e o Fórum Consultivo Internacional para a Educação para Todos, de Dakar, no Senegal em 2000. Sánchez destaca a Conferência de Salamanca como um movimento decisivo para a Educação Inclusiva em todo o mundo.
De acordo com o que foi estabelecido nestas conferências, as escolas deveriam acolher todas as crianças indistintamente de suas condições sociais, culturais , raça ou mesmo as condições intelectuais etc, sendo que para isso, teriam pela frente o desafio de realizar um trabalho que atendesse a todos independente de suas limitações. Estes aliás são itens proclamados pela Declaração que vão desde o reconhecimento dos direitos à educação, os direitos dos PNEE freqüentar escola regular, o respeito às diferenças, a responsabilidade da escola na oferta de condições adequadas ao ensino de qualidade e a escola ser o meio onde todas as discriminações devem ser combatidas em função do bem estar e integração de toda a comunidade escolar.
A Declaração estabelece também, como nos coloca a autora dez recomendações importantes para todos os países desenvolverem para a eficácia da educação inclusiva. Pode-se dizer que essas recomendações funcionam como objetivos que os países assumiram em função da educação inclusiva e qualificada. Resumindo as ações dessas recomendações para o desempenho da educação , a aplicabilidade, o respeito ao diferente entre outros, citamos: “ requerer, aplicar, reconhecer, realizar,proteger, assumir, dedicar, aceitar, concluir e reiterar.” Todas estas ações estão bem exemplificadas neste artigo e abrangem itens importantes a serem observados com referência não somente aos PNEE mas a todo e qualquer tipo de discriminação, quer social, cultural, racial ou econômica.
A autora reforça ainda que dentro dessa mesma linha de defesa por uma educação inclusiva, o “Informe à UNESCO” realizado pela Comissão Internacional, sobre a Educação para o século XXI, presidido por Delors(1996) segue na mesma linha dos movimentos anteriores e reforça a importância de pautar a educação conforme os quatro pilares básicos que são: “Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver juntos e Aprender a ser.”
De acordo com a linha de pensamento que a autora desenvolve, a educação inclusiva com qualidade e eficácia para todos indistintamente está sustentada na premissa de que a escola deve ter a competência para atender a todos os alunos independente de serem portadores de deficiência ou não. Para reforçar esse entendimento a autora faz a seguinte citação: “Dito de outra forma: que todos sejam cidadãos de direito nas escolas regulares, bem-vindos e aceitos; formem parte da vida daquela comunidade escolar; e sejam vistos como um desafio a ser avançado (Booth & Ainscow/ 1998; Jan Pije, Meijer e Hegarty, 1997; Udistsky, 1993).”
Partindo da educação inclusiva como um desafio, há um longo caminho a se percorre em função do sistema de ensino e da formação dos professores e de todos os profissionais envolvidos na educação na busca de novas alternativas que contribuam para que se mude a idéia de educação como integração para uma educação de inclusão e para comprovar essa importância a autora estabelece um paralelo entre as ações da integração com as ações da inclusão o que nos mostra o profundo significado da ação inclusiva.
VI - Recomendações:
Recomenda-se a leitura do texto “A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI” a todos os profissionais da educação, desde a educação infantil até o nível superior para que compreendam a importância da mudança de paradigmas no sistema educacional e para que os professores enquanto educadores e profissionais adotem uma nova postura frente às diversidades existentes no contexto educacional e procurem estar sempre atualizados e com competência para promoverem ações diferenciadas e qualificadas para uma “transformação da visão de integração para uma visão de inclusão”
Todos devem estar comprometidos para que a inclusão aconteça com eficiência e para que isso ocorra é importante que haja uma reflexão profunda sobre o atual sistema educacional e sobre a forma de pensar dos educadores.
</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong></div><div align="justify"><span style="color:#cc0000;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#cc0000;"><strong></strong></span></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-87018416061470683582008-10-24T13:14:00.000-07:002008-10-24T13:36:22.517-07:00DESAFIOS HISTÓRICOS DE SUPERAÇÃO<div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5260817741754788946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 260px; CURSOR: hand; HEIGHT: 44px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_1CQRYEhZQO0/SQIt3PVd7FI/AAAAAAAAACI/IRXgh0W7YKQ/s320/cabecalho1.gif" border="0" />
<strong>FACULDADES
INSTITUTO EDUCAR BRASIL
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL </strong></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong>Selecionamos aqui algumas resenhas escritas pelas alunas que participam da pós graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional</strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong></strong></div><div align="left"><strong>Tema: DESAFIOS HISTÓRICOS DE SUPERAÇÃO</strong></div><div align="justify"><strong>Por: DAIANE PORTELA IENCEN </strong><strong>
<span style="font-size:85%;">Os autores Mariuza Guimarães e Antônio Carlos Osório abordam a questão da inclusão escolar e sua complexidade. Mostram que professores, ano após ano, dizem não ter o preparo necessário para trabalhar com os alunos com deficiência, que sempre foram tratados de forma excludente. Acreditam que para melhorar a visão sobre o discurso da “Educação para Todos”, é importante ter Michel Foucault como referência, que diz que o método deve se formar, visando às necessidades metodológicas para o desenvolvimento do trabalho investigativo sobre a normalização da prática pedagógica e a formação do conceito de inclusão.
Entende-se por normalização, a submissão das pessoas às regras preestabelecidas pela escola ou outras instituições sociais. A inclusão ganha força com a Conferência Mundial de Educação Para Todos (Tailândia), que tem a educação como a principal forma de promover a igualdade. Nesse sentido, a escola percebe que precisa ter nova postura, visando junto ao Poder Público, as condições necessárias para atender as crianças com deficiência que aumentam a cada ano nas escolas, De acordo com Foucault, apontado pelos autores do artigo, é indispensável a realização de um estudo profundo que aponte algumas verdades com base na Ciência, compreendendo assim as práticas sociais e pedagógicas que normalizam e conceituam a inclusão.
Com a Conferência Mundial de Salamanca (1994), foram realizados alguns questionários encaminhados às secretarias estaduais de educação, que comprovam a existência da exclusão como referencial, sujeitando os professores ou a própria sociedade a reproduzir essa referência nas práticas sociais.
È difícil não agir de forma excludente, pois a sociedade nos induz a ter esta prática. É mais fácil esconder-se das discussões, das responsabilidades ou então ignorar os problemas e as dificuldades e deixá-los para os outros enfrentarem, pois afinal de contas, os outros estão preparados para trabalhar com a inclusão, pois estudaram e se especializaram. Contudo, acredita-se que estes especialistas devem servir de grande apoio aos professores, para que se sintam mais confiantes em seu trabalho de educador.
O processo educacional deve ter a participação de todos os integrantes da escola, inclusive da equipe administrativa e pedagógica, para que a escola não seja vista como fragmentada. Todos os trabalhadores da educação devem refletir sobre sua prática pedagógica e suas convicções, procurando evitar as várias formas de exclusão, como a evasão e a repetência, criando uma nova relação de saber-poder.
VI - Recomendações
Recomenda-se o texto: Desafios Históricos de Superação, a todos que tenham interesse em compreender a importância da inclusão, tanto na família, na escola e na sociedade. É importante que todos saibam como é necessário respeitar e entender as mais variadas diferenças existentes muito próximas de nós, para que saibam também qual a forma certa de agir, tendo como base as Conferências realizadas sobre o assunto.</span></strong><strong></div><div align="justify">
</div><div align="justify">
</strong></div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8458401628339318371.post-55275911829893357062008-10-23T14:58:00.000-07:002008-11-02T12:45:29.004-08:00INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUÊ<div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">RESENHA
<strong>Tema:INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUE?
Por Rosane Inês de Rossi Lisboa
</strong>A educação inclusiva é uma prática recente e ainda iniciante em nossas escolas. Segundo Mantoan, a inclusão é produto de uma educação plural, democrática e transgressora. Ela provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno. O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que não tem uma identidade fixada em modelos ideais.
O direito à diferença nas escolas nos permite conhecer a riqueza da experiência da diversidade e do convívio social, reconhecendo as diferenças culturais, a pluralidade das manifestações intelectuais, sociais e afetivas. Segundo Santos (1995), nem tudo deve ser igual, assim, como nem tudo deve ser diferente. É preciso que se tenha o direito de ser diferente quando a igualdade descaracteriza e o direito de ser igual quando a diferença inferioriza.
A Constituição Federal garante a todos o direito à educação e acesso à escola. Portanto, toda escola deve atender aos princípios constitucionais sem excluir nenhuma pessoa em decorrência de sua origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência, etc.
A escola comum é um dos ambientes mais adequados para garantir o relacionamento entre os educandos, com ou sem deficiência e de mesma idade cronológica, beneficiando o desenvolvimento cognitivo, social, motor e afetivo dos alunos em geral.
Maria Teresa Mantoan (2006, p.30), afirma que para os defensores da inclusão escolar, é indispensável que os estabelecimentos de ensino, eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados, que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, todavia sem discriminações.
A inclusão tem causado impacto na maioria das escolas, em especial quando se entende que incluir é não deixar ninguém de fora da escola comum, ou seja, ensinar a todas as crianças indistintamente. A escola se sente ameaçada. Novos saberes, novos alunos, outras maneiras de resolver problemas e de avaliar a aprendizagem.
A escola tradicional resiste à inclusão pela sua dificuldade de atuar diante da complexidade, da diversidade e da variedade do que é real nos seres humanos. A escola trata as diferenças em categorias como: deficientes, carentes, comportados, inteligentes, hiperativos, agressivos e tantos mais.
Partindo desse contexto, é necessário que não se criem modalidades de ensino diferenciadas, de espaços e de programas segregados, para que alguns alunos possam aprender. Todos têm o mesmo direito de desenvolver em si a aprendizagem.
Portanto, a inclusão é uma oportunidade para que os alunos, pais e educadores demonstrem não só suas competências, mas também seus poderes e suas responsabilidades educacionais. A educação inclusiva propõe uma escola única para todos. Para muitos alunos, é o único espaço de acesso ao conhecimento. È o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolverem e de se tornarem cidadão.
A contribuição da inclusão também diz respeito a questões importantes e urgentes como a reestruturação das condições atuais da escola, atualização e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, além de um esforço comum a toda comunidade escolar no sentido de responder às necessidades e especificidades de cada ser humano.
<strong>Recomendações
</strong>Recomenda-se o texto “Inclusão Escolar: Por quê?”, a todos que tenham interesse em conhecer o processo da educação inclusiva. Faz-se necessário, principalmente, aos profissionais do campo da educação, por estarem envolvidos no processo de ensino aprendizagem de indivíduos com dificuldades e necessidades especiais.
ROSANE INÊS DE ROSSI LISBOA</div>Nilvahttp://www.blogger.com/profile/15877675092930505178noreply@blogger.com0